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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Gênesis 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 14
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 14 - Nossa existência é marcada por resoluções de problemas; pois, desafios constantes surgem a qualquer momento na vida!

Como o coração humano se corrompeu com o pecado, as pessoas se tornaram mais agressivas do que passivas, mais briguentas do que pacíficas, mais vingadoras do que perdoadoras, mais desumanas que humanas, mais ambiciosas que generosas, mais egoístas que altruístas. Nisso reside o princípio de todas as guerras e responde o porquê das nações sempre estarem em tensões.

Escolhendo lugares próximos a Sodoma e Gomorra, Ló colocava em risco sua família. O pior aconteceu: Numa das guerras entre os povos da região, toda a família de Ló foi saqueada e levada cativa (Gênesis 14:1-12). Ló perdeu tudo! Nossas escolhas têm consequências; entretanto, muitas vezes a ambição cega nossos olhos a elas, até percebê-las durante a dor.

Ao saber, Abrão tomou providências; e, pela fé, confiando em Deus, conseguiu reverter as consequências. Sua atitude abençoou também aos pagãos, a tal ponto do rei sodomita procurá-lo oferecendo-lhe recompensas; todavia, ele se negou recebê-las. Sua rejeição foi a forma dele testemunhar de sua fé em seu Deus (Gênesis 14:13-17, 20-24).

Temos muito que aprender a crescer espiritualmente com Abrão. Além de lutar por seus familiares, resolver um problema para povos pagãos e testemunhar do Deus Altíssimo, seu encontro com Melquisedeque, rei de Salém, a quem ele entregou o dízimo de tudo, é bastante significativo (Gênesis 14:18-20).

O lugar de Melquisedeque é associado a Jerusalém (Salmo 72:2). Entretanto, “nada se sabe de sua família e origem. Sua aparição e seu desaparecimento súbitos como rei-sacerdote são retomados no NT e compreendidos como um tipo de Jesus, o verdadeiro Rei-Sacerdote (Hb 7:1-15... Abrão reconheceu as bênçãos de Deus e devolveu um décimo ao representante de Deus, a quem ele claramente reconhece como tal. A prática de dizimar com fidelidade não foi uma inovação posterior da lei (Lv 27:30-33; Dt 14:22-29), mas um princípio enraizado na natureza do Senhor. Por ser dono do universo e doador de bênçãos, Ele verdadeiramente merece a expressão de fé e gratidão do Seu povo” , comenta a Bíblia Andrews.

Cresçamos em fé como Abrão! Sejamos fieis a Deus! Confiemos nEle para testemunharmos dEle em todo tempo a todas as pessoas!

Amadurecimento é essencial ao reavivamento! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

terça-feira, 29 de abril de 2025

Gênesis 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 13
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 13 – Nossa vida é marcada por escolhas, na maioria das vezes escolhemos mal. Somente com Deus nossas escolhas serão boas. Há muito que aprender nesse texto!

Ur dos Caldeus era um lugar bem desenvolvido, de onde Deus chamou Abrão (Atos 7:2-3). O chamado foi renovado por Deus em Harã (Gênesis 11:31), confirmado em Siquém (Gênesis 12:7), e de novo em Betel (Gênesis 13:14-17) e mais duas vezes em Hebrom (Gênesis 15:5-18; 17:1-8).

Ur dos Caldeus era um lugar próspero, assim como Harã. Parece que Abrão só avançou além de Harã quando foi novamente chamado por Deus. Até Harã ele estava com toda sua família, a qual Josué 24:2-3 informa que “prestavam culto a outros deuses”. “Até então, Deus lidara com toda a raça adâmica, que agora se afundava numa idolatria universal. Deus, então, seleciona um pequeno braço do grande rio por meio do qual, por fim, purificará o próprio rio” (Merril F. Unger).

Em Gênesis 12 vemos que além de não consultar a Deus, se devia ir ao Egito em busca de alimentos para sua família, servos e animais, Abrão mentiu e sofreu algumas consequências; só não sofreu mais porque Deus entrou em cena e “livrou a pele dele”. Deus atua apesar de nossos erros; e nos redireciona quando reconhecemos onde falhamos e decidimos retornar ao lugar de onde não deveríamos ter saído.

Abrão engatinhava na fé; estava sendo moldando e levando à maturidade. Após ser mandado embora do Egito devido a repreensão de Deus ao Faraó, sua fé amadureceu. Ele, que havia errado em levar a parentela que deveria ter deixado para trás, precisava resolver essa questão porque enfrentava dificuldades com os pastores de Ló, seu sobrinho (Gênesis 13:1-18).

Há certos problemas que só se resolvem com fé, confiando na condução de Deus. Abrão aprendeu com dificuldades. Então, primeiro deixou Ló escolher sua região, escolha esta feita pela vista, rumo ao declínio espiritual; Abrão, foi ao outro lado, dependendo de Deus. Escolher pela fé é um desafio para nós; porém, ao fazê-lo, a espiritualidade decola!

Independente de Deus, nossas escolhas são falhas. Com visão limitada para saber o que realmente é bom para nós, só Deus sabe do que realmente nos encherá o coração de satisfação diante de qualquer situação! Confiemos!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Gênesis 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 12
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 12 – A história de Abrão inicia em Gênesis 11. Após encerrar a genealogia de Jafé e Cam, Moisés enfatizou a descendência de Sem.

Dali para frente “os semitas ocupam o ponto culminante, e a atenção concentra-se em Héber (10:21, 24-25), de quem os hebreus (heb. ibri) tomaram nome. Esse ancestral de Abraão antecede os patriarcas dos judeus, sobre quem está o foco da segunda metade de Gênesis”, explica Eugene H. Merrill.

“Héber inclui todas as tribos árabes (10:25-30), bem como os israelitas (11:16-26), ismaelitas, midianitas (25:2) e edomitas. O nome Héber (‘o outro lado’) denota ou (1) os que vieram do ‘outro lado do Rio’ (Eufrates), i.e., Harã (Js 24:2-3), ou (2) os ligados a Habiru (´Apiru), bem conhecido por registros arqueológicos”, amplia Merrill F. Unger.

Sendo descendente de Sem, um dos filhos de Noé, primogênito de Terá, Abrão herdaria legalmente privilégios e responsabilidades patriarcais de um clã. Casado com Sarai (estéril), o casal residia tranquilamente em Ur dos Caldeus, norte da Mesopotâmia; onde recebeu a visita de Deus que pediu para deixar o comodismo e a segurança palpável em troca de impressionantes promessas.

Atendendo ao pedido, com 75 anos de idade, Abrão tomou seus pertences, deixou a cidade de Harã e partiu na direção indicada. Ao chegar em Canaã percebeu um problema de grandes proporções que o fez buscar ajuda imediata no Egito, não em Deus (Gênesis 12:1-9).

Dificuldades surgem quando se decide seguir os planos de Deus neste mundo perverso. Neste mundo que jaz no maligno (1 João 5:18) tudo conspira contra nossa confiança em Deus! A perseverança caracteriza o fiel (Apocalipse 14:7).

Abrão ergueu a cabeça, pensou positivo, enfrentou a crise, elaborou um plano, analisou os prós e contra, agiu rapidamente como orientaria qualquer Coaching para o sucesso. Contudo, Abrão fracassou. Não deu tudo errado. Sarai foi alvo de cobiça do Faraó, como sendo irmã sua irmã; porém, Deus interferiu e nada aconteceu a Sarai. Por conseguinte, Abrão que era respeitado, foi expulso e pago para sair do Egito. Retornou ao lugar de onde não deveria ter saído (Gênesis 12:10-20).

Durante a jornada de fé, às vezes devemos dar meia-volta, assim que percebermos que nossas escolhas causam mais problemas que soluções. O essencial da vida é ter fé em Deus! – Heber Toth Armí.

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domingo, 27 de abril de 2025

Gênesis 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 11
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 11 – O relato no início deste capítulo explica a divisão familiar de Gênesis 10. Também informa a origem dos idiomas do mundo.

Ninrode foi um dos responsáveis pela confusão da língua universal. Embora não seja tão conhecido, ele foi um grande homem no passado.

“Ninrode funda seu império em evidente agressão (10:8) Seu poder é tão imenso que se torna proverbial em Israel (10:9). Seu império incluía toda a Mesopotâmia, tanto Babilônia ao sul (10:10) quanto a Assíria ao norte (10:10-12). Como principais centros de seu império, ele funda a grande cidade de Babilônia, mais notavelmente Babel (10:10); e, subsequentemente, tendo mudado para a Assíria, fundou Nínive ainda maior (10:11)” (Bruce K. Waltke).

A dispersão era ideia de Deus (Gênesis 9:1); mas, a busca imperial por nome e fama, pautados pela arrogância, petulância e orgulho levaram os presunçosos a se rebelarem contra Ele.

Observe que muitos séculos depois, a Babilônia de época de Daniel mantinha a mesma filosofia (Daniel 3) ainda que Deus demonstrara a Nabucodonosor que outros reinos substituiriam o seu Império (Daniel 2). Note também que Daniel 1:2 faz referência à “Sinear” de Gênesis 11:2. Interessante que no livro de Daniel, (cujo significado é “Deus é meu Juiz”), Deus aparece sempre julgando. No capítulo 4, Nabucodonosor precisou comer pasto para reconhecer a Soberania de Deus. No capítulo 5, uma das frases na parede do Império Medo-Persa significava: “Foste pesado na balança e achado em falta”.

O mesmo Deus que julgou na época de Daniel julgou na época de Ninrode. O tempo passa, mas a lição não é aprendida. No tempo do fim, a mesma filosofia ambiciosa permanece, providencialmente a profecia indica Babilônia como o ecumenismo mundial contrário ao plano de Deus; porém, Babilônia enfrentará o mesmo Deus que julgou a Torre de Babel (Apocalipse 14:6-11; 18:1-24).

O desejo de grandeza surgiu com Lúcifer que se opôs a Deus (Isaías 13:1-22; 14:1-23) e põe esse perfil no coração dos pecadores. Precisamos aprender que, investir em qualquer coisa contra a vontade de Deus acaba em maldição.

O importante é fazer parte do povo que aceita servir a Deus, como a família de Abraão (Gênesis 11:10-32). Essa é a única grandeza que vale a pena e rende bênçãos de verdade (Gênesis 12:1-2).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 26 de abril de 2025

Gênesis 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 10
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 10 – Dos três filhos de Noé surgem três principais raças pós Dilúvio. O pecado não fora erradicado na catástrofe. No mesmo capítulo da aliança de Noé com Deus (Gênesis 9), vemos esse herói da fé (Hebreus 11:7) bêbado e amaldiçoando seu filho/neto praticante do pecado da zombaria.

Pequenos erros acarretam grandes problemas no presente e no futuro. Embriaguez, zombaria e fofoca atraem maldições. Noé embriagou-se e atraiu desgraça para sua casa; Cam, ao fofocar do erro do pai, atraiu maldição a sua posteridade. Embriagado, Noé se despiu mostrando que o desequilíbrio na vida espiritual derruba qualquer gigante da fé, acarretando desonra e vergonha.

Desrespeito com quem erra, humilhação, lascívia, vulgaridade, obscenidade e banalização tanto quanto a omissão, são pecados ridículos que atraem maldição. Cam, sem respeito ao pai, ao invés de cobri-lo (omissão), saiu contar ao irmão (fofoca). Diante de escândalos cometidos, o importante não é divulgação; espalhar o erro é tão errado quanto cometê-lo – se não for ainda pior. Ellen White é categórica ao afirmar:

“O Senhor nunca abençoa aquele que critica e acusa a seus irmãos, pois esta é a obra de Satanás” (Ev, 102).

“Cristo é menosprezado e profanado pelos que difamam Seus servos” (4T, 195).

“Em vez de críticas e censuras, tenham nossos irmãos palavras de animação e confiança para com os instrumentos do Senhor” (4T, 185).

Se pequenos erros atraem grandes problemas para a vida, os pequenos acertos acarretam maravilhosas bênçãos. É o que aprendemos com o ato de graça de Sem e Jafé ao cobrir a desgraça do pai (1 Pedro 4:8). Arthur J. Ferch declarou: “Ainda que podemos justificar o pecado, temos de examinar a nós mesmos humildemente, identificarmos com o pecador de forma compreensiva, exortar com amor e procurar em forma redentora cobrir a nudez do pecador”.

Isso faz parte do pano de fundo de Gênesis 10. Setenta nações são apresentadas:

14 nações de Jafé (10:2-5).
30 nações de Cam (10:6-20).
26 nações de Sem (10:21-32).

A origem de uma nação explica sua moralidade. Os canaanitas amaldiçoados se tornaram adoradores pagãos, cultuaram seus deuses através da perversão sexual. Destes surgiram os egípcios, babilônios, assírios e cananeus; os piores vizinhos de Israel.

Jesus descendeu de Sem, para abençoar com Seu amor a todas as nações. Siga-O! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Gênesis 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 9
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 9 – Deus anseia comprometer-Se conosco e espera que respondamos comprometendo-nos com Ele. Em Gênesis 6:18 acontece a primeira referência explícita de Deus fazendo aliança com humanos; porém, embora “seja a referência mais antiga a uma aliança na Bíblia, o uso desse termo hebraico específico implica que Deus já havia feito uma aliança com a humanidade. Nesse sentido, a aliança de Deus com Noé pode ser vista como uma renovação de Sua aliança com Adão, para a qual a Bíblia aponta implicitamente em Gênesis 3:15”, explicam Gerhard e Micahel Hasel.

A aliança que Deus fez após o Dilúvio não se limita a Noé, ela é incondicional e mundial. Deus evidenciou Seu sinal de aliança de compromisso conosco através de um arco-íris; sinal físico, visível, nas nuvens. Prometeu nunca mais destruir a terra com Dilúvio.

O arco-íris nos lembra que Deus castigou a maldade com Dilúvio, mas também garante que ainda que chova, não precisamos temer novo Dilúvio. Cada vez que presenciarmos um arco-íris, deveríamos lembrar que Deus abomina e julga os pecados, mas faz promessa e a cumpre apesar dos pecadores.

Embora Deus cumpra Sua promessa de nunca mais enviar um Dilúvio universal para destruir a Terra, Ele também alega que o mal será erradicado com fogo (2 Pedro 3:7, 10-11; Apocalipse 20:9).

Por isso, precisamos olhar para a história de Noé e sua família com atenção. Noé representa o remanescente fiel que será salvo. Sua prontidão em atender às orientações de Deus lhe garantiram a salvação quanto nossa prontidão de se comprometer com Jesus e tê-lO como Sumo Sacerdote (Hebreus 4:14-16; 8:1-2) e advogado (1 João 2:1-2) através da entrega pelo batismo (Marcos 16:16) garantirá nossa salvação.

Precisamos perseverar na fidelidade ao Deus da aliança quando o mundo todo estará aliado à besta e a sua imagem (Apocalipse 13:1-18; 14:6-12).

Em Gênesis 7:23 encontramos a teologia embrionária do remanescente: “Só restaram Noé e aqueles que com ele estavam na arca”. São estes que começaram na “terra nova” em Gênesis 9. Apenas um remanescente fiel entrará na “Nova Terra” oficial (Apocalipse 21:6-8; 22:3-4); os que vivem de maneira santa e piedosa viverão onde habita a justiça (2 Pedro 3:10-13).

Aprendamos a andar com Deus aqui na Terra para andarmos com Ele lá no Céu! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Gênesis 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 8
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 8 – Noé prezou por sua família. Sua família se salvou na arca cheia de animais com seus aromas e ruídos. Apesar das inúmeras dificuldades, limitações, e atividades incessantes na arca, ainda era melhor estar dentro dela do que fora dela. Assim é também a igreja. Precisamos dela com todos os seus inúmeros defeitos e problemas.

Precisamos prezar pela família. Em Gênesis 6, a maré da maldade se multiplicou pelos casamentos mistos, filhos de Deus casando-se com filhas dos homens. Visando o cumprimento de Gênesis 3:15 Deus preserva a família de Noé. Essa mensagem deveria ficar clara aos israelitas que amassavam barro para fazer tijolos no Império Egípcio. O povo escravo era herdeiro da promessa, para esse ponto apontava cada página de Gênesis.

Assim, nas entrelinhas, notamos um grande conflito entre o bem e o mal, entre Deus e Satanás. Ambos trabalham com a família. Satanás intenta perverter a família, enquanto Deus faz de tudo para preservá-la, sabendo que sem família, o caos toma conta! Precisamos cooperar com Deus! Inclusive as famílias de animais foram prezadas por Deus, até com os animais se percebe o quanto a família é de suma importância.

Terminado o Dilúvio, e abaixado as águas, Noé e sua família saem da Arca em terra seca com as famílias de animais. Imagino Noé comparando a terra com o que ela era antes do dilúvio. “Mal se consegue investigar como eram a terra, o mar, a atmosfera, a cultura, etc. antes do dilúvio” afirma Alexander vom Stein.

Ficou tudo diferente, menos o amor de Deus pela humanidade.  Em Gênesis 8:1, “Deus lembrou-se de Noé...” não indica que havia esquecido, revela que Ele estava atento. Após Noé perceber evidências de terra seca, esperou em Deus; “então Deus disse a Noé: ‘Saia da arca, você e sua mulher, seus filhos e as mulheres deles...”. Depois de sair, “Noé construiu um altar dedicado ao Senhor... o Senhor sentiu o aroma” e fez uma promessa nunca mais destruir a terra com água.

É lindo o relacionamento que Deus deseja ter com os humanos. Deus almeja que nossa família dependa dEle em cada detalhe, assim como a família de Noé dependia.

Coloque tua família nas mãos de Deus, é a melhor coisa a fazer! Busquemos reavivamento familiar! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Gênesis 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 7
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 7 – O Dilúvio foi um grande e impactante marco para a história não apenas da humanidade, mas do próprio planeta e também do Universo. Foi a primeira vez que Deus precisou agir de forma estranha ao Seu gracioso caráter (Isaías 28:21).

Deus não quer que ninguém pereça (2 Pedro 3:9). Entretanto, para não perder tudo, Ele precisa tomar atitudes radicais de vez em quando. Até mesmo nós fazemos isso: quando um saco de laranja apodrece, tiramos as boas e jogamos fora as podres junto com a embalagem.

Apesar de podridão moral, espiritual e social na sociedade de Noé, “durante o tempo da construção da Arca, os homens puderam ser alertados sobre o juízo iminente. Apesar disso, somente Noé e sua família foram salvos. ‘... quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através das águas’ (1Pd 3:20)”, comentou Alexander vom Stei, e então acrescentou:

“O relato do dilúvio é, em primeiro lugar, um relato histórico que narra um acontecimento verídico. Além disso, ele contém muita tipologia. A situação dos seres humanos antes do juízo guarda semelhanças com o período imediatamente anterior ao juízo futuro: ‘Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos’ (Lc 17:27,27)”.

A profecia alega que no tempo do fim, o Dilúvio não seria visto como acontecimento histórico; tal alegação é a base para a rejeição do juízo final e do retorno de Jesus (2 Pedro 3:3-12). Nossa época caracteriza-se por debochados que zombam dos que alegam crer no Dilúvio e na promessa do advento de Cristo. Estamos no fim!

Ao ler atentamente Gênesis 7 nota-se que é um relato histórico, não alegórico. Foi um cataclismo geral, uma catástrofe descomunal. O único lugar de refúgio era a Arca que levou 120 anos para ficar pronta. Foram 120 anos de graça, até fechar a porta da arca.

Fico aqui pensando... quanto tempo de graça Deus está nos concedendo para nos preparar antes do retorno de Cristo. Não sejamos indiferentes, apáticos... estejamos dispostos como Noé... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 22 de abril de 2025

Gênesis 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 6
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 6 – Embora houvesse separação entre duas linhagens vistas até agora em Gênesis, a linhagem do bem e a do mal, neste capítulo acontece um sincretismo entre elas. A religião começa a tornar-se híbrida.

No início do capítulo, explica como o sincretismo religioso acontece: Através de casamentos mistos. Jugo desigual (2 Coríntios 6:14-15). Sendo a família a base da moralidade, Satanás foi criterioso ao atingi-la; o mesmo está fazendo hoje. O texto sagrado nos revela o caminho da mornidão espiritual e do sincretismo religioso. Fique alerta!

O mal avançou tanto que pesou no coração de Deus; o arrependimento de Deus nesse texto implica tristeza, não apenas pelo pecado, mas principalmente porque deveria tomar atitude muito radical para frear a forte maré da maldade; a qual se agigantava para engolir tudo e a todos, visando impedir a profecia de Gênesis 3:15.

Na introdução ao livro de Gênesis na Bíblia do Discípulo, contém afirmação interessante que vale destacá-la no estudo deste capítulo. A nota diz que “o livro de Gênesis tem importância doutrinária especial. Ele explica a entrada do pecado no mundo e os princípios do plano redentor de Deus. Desde o início, a justificação pela fé aparece como a ÚNICA maneira de ser salvo”.

Nisso consiste o chamado de Deus a Noé (Gênesis 6:8). A graça de Deus percorre cada página de nossa história de desgraça. O amor de Deus está presente no cuidado de cada detalhe neste mundo corrompido. Deus conhece cada pessoa, e sabia que podia contar com Noé.

Noé era diferenciado, andava com Deus, consequentemente era “justo e íntegro entre o povo de sua época” (Gênesis 6:9). Ao receber instruções divinas sobre o que iria acontecer e o que deveria fazer, “fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado” (Gênesis 6:22).

Deus conhece e cuida dos que andam com Ele. Pedro diz que Deus “não poupou o mundo antigo quando trouxe o Dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas” (1 Pedro 2:5).

Deus não faz nada sem avisar (Amós 3:7). Antes da segunda vinda de Cristo, o evangelho “será pregado a todo o mundo”, só “então, virá o fim” (Mateus 24:14). Prepare-se!

Ande com Deus para que Ele possa contar contigo em Seus planos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 21 de abril de 2025

Gênesis 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 5
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 5 – O capítulo anterior revelou a existência de duas linhagens: A de Caim e a de Sete. O ato satânico de Caim que parecia o fim do bem foi revertido com o nascimento de Sete.

Provavelmente, Caim casou-se com uma de suas irmãs, Adão e Eva tiveram dezenas de filhos e filhas (Gênesis 5:4). O sinal que Deus colocara em Caim visava protegê-lo da morte de quem quer o encontrasse; graciosamente preservado com vida, ele gerou Enoque. De sua linhagem surgiu o pecado da poligamia e desenvolveu-se a violência e a vingança.

Visando preencher o vazio que cabe somente a Deus, a família de Caim criou várias atividades. Assim surgiu o desenvolvimento cultural, político e econômico. Os primeiros construtores, músicos e fazendeiros surgiram ao procurarem sentido na vida sem Deus; sentido este que só existe quando Deus está no centro da existência (Gênesis 4:17-27).

Da família de Sete surgem aqueles que, em contraste com aqueles que buscam sentido nas coisas materialistas e ilusórias deste mundo, descobrem a verdadeira satisfação do coração no ato de invocar o nome do Senhor (Gênesis 4:25-26).

No capítulo 5 continua a estratégia divina de restaurar o estrago operado pelo pecado. Os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus para relacionar-se com Ele. Foram abençoados por Ele, e não será o pecado que vai arruinar para sempre as nobres intenções de Deus.

Deus deixa de lado a linhagem de Caim e foca na linhagem de Sete. O que importa para Deus não são os bens materiais, fama, sucesso e prosperidade neste mundo, mas buscar a Sua presença. Ele almeja nosso relacionamento que passou por uma ruptura com a entrada do pecado.

Enfim, a genealogia de Caim termina em maldição, a de Sete apresenta a progressão da promessa messiânica. Ambas as genealogias possuem nomes iguais, Enoque e Lameque (Gênesis 4:17-18; 5:21-25), embora o caráter deles sejam contrastantes. Enoque, sétimo da linhagem de Sete, anda com Deus; já Lameque, sétimo da linhagem de Caim, é bígamo, vingativo, assassino e violento. “A linhagem de Caim leva ao juízo; a linhagem de Sete, à Salvação” (Bruce K. Waltke).

No tempo do fim, duas gerações contrastantes existirão: Uma apegada ao pecado, outra apegada ao Salvador do pecado! Qual é tua escolha? – Heber Toth Armí.

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domingo, 20 de abril de 2025

Gênesis 4 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Gênesis 4
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 4 – Os efeitos do pecado se multiplicaram rapidamente. A frieza espiritual e suas consequências são logo percebidas neste capítulo.

Após você ler o relato bíblico, te convido a uma reflexão.

• Por que Deus aceitou a oferta de Abel e não o fruto do suado esforço e trabalho de Caim?
• Seria Deus arbitrário demonstrando aceitação por um e rejeição por outro?
• Em Levítico 23:10-11 Deus revela interesse nos frutos da terra como forma de aceitar Seu povo, então, por que rejeitou os frutos de Caim?
• Seria predestinação?

O que realmente importa é: No que consistia a questão da desaprovação de Deus à adoração de Caim?

Ao lermos o texto com pressupostos equivocados, julgaremos mal o caráter justo e gracioso de Deus. Embora sejam sucintos os primeiros capítulos da história humana, a revelação desvenda mistérios, não os cria. Observe:

Após o pecado, o Éden não foi imediatamente retirado do planeta; pois, ao afastar-se de Deus, Caim foi ao lado leste dele (Gênesis 4:16). Subtende-se, então, que Adão compartilhara a triste história de sua vida aos filhos e revelara a providência divina para a tragédia do pecado expressa em Gênesis 3:15, 21.

Do contrário, não haveria sentido algum de Deus indagar a Caim: “Se você fizer o bem, não será aceito?” (Gênesis 4:7) caso ele desconhecesse o que era certo.

O problema foi que a ação contrária à instrução caracterizou desobediência e rebelião de Caim, o qual se apresentou “perante Deus com murmuração e incredulidade com respeito ao sacrifício prometido e necessidade de ofertas sacrificais. Sua oferta não expressava arrependimento pelo pecado”; portanto, “Caim não foi vítima de um intuito arbitrário. Um irmão não fora eleito para ser aceito por Deus, e outro para ser rejeitado. Abel escolheu a fé e a obediência; Caim, a incredulidade e a rebeldia. Nisto consistia toda a questão” (Ellen White).

Toda a história de Caim foi corrupta (Gênesis 4:17-24). Somente surgiu um raio de esperança com o terceiro filho de Adão e Eva: Sete, com seu filho Enos (Gênesis 4:25-26). Reavivemo-nos como Sete e Enos nestes dias de frieza espiritual.

Quem deseja verdadeira espiritualidade em meio a tantas formas de religiosidade, a revelação é clara: “Não sejamos como Caim, que pertencia ao Maligno e matou seu irmão” (1 João 3:12) – Heber Toth Armí.

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sábado, 19 de abril de 2025

Gênesis 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Gênesis 3
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 3 – Esse texto nos conta sobre a maior tragédia humana. Este capítulo nos revela por que não estamos num jardim, onde originalmente Deus colocara a humanidade. Ele mostra como o maravilhoso plano de Deus para nós foi arruinado. Ele explica a origem da dor, do sofrimento, da humilhação, da morte; e também da esperança!

Analisando atentamente este texto em seu contexto, entendemos que Moisés intentava mostrar aos sofredores israelitas que a angústia deles na escravidão egípcia não se dava pela inexistência de Deus, mas pela existência do pecado. E, que a existência do pecado, não se deu pelo fato de que Deus não cuidou bem do que criou, mas pela negligência de nossos primeiros pais.

Desde que o homem e a mulher optaram por confiar em suas próprias conclusões, Deus Se mostrou amoroso por trás de cada acontecimento e de cada capítulo da história humana, almejando reverter a situação. Apesar da porta do mundo ter sido aberta para o pecado e todo seu pacote de desgraça resultando em terríveis calamidades e angústias, Deus está conduzindo à história mundial a um fim glorioso.

Em meio ao medo, vergonha e desespero humanos veio Deus com a solução que eliminaria a morte e todas consequências funestas do pecado. Quando o futuro parecia escuro e incerto, Deus apresentou a primeira e mais importante profecia de toda a Bíblia. Em Gênesis 3:15 Deus revela que O descendente da mulher (Jesus) pagaria altíssimo preço a fim de cobrir a culpa do pecador com a justiça divina, assim como Deus cobriu os dois transgressores com peles de animais (Gênesis 3:19).

Na pior desgraça humana, percebemos a maior graça divina. Os desobedientes que deveriam morrer no dia em que comessem do fruto proibido, não morreram – animais inocentes morreram no lugar deles. Contudo, os pecadores sentiram a morte na pele ao serem revestidos com peles de animais mortos. A morte de Jesus pagaria o resgate da humanidade.

Assim foi revelado o evangelho, as boas notícias de que o mal não existirá eternamente. Em breve a cabeça do autor do pecado será esmagada por Quem já foi ferido na cruz (Romanos 16:20).

Através de Jesus, o desespero se transforma em esperança, a incerteza quanto ao futuro se transforma em certeza de vitória! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Gênesis 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 2
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 2 – O livro de Gênesis revela quem somos em um mundo com muitas vozes tentando nos diminuir, humilhar e nos tirar a dignidade concedida por Deus. Os versículos 7 e 22 deste capítulo nos informam que fomos criados por Deus, modelados por Suas próprias mãos.

Moisés se aproximou dos escravos israelitas no Egito e apresentou seu novo livro: Gênesis. Talvez Gênesis seja ainda mais necessário a nós nestes últimos dias do que o foi para seu primeiro público alvo. Gênesis revela nossa nobre origem quando estamos submergido numa sociedade que debate ideias degradantes procurando obstruir os princípios divinos que nos dão valor e sentindo à vida.

Gênesis 2 mostra que Deus pensou em tudo visando proporcionar o maior bem e felicidade às  pessoas  O representariam no mundo recém criado. Inspirado por Deus, Moisés nos mostra com maestria que os seres humanos são frutos do plano de um Deus de amor, idealizado e originado em Seu coração, criados por Suas próprias mãos; ou seja, não somos resultados de um caos, uma explosão evolutiva ou um desenvolvimento melhorado de uma criatura inferior.

Gênesis 2 revela que originalmente os humanos foram colocados num jardim perfeito plantado por Deus. Os filhos de Abraão não foram criados para serem escravos, nem para serem humilhados nos fornos de tijolos, amassando barro na escravidão, tratados pior do que tratam animais. Com Gênesis, Deus almeja apresentar o valor da humanidade.

O número 7 é especial para Deus. Gênesis 1:1 possui 7 palavras no hebraico. Gênesis 2:2 contém 2X7 palavras, ou seja, 14 palavras. O capítulo 2 encerra um ciclo de 7 parágrafos do relato de nossa origem falando do sétimo dia da criação.

No sexto dia, Deus havia criado os animais terrestres, o homem e a mulher. Havia plantado um jardim para o casal, ministrara o primeiro casamento e presenteado Seu jardim aos noivos recém-casados. O sétimo dia da criação de Deus era o primeiro dia inteiro do primeiro casal da história. A lua-de-mel foi uma viagem espetacular com Deus apresentando Sua criação!

Esse dia especial foi o sábado: O dia em que Deus parou de criar para dedicar a Seus filhos. Deus ainda anseia por esse relacionamento especial para o qual fomos criados. Devemos ansiar por esse relacionamento também.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Gênesis 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 1
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 1 – Começamos o estudo do primeiro livro da Torá e da Bíblia cristã. É o primeiro dos 66 livros inspirados por Deus, o qual possui 50 capítulos e 1534 versículos. Representando 6,85% do Antigo Testamento, Gênesis é o segundo maior livro da Bíblia – perdendo apenas para Jeremias.

Moisés escreveu Gênesis após ter escrito o livro de Jó. Depois de sair do Egito com 40 anos, foi ao deserto de Midiã pastorear as ovelhas de Jetro; ali teve tempo suficiente para meditar, refletir e então, inspirado pelo Espírito Santo, escrever seu primeiro livro: Jó.

Numa época em que a escrita ainda era embrionária e poucos sabiam ler e escrever, Deus permitiu que Moisés recebesse a melhor formação educacional da época, conhecer bem as letras e a literatura para então fazer dele o primeiro escritor bíblico.

Isso mostra que Deus usa pessoas intelectuais. Ele anseia que Seus servos estudem; que se preparem ao máximo para alcançar altos patamares do conhecimento, tornando-se mais bem preparados para atuarem em Sua causa. Paulo, que escreveu mais da metade do Novo Testamento, é outro exemplo de como Deus precisa das pessoas cultas, Ele aprecia indivíduos consagrados ao estudo. Nestes últimos dias precisamos de mais pessoas como Moisés e Paulo na obra de Deus!

O propósito divino com Gênesis visava mostrar ao povo humilhado na escravidão egípcia suas reais origens. Partindo do geral para o particular, Moisés falou da gênesi (origem) do Céu e da Terra, chegando ao ápice da revelação: Os filhos de Abraão no Egito.

De certa forma, todos estamos no Egito espiritual, sofrendo diversas formas de humilhação, carecendo de libertação. Deste modo, o ponto de partida do cristianismo não é Mateus 1:1, é Gênesis 1:1. Pois, o que se acredita sobre a origem do Universo determina nossas crenças sobre estilo de vida e nosso destino. Sem compreender Gênesis 1 não é possível entender Mateus 1 corretamente. Não há como assimilar o Salvador sem entender que Jesus é também o nosso Criador.

O primeiro capítulo mostra um Deus organizado, evidente em cada dia da criação. Em síntese, mostra que o ser humano não veio do acaso, sem planejamento. Você tem valor para Deus. Você é importante para Deus. Ele criou o ser humano à Sua imagem e semelhança! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Apocalipse 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 22 – Há algo profundamente comovente e urgentemente pessoal nas últimas páginas da Bíblia. Quando olhamos com olhos espirituais, discernimos que o Apocalipse não é meramente um catálogo de juízos, símbolos misteriosos e catástrofes iminentes, ele é, acima de tudo, uma mensagem de amor e apelo do coração de Deus à humanidade. É a voz do Salvador, chamando cada homem, mulher e jovem a uma decisão eterna.

Desde os primeiros versículos, Apocalipse se apresenta como revelação de Jesus Cristo (Apocalipse 1:1) – não é, primariamente, a revelação do anticristo, das pragas, etc. É a revelação de Jesus – Seu caráter, Sua justiça, Sua misericórdia/graça e Seu plano para restaurar todas as coisas (Apocalipse 22:1-7,12, 20-21).

O livro revela também um grande conflito universal; porém, como um Pastor amoroso, Deus não nos deixa como expectadores passivos dessa luta. Ele nos convida a tomar parte – a escolher de que lado estaremos (Apocalipse 22:10-11, 12-16, 18-19). Por isso o Apocalipse é cheio de apelos; note:

• “Aquele que tem ouvidos, ouça...” (Apocalipse 2-3).
• “Temam a Deus e glorifiquem-nO...” (Apocalipse 14:7).
• “Saiam dela, vocês, povo meu...” (Apocalipse 18:4).

Chegamos então ao capítulo final – Apocalipse 22 – onde o tom do livro se intensifica em ternura e urgência. A visão da Nova Jerusalém e do rio da vida é mais que uma descrição futura; é uma promessa viva que pulsa no coração de Deus. Mas, ao lado dessa promessa, está o mais emocionante apelo de toda a Escritura:

• “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem’. Quem tiver sede venha; e quem quiser beba da água da vida” (Apocalipse 22:17).

“O livro de Apocalipse é o livro da decisão. Deus, de um lado chamando através do Cordeiro. De outro, o inimigo de Deus congregando as pessoas que consegue enganar, seduzir ou coagir. Deus reúne Seus filhos no Monte Sião. O Diabo congrega seus seguidores no vale do Armagedom. Subir o monte muitas vezes demanda renúncia e dor, enquanto que para descer ao vale não precisa fazer nenhum esforço. Talvez por isso, multidões e multidões se congregam no vale... O Apocalipse é o livro catalisador. Depois de estudado, você não pode permanecer neutro. Ninguém pode...” (Alejandro Bullón).

Enfim, Apocalipse é o clamor de um Deus apaixonado! Como responderemos? – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

Apocalipse 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 21 – O livro do Apocalipse, por vezes temido, por ser geralmente mal interpretado, é na verdade um livro de esperança – declaradamente evidente no clímax do livro!

Depois da resposta e ação final de Deus contra o mal, seus agentes e seu originador, quando Deus mostrou Seu poder de resolver o problema causado pelo pecado e revelar Sua justiça completa, é-nos revelado os benefícios de tudo isso: Abre-se diante de nós um Novo Céu e uma Nova Terra! Concluiu o grande conflito, findou a guerra (Apocalipse 21:1).

“A doutrina da nova Terra e o reino eterno é de grande importância, não simplesmente porque envolve as últimas coisas, mas porque está relacionada com o estágio final da história da salvação e o alvo da redenção. Tem que ver com o propósito de Deus na criação, Sua aliança e promessas, e a mensagem e o ministério de Cristo. Também causa impacto sobre nossa vida neste mundo” (Daegeuk Nam).

Depois de séculos de dor, lágrimas, injustiça e sofrimento, Deus declara: “Estou fazendo novas todas as coisas!” (Apocalipse 21:5). Este é o momento pelo qual todas as gerações de fiéis oraram. Este é o clímax da história bíblica: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os Seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (Apocalipse 21:3).

Deus perdoou os pecados de Seu povo, e os removeu do Universo. Apocalipse 21 é possível porque Apocalipse 20 aconteceu. A cruz revelou o amor de Deus. O juízo revelou Sua justiça. A Nova Terra revela o resultado de Sua vitória. A nova Jerusalém descerá para a Terra restaurada, e ali será livre de todo tipo de pecado (Apocalipse 21:1-8, 27). Por isso “não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor”. O passado será apenas uma lembrança ofuscada pela luz da eterna glória divina (Apocalipse 21:9-26). Aleluia!

Diante destas revelações, sabemos que:

• A injustiça presente não existirá para sempre!
• As lágrimas têm data marcada para secarem!
• Nosso destino é numa cidade gloriosa, indescritível e imponente!

Desta forma, cada decisão, cada ação, cada escolha ganha significado à luz da eternidade! Por isso, vivamos com esperança. Trabalhemos com fervor. Soframos com fé. Preguemos com urgência. Enfim, busquemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Apocalipse 20 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 20 – Apocalipse 20 mostra que, mesmo quando o mal parece sobressair (Apocalipse 13, 17), o Todo-poderoso está dirigindo tudo para o desfecho final.

“Conforme descrito em Apocalipse 20:1-14, o milênio é um período de mil anos, delimitado por duas ressurreições: a primeira é a dos justos, no segundo advento de Cristo, e a segunda é a dos ímpios, no encerramento do período. Satanás é preso no início do milênio, encerrando-se sua oportunidade para enganar. Todos os justos, vivos e ressurretos, recebem imortalidade e são levados ao Céu para viver e reinar com Cristo enquanto durar o milênio. Os ímpios são destruídos pelo resplendor da vinda de Cristo, o que provoca o despovoamento do planeta. Nessa condição, a Terra se torna um ‘poço do abismo’, para que Satanás e seus anjos fiquem nela confinados durante os mil anos” (Eric Claude Webster).

• Antes da segunda vinda de Cristo, acontece o juízo investigativo, iniciado em 1844 (Apocalipse 10; Daniel 8:13-14). Deus julga os poderes perversos deste mundo, para os santos do Altíssimo (Daniel 7:1-27).

Apocalipse mostra que “Jesus não somente leva ao cativeiro e derrota à primeira besta [catolicismo] e ao falso profeta [protestantismo apostatado] como também ao dragão [Satanás] que havia inspirado e guiado a esses poderes com sua falsa espiritualidade”, observa Raúl Quiroga.

Durante o Milênio, a Terra ficará vazia e caótica (Jeremias 4:23-26), para que Satanás perceba as desgraças de suas ações. “Satanás é na verdade um ‘ganster’ acima do comum, e, com o aproximar-se do tempo de sua sentença de morte, é posto em cadeia enquanto aguarda sua execução” (Roy Allan Anderson). Ao término de sua prisão, Satanás será aniquilado, o mal será erradicado do Universo.

• As soluções de Deus são certas. Seu plano redentor não ficará incompleto. Sua ação contra Satanás irá aniquilá-lo definitivamente. O juízo final está diretamente relacionado à derrota completa de Satanás, que será morto para nunca mais interferir no perfeito plano do Todo-poderoso.

Deus não compartilhará a eternidade com o mal. O fim de Satanás é certo e irreversível: “A morte e o Hades foram lançados no lago de fogo”, que “é a segunda morte” (Apocalipse 20:14), da qual “o vencedor de modo algum sofrerá” (Apocalipse 2:11; 20:15).

Precisamos ter nosso nome no livro da vida! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 13 de abril de 2025

Apocalipse 19 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 19 – “Apocalipse 19-20 descreve o triunfo final de Deus sobre as forças do mal. Esta seção começa com uma descrição do povo se regozijando com a destruição da Babilônia espiritual (Ap 19:1-10), seguida pela conclusão da batalha do Armagedom (19:11-21). O capítulo 20 descreve os eventos do milênio (v. 1-10) e o juízo final (v. 11-15)” (Ranko Stefanovic).

Em Apocalipse 17-18 o juízo é parcial, direcionado à Babilônia; não é o juízo final universal para erradicar para sempre a existência do mal. Observe a sequência profética:

Em Apocalipse 17, a Babilônia espiritual – sistema religioso apostatado – é apresentada como aliada dos poderes políticos mundiais. Isso acontecerá antes das sete pragas.

Em Apocalipse 18, acontece o anúncio e execução do juízo divino sobre Babilônia. A voz do Céu convida o povo de Deus a sair dela para não ser cúmplice de seus pecados. Isso acontecerá durante as duas últimas pragas.

Em Apocalipse 19:1-10, multidões celestiais celebram a queda de Babilônia. A Igreja fiel é representada como Noiva – “Bodas do Cordeiro”. Isso se dará imediatamente após a queda de Babilônia.

Em Apocalipse 19:11-21, Cristo surge como o Cavaleiro Fiel e Verdadeiro, travando a batalha final – tradicionalmente entendida como a batalha do Armagedom. Aqui ocorre a derrota da besta e do falso profeta, que são lançados no lago de fogo. Esse evento acontecerá com no segundo advento de Cristo.

Apocalipse 19 marca o fim do domínio das forças do mal na Terra antes do milênio, descrito em Apocalipse 20. Assim, o juízo final acontecerá no fim dos mil anos (Apocalipse 20:11-15).

“A convocação angélica às aves de rapina para virem ao grande banquete de Deus [Apocalipse 19:17-18] está em deliberado contraste com o primeiro convite: ‘Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro’ (verso 9). Evidentemente, Deus proverá ambos os banquetes – um para Babilônia no Armagedom e o outro para o Israel reunido no Monte Sião (Apoc. 18:4; 14:1). As refeições aparentemente representam destinos opostos: o alto gozo do companheirismo com Cristo no Céu, contra a indescritível angústia da separação total de Deus. Em outras palavras, Deus proverá tanto a vida eterna como a morte eterna. É uma intransferível responsabilidade escolher entre o Cordeiro e a besta, entre Cristo e o anticristo” (Hans LaRondelle).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 12 de abril de 2025

A chave da virada

 


Já imaginou transformar um dia comum em um momento que faz a diferença?

No dia 12 de abril**, milhões de pessoas vão às ruas para compartilhar mais do que um livro — vão levar esperança. 

O #ImpactoEsperança 2025 não é apenas sobre distribuir páginas impressas. É sobre abrir portas, tocar vidas e lembrar que, às vezes, tudo o que alguém precisa é de uma chave para recomeçar.

Compartilhe saúde emocional e o amor de Cristo. 

Participe!

➡️ Saiba mais, acesse: https://adv.st/impactoesperanca

Baixe o livro #AChavedaVirada   PDF 

↪️ https://livro.esperanca.com.br

Apocalipse 18 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 18
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 18 – O Apocalipse revela os mais fortes intentos divinos de salvar um mundo tomado pelo diabo e seus enganos. É um livro que trata intensamente sobre reavivamento espiritual. Deus quer despertar-nos para salvar-nos!

Todo reavivamento verdadeiro começa com a contemplação de Cristo exaltado, o que vemos desde o primeiro capítulo de Apocalipse. Sem Cristo no centro, como demonstra Apocalipse 5, não pode haver reavivamento genuíno.

O Cordeiro entronizado enviou-nos o Espírito Santo (Atos 2 // Apocalipse 5:6). Assim, os capítulos subsequentes descrevem a história da igreja em conflito: Os selos, as trombetas, e a ascensão do remanescente de Deus (Apocalipse 10:1-11:19).

No tempo do fim, Deus levantaria um povo para proclamar fortemente o evangelho eterno ao mundo, frente à forte investida de Satanás na perversão da adoração (Apocalipse 12:1-13:18; 14:6-13), antes do advento de Cristo (Apocalipse 14:14-20).

• O Espírito Santo move a igreja para uma obra global, a qual contém a mensagem de Deus como resposta ao engano e à apostasia. O reavivamento torna-se profético, mundial e confrontador (Apocalipse 18:1-4).

Apocalipse 18 refere-se ao auge do derramamento do Espírito Santo – a chuva serôdia! É o alto clamor de Deus chamando Seu povo para fora de Babilônia – Sistema de confusão religiosa (Apocalipse 17:1-18; 18:5-24).

• O mundo inteiro, mergulhado nas trevas do pecado, será impactado pela luz da glória de Deus refletido num povo transformado pelo poder do evangelho.

Apocalipse 18 mostra o juízo de Deus sobre Babilônia – sistema religioso apóstata – que mistura a verdade do cristianismo com erros do paganismo (v. 3), busca poder político e religioso – união Igreja-Estado (v. 3), procura luxo e vaidade mediante materialismo religioso (vs. 3, 7), pratica a feitiçaria como meio de engano espiritual e sedução (v. 23), e persegue implacavelmente ao verdadeiro povo de Deus (v. 24). Por isso, a mensagem deste capítulo é um apelo urgente para que os fiéis saiam urgentemente de sua influência corruptora.

• Deus tem filhos sinceros em Babilônia. Eles amam a Deus, mas estão presos num sistema corrompido. O chamado de Deus é de amor.
• O reavivamento final virá quando ouvirmos a voz divina, deixarmos as tradições humanas para seguir fielmente a Palavra de Deus!

Precisamos andar com Jesus, ser cheios do Espírito Santo e proclamar a mensagem de Deus com ousadia divina! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Apocalipse 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 17 – Deus é soberano sobre o caos. Embora tudo pareça ruir, Ele está guiando a história para seu clímax: A queda de Babilônia e o triunfo de Cristo.

Apocalipse 17 é uma espécie de “flashback” e explicação detalhada das últimas pragas de Apocalipse 16.

Enquanto Apocalipse 16 narra as sete pragas como eventos progressivos e devastadores sobre o mundo rebelde, Apocalipse 17 pausa a narrativa para explicar quem é Babilônia, sua identidade simbólica, seu papel no drama escatológico, e como seu fim se aproxima.

A união da mulher com a besta ecoa o princípio do casamento entre Igreja e Estado, o qual historicamente resultou em perseguições, coerção e apostasia espiritual (Apocalipse 17:1-11).

As sete cabeças da besta representam sete colinas, que são sete reis – Poderes sucessivos que se opuseram a Deus na história: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa, Grécia, Roma-pagã, Roma-papal.

O oitavo rei é a besta que já existiu, mas que volta:

• “Era”: Refere-se ao período da Roma papal medieval, quando perseguiu os fiéis.

• “Não é”: Refere-se ao período da ferida mortal, quando o papado perdeu seu poder político (1978).

• “Virá”: Aponta ao momento em que a influência papal será restaurada, como vemos no processo ecumênico moderno e na influência crescente do Vaticano.

O “oitavo rei” é da mesma natureza da besta – ou seja, o poder final que combina autoridade religiosa e política, promovendo perseguição e exigindo adoração, como em Apocalipse 13.

Os dez chifres representam os poderes do mundo num esforço global para apoiar a besta (Apocalipse 17:12-13). Esses poderes “Guerrearão contra o Cordeiro”, entretanto, “o Cordeiro os vencerá”.

Deus permite que os poderes do mundo se unam, mas também confunde e desfaz a aliança: Eles mesmos acabarão odiando a prostituta e a destruirão. Ou seja, a própria união anticristã se autodestrói (Apocalipse 17:14-18).

“A batalha do Armagedom é a última tentativa das forças do mal se estabelecerem como soberanos da terra, buscando exterminar o povo de Deus. As sete últimas pragas contribuirão para minar a coalizão formada pelos três poderes demoníacos com todos os reis da Terra (Ap 16:13-14). Eles finalmente retirarão o seu apoio, e a Babilônia espiritual cairá (16:19). Esses poderes cairão porque ‘guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá’ (17:14)” (Bíblia do Discípulo).

Cristo vencerá! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Apocalipse 16 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 16 – As pragas escatológicas que antecedem ao advento de Cristo são respostas diretas ao clamor dos fiéis perseguidos (Apocalipse 6:9-17; 8:2-5) e uma retribuição sobre aqueles que rejeitaram as advertências das trombetas (Apocalipse 8:7-11:14).

As trombetas tocam como um chamado ao arrependimento (Apocalipse 9:20-21), então as últimas pragas caem sem misericórdia após o fechamento da porta da graça, pois quem as receber já terá se decidido contra Deus (Apocalipse 14:6-12).

• As sete igrejas e os sete selos mostram a trajetória eclesiástica e o desenrolar da história até o juízo final.
• As trombetas representam juízos progressivos sobre inimigos do povo de Deus ao longo da história visando despertar-lhes para o arrependimento/salvação.

Diferentemente das trombetas, que afetam apenas parte da humanidade e chamam ao arrependimento, as pragas são juízos plenos e definitivos.

Após longo tempo de paciente espera (II Pedro 3:9), como um rio que transbordou suas margens, a paciência de Deus se esgotará. As pragas são um derramamento direto da Sua ira sobre um mundo que não quis arrepender-se de seus pecados, preferindo ficar com o diabo (Mateus 25:41; João 8:44).

Observe a progressão das pragas e Apocalipse 16. Elas atacam o corpo/úlceras, os recursos/mares e rios transformados em sangue, o meio ambiente/o sol queimando com intensidade, o reino das trevas/o trono da besta coberto de escuridão, a economia e a política global/o secamento do Eufrates, e, finalmente, o próprio ar, que sustenta toda a vida.

Essas aflições revelam que tudo o que os ímpios confiaram – seus sistemas, suas forças, suas alianças – é inútil contra Deus. O que impressiona, porém, é a reação desses ímpios. Três vezes é dito que eles não se arrependeram (vs. 9, 11, 21).

Muitos leem Apocalipse 16 cheio de temor. Porém, para o cristão fiel, ele contém uma mensagem de esperança (v. 15). As pragas não são meramente um juízo, mas uma justificação da justiça de Deus. O sofrimento dos santos ao longo dos séculos não foi ignorado. Deus não esqueceu os que Lhe foram fiéis. Feliz de quem deu ouvidos ao que o Espírito disse às igrejas. Feliz quem vigiou e conservou as vestes oferecidas por Cristo na mensagem à Laodiceia (Apocalipse 3:18; 16:15).

A sétima praga traz o desfecho. Então se dirá: “Está feito!” (Apocalipse 16:17). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

Apocalipse 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 15 – Este capítulo introduz a última grande manifestação do juízo divino na história humana, descrita em Apocalipse 16 com as sete últimas pragas.

Apocalipse 15 é um elo crucial entre a proclamação da tríplice mensagem angélica (Apocalipse 14:6-12) e o derramamento da ira de Deus.

Apocalipse 15 inicia uma visão de sete anjos trazendo as sete últimas pragas, afirmando que “com elas se completa a ira de Deus”. Antes do derramamento dessas pragas, João vê “algo semelhante a um mar de vidro misturado com fogo”, onde os santos vitoriosos entoam o cântico de Moisés e do Cordeiro.

• Os 144.000 em Apocalipse 14:1-5 aparecem no Monte Sião cantando um cântico novo. Aqui, os vencedores entoam um hino que exalta as “grandes e maravilhosas” obras de Deus.

• O cântico de Moisés remete à libertação do Egito e ao triunfo de Israel sobre Faraó no mar Vermelho (Êxodo 15). Assim como o cântico de Moisés celebra o livramento da opressão egípcia, o cântico dos santos exalta o livramento final da opressão babilônica escatológica.

Em Apocalipse 15:5-8 o foco da visão de João muda para o santuário celestial: O “tabernáculo da aliança” se abre, e os sete anjos saem do templo celestial. O termo “tabernáculo da aliança” evoca o Lugar Santíssimo e a Arca da Aliança, onde estava a Lei de Deus (Êxodo 25:16; Números 17:4).

O fato de ninguém poder entrar no Santuário até que as pragas fossem derramadas sugere uma conexão com o ritual do Dia da Expiação (Levítico 16:17), quando o sumo sacerdote ministrava sozinho diante de Deus encerrando o ciclo do ritual do Santuário Terrestre, apontando para a realidade maior: A conclusão do juízo investigativo iniciado em 1844 (Daniel 8:14).

Em Apocalipse 11:19, o templo se abre e a arca da aliança é vista, introduzindo o tema do juízo. Aqui, em Apocalipse 15, o templo se enche de fumaça, indicando que a intercessão de Cristo cessou e que as pragas são irrevogáveis. A ausência de intercessão indica que o tempo de graça encerra antes do derramamento das pragas (Apocalipse 22:11).

Apocalipse 15 assegura aos fiéis que, embora enfrentem provações, a vitória está garantida em Cristo, assim como Israel triunfou sobre Faraó no Êxodo.

Deus revela e orienta visando salvar, não para apavorar. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 8 de abril de 2025

Apocalipse 14 - Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 14 – Deus não cruza os braços frente as fortes investidas satânicas contra os fiéis.

Em Apocalipse 13, João descreveu a ascensão de duas bestas que exercem poder sobre o mundo, promovendo engano e perseguição contra o povo de Deus. Diante desse cenário, Apocalipse 14 surge como um raio de esperança, destacando o triunfo dos fiéis (versos 1-5) e a proclamação final do evangelho eterno (versos 6-13) antes do advento de Cristo (versos 14-20).

Apocalipse 13 e 14 retratam o grande conflito entre a verdadeira e a falsa adoração. Enquanto as forças do mal buscam desviar a humanidade e estabelecer um domínio oposto à vontade do Criador, Apocalipse 14 revela um contraste absoluto: O Cordeiro sobre o Monte Sião, cercado pelos 144.000 que O seguem fielmente, selados com o nome de Deus em suas testas.

Essa cena evidencia a distinção entre os que escolheram a verdade divina e os que se submeteram ao engano da besta. No coração de Apocalipse 14, antes do resgate final do povo de Deus, ressoa o chamado das três mensagens angélicas – o clímax do evangelismo mundial, convocando toda a humanidade a tomar sua decisão definitiva antes do advento de Cristo!

A mensagem dos três anjos constitui o chamado final de Deus à humanidade, contrastando a verdadeira adoração com o engano babilônico e a imposição da besta.

• O primeiro anjo proclama o Evangelho Eterno, instando todos a temer a Deus, dar-Lhe glória e adorá-Lo como Criador, em oposição direta ao sistema de adoração falsificado descrito em Apocalipse 13.

• O segundo anjo denuncia a queda de Babilônia, símbolos de corrupção religiosa que distorce a verdade divina e conduz as nações ao erro.

• O terceiro anjo lança uma advertência solene contra aqueles que adoram a besta e recebem sua marca, alertando sobre o juízo que virá aos que rejeitarem a aliança de Deus.

O capítulo conclui com uma visão de juízo, retratado na colheita da terra. Há dois grupos: Os que são colhidos como trigo para o Reino de Deus e os que são lançados no lagar da ira divina!

Essa cena simboliza a separação final entre os justos e os ímpios, enfatizando que a decisão tomada em resposta à mensagem dos três anjos determinará o destino eterno de cada indivíduo.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 7 de abril de 2025

Apocalipse 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 13 – A continuação da perseguição apresentada em Apocalipse 12 é revelada aqui; agora, com foco nos poderes que atuam contra a verdade bíblica.

• A besta que sobe do mar (Apocalipse 13:1-10) – Um poder religioso que governa por 1260 anos e persegue aos fiéis servos de Deus.

O fato da besta ter subido do mar representa um poder que surge em meio a povos e nações (Apocalipse 17:15). Suas sete cabeças e dez chifres simbolizam a continuidade histórica dos poderes humanos (Daniel 7), confirmados pela aparência de leopardo, urso e leão, mostrando que essa besta herda suas características.

O Dragão/Satanás (Apocalipse 12:9) usou o Império Romano pagão para preparar o caminho para a supremacia papal: A primeira besta, a qual recebe autoridade por 42 meses proféticos/1260 anos e persegue o povo de Deus. O período de 538 a 1798 corresponde à era medieval, quando o papado dominou a Europa e perseguiu quem se opusesse às suas doutrinas. Apocalipse 13:10 cumpriu-se quando o general francês Berthier prendeu o Papa Pio VI, encerrando temporariamente o poder papal.

Esse evento marcou “a ferida mortal” da besta, que mais tarde será plenamente curada.

• A besta que sobe da terra (Apocalipse 13:11-18) – Um poder emergente que apoia a primeira besta e impõe sua autoridade sobre o mundo.

Esse poder surge da terra, um território menos habitado, que progressivamente torna-se aliado da primeira na opressão dos fiéis. A terra que ajudou a mulher (Apocalipse 12:16) impedindo que o dragão destruísse totalmente o povo de Deus, irá aliar-se ao sistema papal.

Os Estados Unidos foi o país que proporcionou liberdade religiosa e tornou-se refúgio aos cristãos perseguidos. Os dois chifres como cordeiro (Apocalipse 13:11) representa seus dois pilares fundamentais: Liberdade Civil e Liberdade Religiosa. Porém, depois falará como Dragão, e fará com que o mundo adore a primeira besta.

Os EUA exercerão um papel central na imposição de um sistema de adoração que reflete o poder da primeira besta. Acontecerá a união entre Igreja e Estado, resultando na imposição do sinal da besta – a falsa adoração.

Assim, Apocalipse 13 representa uma batalha espiritual intensa no tempo do fim, onde dois poderes – o papado e os EUA – desempenharão um papel decisivo de um sistema de adoração contrário à Bíblia.

Fiquemos alerta! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 6 de abril de 2025

Apocalipse 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 12 – Este capítulo fornece uma visão panorâmica da luta entre Cristo Satanás, destacando três momentos principais:

1. A perseguição de Cristo e da Igreja primitiva pelo Império Romano (Apocalipse 12:1-6). A mulher que João vê simboliza a igreja de Deus ao longo da história, desde Israel até a Igreja Cristã (Jeremias 6:2; Efésios 5:25-27). O sol representa a glória de Cristo e a lua, as profecias do Antigo Testamento apontando para Ele. A coroa com 12 estrelas representa a liderança eclesiástica tanto no Antigo Testamento – 12 tribos – quanto no Novo Testamento – 12 apóstolos.

• A mulher prestes a dar à luz refere-se ao nascimento de Jesus, que veio ao mundo através da Igreja, O qual enfrentou oposição desde seu nascimento (Mateus 2:13-23).
• O dragão vermelho/Satanás (Apocalipse 12:9) que arrastou a terça parte dos seres angelicais para si, atuando através do Império Romano simbolizado pela cabeça e os dez chifres do dragão, que posteriormente se manifestaria na Europa dividida (Daniel 7:7), tentou destruir Cristo durante Seu ministério terrestre (Mateus 4:1-11; Lucas 22:1-3).
• Jesus, o Filho da mulher que nasceu neste mundo, foi arrebatado para Deus e para Seu trono após Sua morte e ressurreição (Atos 1:9-11).

2. A opressão da Igreja verdadeira durante os 1260 anos de supremacia papal (Apocalipse 12:7-16). Após Jesus ascender aos Céus houve guerra, onde Jesus/Miguel e Seus anjos (Daniel 10:13; Judas 9) venceram o Dragão/Satanás e seus anjos.

• Embora Satanás tenha sido expulso do céu antes da criação do mundo, sua derrota definitiva ocorreu na cruz, quando foi desmascarado diante do Universo (João 12:31-32).
• Derrotado no Céu, Satanás focou suas investidas bélicas na Terra (Apocalipse 12:12).
• Após ser expulso, Satanás perseguiria a mulher/igreja ao longo da história.
• A mulher foge para o deserto por 1260 dias/anos, quando o poder religioso apostado perseguiu os fiéis que se mantiveram firmes na verdade.
• A terra ajudando a mulher/Igreja refere-se aos Estados Unidos, país que proporcionou liberdade religiosa, tornando-se refúgio aos cristãos perseguidos.

3. O ataque final contra o remanescente fiel (Apocalipse 12:17). Os verdadeiros cristãos passaram por duras perseguições, mas Deus preservou um remanescente que preza por Seus mandamentos e pelo testemunho de Jesus.

Estamos vivendo Apocalipse 12:17, no momento da ira final do dragão contra o remanescente de Deus. Devemos permanecer fiéis! – Heber Toth Armí.

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sábado, 5 de abril de 2025

Apocalipse 11 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 11 – No início da visão, João recebe um caniço para medir o templo, o altar e os adoradores, exceto o pátio exterior. Essa cena relaciona-se com a purificação do santuário celestial (Daniel 8:13-14) e a restauração da verdade bíblica no tempo do juízo investigativo, iniciado em 1844, conforme Apocalipse 10.

• O templo representa o Santuário Celestial, onde Cristo ministra atualmente (Hebreus 8:1-2).
• Os adoradores medidos simbolizam o julgamento divino, separando os fiéis dos infiéis (Apocalipse 10).
• O pátio exterior entregue aos gentios indica a opressão da verdade bíblica por poderes corruptos.

Esta visão ecoa a história da Bíblia, que, durante séculos, foi suprimida e deturpada por sistemas religiosos que afastaram a verdade do evangelho.

As “duas testemunhas” que profetizaram por 1260 dias/anos em pano de saco (Apocalipse 11:3) são o Antigo e o Novo Testamento.

• Elas são chamadas de duas oliveiras e dois candeeiros, referindo-se a Zacarias 4, onde o azeite simboliza o Espírito Santo iluminando a Palavra de Deus.
• A profecia de 1260 dias/anos se cumpre no período de supremacia papal – do ano 538 a 1798 – quando a Bíblia foi suprimida e seus ensinos distorcidos.

Durante esse período, a Bíblia esteve acessível apenas a uns poucos e proibida ao povo comum. Esse ataque às Escrituras levou a um tempo de trevas espirituais, conhecidas como a Idade Média. Contudo, a Bíblia não desapareceu completamente (Apocalipse 11:4-6), pois o poder divino as preservou.

A profecia também afirma que as duas testemunhas seriam mortas e seus corpos deixados na praça da grande cidade, que espiritualmente se chamam Sodoma e Egito (Apocalipse 11:7-8). Isso aponta para o período da Revolução Francesa (1793-1797), quando a Bíblia foi rejeitada publicamente, e o racionalismo tomou seu lugar.

• Egito representa o ateísmo (Êxodo 5:1-2).
• Sodoma simboliza imoralidade e rebelião contra Deus (Gênesis 19:1-29).

A Revolução Francesa aboliu a religião, entronizou a “Deusa da Razão” e perseguiu os cristãos, promovendo uma era de descrença e secularismo.

Após três dias/anos e meio, as testemunhas ressuscitariam e seriam exaltadas ao céu (Apocalipse 11:9-13). Isso se cumpre no movimento de restauração da Bíblia no início do século 19, com a disseminação das Escrituras pelas Sociedades Bíblicas e o reavivamento do tempo profético, preparando o caminho para o toque da sétima trombeta (Apocalipse 11:14-19).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Apocalipse 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 10 – Aqui temos um parêntese entre a sexta e a sétima trombetas. Este capítulo introduz um poderoso anjo com um livrinho aberto e uma mensagem crucial da graça no tempo do fim.

A visão de Apocalipse 10 não é apenas um vislumbre do plano de Deus, é um chamado direto àqueles que desejam ser fiéis em meio aos eventos finais da história.

Enquanto Apocalipse 9 descreve juízos e a recusa da humanidade em arrepender-se, Apocalipse 10 traz esperança e uma missão: A proclamação da verdade de Deus, mesmo diante da oposição.

Jesus Se apresenta (Apocalipse 10:1-5) e entrega um livrinho – as profecias de Daniel – à igreja no tempo do fim (Apocalipse 10:6-8), o qual trouxe uma experiência (Apocalipse 10:9-10) inicialmente doce, mas depois tornou-se amarga – processo de compreensão das profecias, especialmente do advento de Cristo. O clímax da profecia é o versículo 11: A verdade nua e crua deve ser urgente e devidamente proclamada.

Historicamente, essa profecia se refere ao Grande Desapontamento em outubro de 1844, quando crentes piedosos e estudiosos da Bíblia esperavam o segundo advento de Cristo com base em Daniel 8; porém, experimentaram grande tristeza ao perceber que haviam interpretado mal o evento.

• Nossa jornada espiritual pode envolver alegrias e desapontamentos, contudo Deus nos chama a perseverar, insistir e persistir em proclamar o evangelho.
• Verdadeiros servos de Deus não desistem diante dos desafios.
• Assim como João foi chamado a profetizar novamente, Deus nos chama hoje a sermos testemunhas fiéis nos últimos dias.
• Não importa as lutas que enfrentamos, a verdade deve ser anunciada.

Diante da manifestação do mal nas trombetas anteriores, Cristo Se manifesta com poder e majestade, a fim de promover a pregação do verdadeiro evangelho com grande autoridade a fim de impactar a humanidade. Assim, “a pregação do evangelho terminará pouco antes da sétima trombeta... O ‘tempo do fim’ inclui a proclamação final do evangelho (ver Ap 14:6-7)” (Bíblia Andrews).

Um paralelo entre Apocalipse 10:11 e 14:6 com vocábulos semelhantes – “povos, nações, línguas e reis” – “revela que o conteúdo” da passagem de Apocalipse 14:6-13 “é a mensagem que precisa ser dada” (Bíblia Andrews).

A Palavra de Deus será cumprida no tempo certo (Apocalipse 10:7), enquanto isso, a missão não deve parar: Mesmo após dificuldades, devemos continuar pregando!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 3 de abril de 2025

Apocalipse 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 9 – Este capítulo refere-se ao cenário das trombetas, representando juízos progressivos de Deus sobre um mundo rebelde. A linguagem apocalíptica aqui tem fortes paralelos com as pragas do Egito (Êxodo) e profecias de Joel 2, ilustrando a natureza simbólica e o impacto espiritual dessas cenas.

O propósito deste capítulo vai além de revelar eventos históricos, ele enfatiza o chamado ao arrependimento diante do juízo divino.

• A mensagem da quinta trombeta (Apocalipse 9:1-11) – O juízo divino revela que quando as pessoas rejeitam a verdade de Deus, acabam caindo em engano e sofrimento espiritual. O tormento aqui simboliza o vazio e a angústia que acompanham a separação de Deus.

• A mensagem da sexta trombeta (Apocalipse 9:12-21) – Assim como Faraó endureceu o coração diante das pragas enviadas por Deus como juízos, muitos continuam rejeitando a Deus no tempo do fim, mesmo em tempo de crise. O verdadeiro problema não é a falta de evidências, mas a recusa em abandonar o pecado.

“A quinta trombeta foi um aviso conforme o fim se aproximava, refletindo a situação deste mundo, que é caracterizada por um aumento na atividade demoníaca. Na quinta trombeta as forças demoníacas estavam bastante ativas, mas seu poder ainda estava limitado e contido por Deus (9:4-6). No entanto, com o toque da sexta trombeta, as forças do mal são liberadas para realizar suas atividades prejudiciais sob a direção de Satanás. A profecia apresenta as pessoas que não têm o selo de Deus como estando indefesas contra os poderes demoníacos. É durante essas intensas atividades satânicas que Deus fez um esforço especial para alcançar os corações humanos por meio da proclamação do evangelho eterno (14:6-13)” (Ranko Stefanovic),

Apocalipse 9 representa um cenário solene de juízos que acompanham a pregação do evangelho e a resistência humana à verdade. Ele nos ensina que:

• O afastamento de Deus leva ao engano e ao tormento espiritual.
• Deus permite juízos para despertar os pecadores, mas nem todos respondem.
• A perversão da religião e a rebelião persistente impedem o arrependimento.

Diante dessas realidades, a mensagem para nós hoje é a necessidade de buscar a Deus antes que seja tarde!

Deus nos chama a permanecer firmes na fé e a fugir dos enganos que obscurecem a verdade. O tempo para arrependimento é agora! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Apocalipse 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 8 – O sétimo e último selo consta na abertura de Apocalipse 8: “Quando abriu o sétimo selo, houve silêncio nos Céus cerca de meia hora”, uma extensão do sexto selo, quando Cristo e todos os seres celestiais esvaziam o Céu, descendo para buscar os salvos na Terra (Apocalipse 6:12-16; Mateus 24:29-31).

Então, inicia outra profecia: As sete trombetas. Antes, porém, um anjo (Cristo) está diante do altar de incenso, apresentando as orações dos santos (Apocalipse 8:2-5) – exercendo Seu ministério no Santuário Celestial.

O fogo lançado à Terra simboliza a resposta divina às orações dos fiéis, resultando em juízos na Terra – respostas dos clamores dos sofredores na história do cristianismo. Deus nunca Se calou diante das súplicas dos perseguidos por causa do Seu nome. Sua resposta são eventos na história anunciando a vinda do juízo final: As sete trombetas!

Os toques das trombetas representam juízos progressivos sobre a Terra. Deus intenta despertar pecadores opressores a fim de que se arrependam e sejam salvos.

• Na primeira trombeta, fogo e granizo misturados com sangue caem sobre a Terra, afetando um terço das árvores e da vegetação (Apocalipse 8:7).

• Na segunda trombeta, algo como uma grande montanha em chamas é lançado no mar, afetando um terço das criaturas marinhas e navios (Apocalipse 8:8-9).

• Na terceira trombeta, uma grande estrela ardente (chamada “Absinto”), cai sobre rios e fontes, tornando as águas amargas (Apocalipse 8:10-11).

• Na quarta trombeta, um terço do sol, da lua e das estrelas é ferido, resultado em trevas parciais (Apocalipse 8:12).

Esses eventos são atos de julgamentos progressivos sobre o mundo, historicamente ligados à decadência do Império Romano e à crise espiritual na Idade Média.

O Grande Conflito é evidente. Mas Deus está presente com Seu povo. O capítulo encerra com um anjo proclamando “Ai, ai, ai” para os habitantes da Terra, antecipando os juízos que virão nas próximas trombetas (Apocalipse 9:1-11:19).

• As trombetas refletem a resposta divina dos santos sobre os inimigos do povo de Deus ao longo da história do cristianismo!
• O ministério sacerdotal de Cristo assegura que, mesmo que não pareça, as orações dos santos sofredores na Terra são ouvidas no Céu e... respondidas!
• A crescente destruição aponta para a necessidade de arrependimento antes dos eventos finais da história da humanidade!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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