Leitura Bíblica – Jó 40 Comentário: Pr. Heber Toth Armí Depois de Deus levantar grandes perguntas diante do grande dilema de Jó nos capítulos 38 e 39, o sofredor Jó reagiu. Como ele reagiu? Ele aproveitou a oportunidade para encurralar Deus? Ele questionou Deus como disse que faria se tivesse oportunidade? Ele reclamou por Deus ter feitou ou permitido toda aquela dor e angústia que ele passou? Antes de Jó responder ou falar qualquer coisa a Deus, Deus ainda disse a Jó (vs. 1-2): “Aquele que contende com o Todo-poderoso poderá repreendê-lo? Que responda a Deus aquele que o acusa!” Jó irá acusar a Deus? Irá condená-lO? Seria Jó ousado para reprovar a Deus, o Soberano Criador do Universo? Então, o intrigado Jó respondeu com as seguintes palavras singelas (vs. 3-5): “Sou indigno; Como posso responder-te? Ponho a mão sobre minha boca. Falei uma vez, mas não tenho resposta; sim, duas vezes, mas não direi mais nada”. Jó ficou sensibilizado diante de Deus. Ele abaixou a guarda. Sua arrogância deu lugar à humildade. Sua humildade o preparou para o que Deus ainda lhe falaria e faria. Sua justiça própria e orgulho de si mesmo desapareceu diante da majestade de Deus. Deus tem prazer em falar com quem está disposto a ouvi-lO com humildade. Ele quer comunicar-Se com Seus servos piedosos. Deus Se inclina para satisfazer aos sofredores e angustiados. Ele mesmo declara claramente: “Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito” (Isaías 57:15). Por isso, com prazer Deus inicia Seu segundo discurso a Seu servo Jó (v. 6). Na sequencia, a fala de Deus desafia Jó a lhe responder perguntas (v. 7). Será que Jó tem condições de questionar a justiça de Deus? Será que Jó conseguirá condenar a Deus para justificar-se perante o universo? (v. 8). Deus Lhe dá as diretrizes nos versículos 9-14: 1. Torne-se Deus/majestoso/esplendoroso/glorioso; 2. Humilhe e acabe com os orgulhosos/poderosos ; 3. Esmague os ímpios/malvados. Sabendo que Jó seria incapaz de fazer isso, Deus revela Seu poder sobre o poder de suas poderosas criaturas. Nada O assusta (vs. 15-24). Nossa situação só terá solução se nos entregarmos humildemente nas mãos do Soberano do Universo! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí. #rpsp #ebiblico #palavraeficaz
Leitura Bíblica : Jó 40 Comentário: Koot van Wyk Neste capítulo e no próximo, encontramos a descrição de animais impressionantes que são, também, simbólicos. Inicialmente, Ele descreve dois animais que não podem ser facilmente contidas pelo homem. Muitas frases nos permitem imaginar o primeiro animal (heb. behemoth) como sendo o hipopótamo. Os animais deste e do próximo capítulo apresentam características peculiares que nos lembram aspectos dos inimigos de Deus, mais particularmente Satanás. Deus fala da criação deste animal (v. 19a, NVI): “Ele ocupa o primeiro lugar entre as obras de Deus” (uma qualidade também encontrada em Satanás, como Lúcifer no Céu, ao ser criado). “No entanto, o seu Criador pode chegar a ele com Sua espada” (v. 19b. NVI). Este animal, a quem nenhum homem consegue capturar ou”prendê-lo em armadilha” (v. 24 NVI), está sob o domínio de Deus. Cristo, como o Messias guerreiro, na fase do juízo executivo destruirá a Satanás (Ap. 20:2, 3, 10). Querido Deus, Aprendemos que ainda estás no controle. Vemos que o inimigo atua tão fortemente hoje quanto no tempo de Jó e precisamos de Sua proteção e agradecemos por ela. Sua salvação será finalmente demonstrada quando formos resgatados do domínio das forças hostis a nós. Obrigado pela garantia de Seu controle e por que o mal será completamente exterminado, no momento certo do Teu julgamento. Amém. Koot van Wyk Kyungpook National University Sangju, Coreia do Sul #rpsp
Leitura Bíblica – Jó 39 Comentário: Pr. Heber Toth Armí Antes de aprofundar no texto inspirado, lembro-me de uma música, da qual destaco algumas frases: Muitos acreditam em vãs superstições Buscam nas estrelas respostas encontrar Mas eu sei que a verdade brilha mais do que o sol […]. Há pessoas que acreditam que a ciência e a razão Não precisam de um Deus para a vida explicar Mas em toda natureza vejo o toque de tuas mãos Tu és o meu Deus, meu Pai, meu Criador. […] Mesmo que outros rejeitem as provas De que existe um Criador Minha vida vai mostrar Que eu creio em Ti, Senhor… Neste capítulo Deus, o Criador da natureza e do ser humano, faz alguns questionamentos a Jó sobre: 1. O nascimento das cabras e das corças (vs. 1-4); 2. O boi selvagem, sua força e suas habilidades (vs. 9-12); 3. O avestruz, apesar de sua simplicidade intelectual, corre mais que cavalos (vs. 13-18); 4. A capacidade de Jó na criação do cavalo com sua agilidade, coragem e habilidade (vs. 19-25); 5. A capacidade de Jó fazer o falcão e a águia voar sem esforço alcançando alturas inimagináveis (vs. 26-30). Deus escolheu coisas estranhas, simples e loucas do mundo para envergonhar aos sábios deste mundo (ver I Coríntios 1:27). A intuição, habilidade, força e sabedoria dos animais surpreendem até aos mais entendidos dos seres humanos. Certa vez Abraão Lincoln declarou: “Eu entendo que um homem possa olhar para baixo, para a terra, e ser um ateu; mas não posso conceber que ele olhe para os céus e diga que não existe um Deus”. Interessante que neste capítulo Deus começa falando dos animais da terra e depois eleva os olhos de Jó para o alto, falando sobre o falcão e a águia. Ainda que na terra haja muitas coisas interessantes, Deus almeja erguer nossa cabeça a fim de que elevemos nossos olhos ao alto, assim nossa visão se amplia. Deus tem Suas estratégias para conduzir-nos ao propósito que Ele tem para nossa vida. A nós cabe permitir que Ele abra nossa mente para verdades que, de outra forma, nunca alcançaríamos. Nossas expectativas de Deus são sempre superadas quanto mais Ele se revela a nós. Ele nos surpreende com habilidades e qualidades melhores do que imaginamos nEle. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí. #rpsp #ebiblico #palavraeficaz
Leitura Bíblica : Jó 39 Comentário: Koot van Wyk Deus continua falando com Jó. Moisés está descrevendo a mensagem de Deus a Jó neste capítulo que lembra um professor de Biologia levando o aluno através de uma lista de seis animais e pássaros, suas peculiaridades e aspectos maravilhosos. Deus pergunta a Jó se ele entende por que Ele fez estes animais da maneira que Ele fez: 1. Cabra e veados (v. 1-4), 2. Burros (v. 5-8), 3. Boi selvagem (v. 9-12), 4. Avestruz (v. 13-18), 5. Cavalo (v. 19-25) e 6. Águia (v. 26-30). É como se fôssemos levados através de um jardim zoológico. No verso 1, Deus pergunta a Jó se ele é capaz de contar os meses e determinar quando as cabras monteses e as corças darão à luz. Era responsabilidade de Jó conhecer as suas ovelhas e cabras, sua idade, o tempo desde a concepção até o nascimento. Jó e os seus servos mantinham registro disso. Assim, Jó poderia saber de antemão quando esses animais dariam à luz seus filhos, o momento em que cresceriam e deixariam a mãe para não mais retornar (v. 3-4). O presidente da Universidade Sahmyook, Dr. Sang-ne Kim, pregou um sermão em 2013, sobre a diferença entre humanos e animais, e destacou: "que os animais não retornam e reconhecem os seus pais." Um característica que a evolução não pode explicar. Deus implantou este atributo no homem, em oposição aos animais, e Jó, Moisés e Deus sabiam disso. Deus, então, se volta para um segundo animal: o burro (v. 5a). Deus quer uma resposta de Jó se ele conhece este animal que gosta de sua liberdade, vive no deserto e no “leito seco de lagos salgados” (v. 6, NVI), não presta atenção aos “gritos do tropeiro”, zombando “do tumulto da cidade“ (v. 7, NVI), à procura de qualquer coisa verde como alimento (v. 7-8). O terceiro animal sobre o qual Deus quer falar a Jó é boi selvagem ou, como alguns pensam, o rinoceronte ou o búfalo. Deus quer saber de Jó se um búfalo pode ser domesticado (v. 9). Jó pode usar uma corda e fazer que o búfalo are a terra? Seu grande poder pode se tornar útil para Jó? (v. 10-12). A resposta é negativa. Por quê? Deus o criou como animal selvagem e não para ser domesticado para servir os seres humanos. A vaca é calma, o búfalo é selvagem. Em seguida, Deus muda para um quarto animal, um avestruz, que é orgulhoso e alegre. O avestruz “deixa seus ovos na terra" (v. 14). Deus quer saber de Jó se ele está ciente de que o avestruz abandona seus ovos e se esquece de que os pés de algum animal selvagem [um elefante?] podem quebrá-los (v. 15). Se Jó sabe que o avestruz não se importa com seus ovos (v. 16). O ponto principal colocado por Deus para Jó é que Ele colocou no avestruz esses hábitos peculiares: "porque Deus não lhe deu sabedoria nem parcela alguma de bom senso"(v. 17, NVI). Eles não vieram pela evolução. Nem foram adquiridos do ambiente. O quinto animais que Deus quer que Jó reflita sobre ele é o cavalo. Deus pergunta a Jó se ele é quem dá força ao cavalo e crinas como roupas para seu pescoço (v. 19). É Deus quem o faz saltar, resfolegar com orgulho, escarvar o chão e mostrar com prazer a sua força no vale (v. 19-21). O cavalo corre ao encontro da batalha e "não recua diante da espada" (v.23, NVI). Nem “se contém ao som da trombeta” [ou shofar] (v. 24). Deus deu a beleza cavalo, força, coragem, entusiasmo energético, boa capacidade de audição e paciência. Onde é que a evolução se encaixa em tudo isso? Deus, então, se refere ao sexto animal, o falcão ou águia (v. 26-27). As qualidades destas aves de rapina foram implantados por Deus na criação. O falcão tem grandes asas (verso 26) e é migratório, "estendendo as asas para o sul" (v. 26). É sob o comando de Jó que ele voa? (v. 27). A águia voa alto e constrói seu ninho como uma alta fortaleza inacessível. Ela gosta de viver em rochas elevadas (v. 28). Foi Deus quem deu às águias sua visão excepcional, que permite detectar de longe a sua presa, que será de alimento para seus filhotes (v. 29-30). Deus criou os animais com características especiais que falam de variedade, criatividade, cuidado, que evitam o tédio da reduplicação e tornam a vida, mesmo num mundo hostil, incrivelmente interessante. Querido Deus, As características especiais de Seus animais nos surpreendem e nos dão insights do maravilhoso cuidado que tens por nós. Obrigado por nos ensinar e orientar. Amém. Koot van Wyk Universidade Nacional Kyungpook Sangju, Coreia do Sul #rpsp
Leitura Bíblica – Jó 38 Comentário: Pr. Heber Toth Armí Quando Deus entra em cena, nada fica igual. Deus desce do Céu até a Terra para fornecer satisfação humana, orientar as informações deficientes e repreender as teorias erradas sobre a vida, sobre o ser humano e principalmente sobre Sua pessoa. Deus não respondeu as diversas perguntas intrigantes de Jó, pelo contrário, fez mais perguntas a Jó do que ele havia feito a Deus. O psicólogo Paul Turnier explica: “A resposta de Deus não é uma ideia, uma proposição como a conclusão de um teorema; Ele próprio é a resposta. Jó recebeu a revelação de Deus e encontrou um relacionamento pessoal com Ele”. Deus responde por meio de perguntas. Deus não fala nada a Jó sobre seu sofrimento, muito menos aborda as razões do sofrimento. No capítulo em questão, Deus introduz Sua fala com 32 interrogações. No capítulo anterior, “Eliú procurava defender sua compreensão religiosa, atacando a credibilidade de Jó. O sofrimento de Jó constituía um desafio à tradição teológica dos quatro amigos. E Eliú achava que, se pudesse deter o protesto de Jó contra Deus, o desafio desapareceria. Ele procurava mostrar que, sendo Jó tão insignificante diante da grandiosidade de Deus, não tinha o direito de interrogá-Lo” (Charles H. Betz). Mas, Eliú estava equivocado em suas ideias filosóficas e teológicas. Betz continua: “O Senhor, por meio de perguntas similares [às de Eliú], queria que Jó visse que, se não conseguia compreender como Deus atua nos fenômenos naturais bem conhecidos, como poderia compreender por que Ele permite o sofrimento? Assustado, Eliú queria ver-se livre de Jó, ao passo que Deus, em Seu amor, desejava fazer com que Jó percebesse a diferença fundamental entre o Criador e a criação. O Senhor levou Jó a sério, ajudando-o a reconhecer o fato de que, mesmo que Deus explicasse todos os mistérios do sofrimento, Jó não conseguiria compreendê-los. O patriarca precisava crer simplesmente que Deus sabe o que faz”. 1. Precisamos mais de confiança em Deus do que compreensão e explicação de nossa situação. 2. Precisamos de um real encontro com Deus mais do que explicação de nossa intrigante situação. 3. Precisamos mais da atenção de Deus do que entendimento de nossa aflição. 4. Precisamos mais de Deus que de qualquer coisa. Amigos, oremos: “Senhor, reaviva-nos sobrenaturalmente!” – Heber Toth Armí. #rpsp #ebiblico #palavraeficaz
Leitura Bíblica : Jó 38 Comentário: Koot van Wyk Ao chegarmos ao final do capítulo 37, descobrimos que Eliú e seus colegas não são apenas amigos de Jó, mas instrumentos de alguém mais poderoso que eles. Nas ultimas palavras de Eliú revelam-se as intenções e propósitos do verdadeiro inimigo, Satanás, que é totalmente exposto. Neste momento, Deus “dá um passo à frente”. Ele tem algo a dizer aos que Lhe pertencem. O Senhor respondeu a Jó ‘a partir do centro de uma tempestade’, como indica a palavra hebraica utilizada aqui, minhaseorah (v.1), possivelmente a mesma tempestade usada como referência por Eliú no capítulo anterior. Deus fala de um modo em que possa ser compreendido e assim responde tanto a Jó quanto a seus amigos. E pergunta: “Quem é esse que das trevas aconselha palavras sem conhecimento?” (v. 2, tradução do original pelo autor). A resposta é: os amigos de Jó. Então, Deus se dirige a Jó: “vou fazer perguntas a você, e você me responderá” (v.3, NVI). Então, uma série de perguntas se seguem. “Onde você estava quando…?”. A resposta é: Você não estava lá, então como você sabe? Se você quer falar comigo como um homem, frente a frente, faça isso agora, mas primeiro saiba com Quem você está falando. Onde estava Jó, quando Deus colocou as fundações da terra? (v. 4). Quem a mediu? Sob que fundações foram suas bases colocadas? Deus usa aqui uma linguagem conhecida de práticas construtivas para simplificar a complexidade desconhecida aos homens do processo de criação. E onde estava você, Jó, quando os “anjos [e todos os filhos de Deus] se regozijavam?” (v. 7, NVI). A criação deste mundo teve os anjos como espectadores maravilhados (v. 4-8). Deus na criação estabeleceu os limites ao mar, e hoje vemos indicados nos tsunamis quão mais terrível seria se as restrições estabelecidas se desfizessem. A natureza está limitada por Deus. A manhã da criação foi comandada por Deus e também a duração do primeiro dia, e da segunda noite, até a alvorada (v. 12). E este controle continua até hoje. Deus nos garante o nascer do sol a cada dia, expulsando o domínio dos ímpios (v. 13), que detestam a luz (Jó 24:16,17). Com a luz, tudo se vê claramente, formas e cores, assim como o barro (v. 14) toma forma debaixo de um sinete (selo). Deus, então, pergunta se Jó conhece os limites da criação: as profundezas do mar (v. 16); as portas da morte (v. 17); a origem da luz e das trevas (v. 19); se ele conhece os reservatórios da neve e do granizo, as quais Ele retém “até o tempo da angústia” (v. 22 e 23). E se revela como aquEle que traz a chuva que faz o deserto florescer e também a geada que cobre a terra e o gelo que cobre as águas (v. 24-29). Nos versos 31 e 32 Deus muda o foco e faz perguntas sobre astronomia. Moisés certamente possuía do palácio do Egito o mais avançado conhecimento sobre astronomia da época (sabe-se que mesmo antes de seu tempo os babilônios já observavam e escreviam sobre Júpiter. Uma lente, possivelmente de um telescópio, foi encontrada pelos arqueólogos em Nínive, em 1972). Mas como ele poderia saber que enquanto as Plêiades viajam em conjunto pelo universo, “atadas” umas às outras, as estrelas do cinturão do Órion viajam a grande velocidade em direções diferentes, sem “laços”, fatos descobertos apenas recentemente pelos estudiosos com os modernos telescópios? Por fim, após mostrar a Jó como mantém harmonicamente astros (“conhece as leis dos céus?”v. 33, NVI) e fenômenos naturais na terra, Deus pergunta a Jó se ele sabe quem é que satisfaz o leão, o corvo e seus filhotes, mostrando que o que seria impossível aos homens realizar (sustentar os animais), é feito por Ele ao implantar os instintos para a sua sobrevivência, mesmo em um ambiente hostil pós-queda. Querido Deus, Agora que falastes, podemos descansar ao saber que o mundo todo foi criado por Ti com grande complexidade e com regras harmoniosas de equilíbrio e limites. Qualquer distorção não vem de Ti. Nesta confiança depositamos nossa vidas em Tuas mãos e sabemos que estaremos seguros. Precisamos de Ti. Amém. #rpsp
Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica – Jó 36 Comentário: Pr. Heber Toth Armí Falar sobre Deus e por Ele é mais complexo do que se imagina. Pregar é mais sério do que se pensa. Fazer sermão é de uma responsabilidade sem igual. Ser um intérprete da Palavra de Deus exige mais do que conhecimento de hermenêutica e exegese, depende de discernimento dotado pelo Espírito Santo. A fala de Eliú mais parece monólogo do que diálogo, é um sermão. São vários discursos os dele, mas sem interrupções. Os capítulos 36 e 37 contêm seu quarto e último discurso. A introdução desse discurso reza assim: “Acompanhe mais um pouco meu raciocínio. Vou convencer você. Há ainda muita coisa a ser dita a favor de Deus. Aprendi tudo isso em primeira mão, direto da Fonte. Tudo que eu sei sobre justiça devo ao meu Criador. Confie em mim, estou oferecendo a você a pura verdade. Acredite, conheço essas coisas muito bem” (vs. 1-4, AM). • Usar a lógica no sermão ou no discurso teológico não é suficiente; • Convencer alguém com argumentos teológicos ou filosóficos nem sempre significa ter falado a verdade; • Deus quer mais do que advogados de defesa, Ele quer testemunhas; • Dizer que aprendeu diretamente com Deus o que diz sobre Ele nem sempre é verdade; • Falar sobre justiça de Deus com convicção às vezes é uma revelação de uma mera opinião. A teologia de Eliú no capítulo em questão tem estes pontos: 1. Ele faz apologia à declaração de Jó quando disse que o perverso prospera e o inocente sofre e depois combate as reclamações de Jó (vs. 6-15, ver Jó 21:7, 27-33, 24:1-17); 2. Sem compreender o tema do grande conflito, ele alega que o sofrimento de Jó é consequência de seus atos perversos contra o soberano Deus (vs. 16-33). Além disso, Carol Ann Mayer-Marlow especifica outros detalhes da teologia de Eliú: • Deus não preserva a vida dos ímpios (v. 6); • Os justos passam por aflições a fim de que estejam dispostos a aprender e a dar atenção a Deus (vs. 7-10); • Nossa prosperidade depende de nosso arrependimento e da obediência a Deus (vs. 11-12) • Os ímpios morrem cedo (vs. 13-14); • Ouvidos que eram insensíveis ao som da voz de Deus tornam-se sensíveis como resultado da adversidade (v. 15). Estude mais! “Senhor, reaviva-me por Tua Palavra!” – Heber Toth Armí. #rpsp #ebiblico #palavraeficaz
Leitura Bíblica : Jó 36 Comentário: Koot van Wyk Eliú, o jovem interlocutor, fez um longo discurso. Ele começou no capítulo 32 e, agora, no capítulo 36, ainda continua a falar, como alguém que teme que seu microfone seja retirado de suas mãos. É possível que algum ouvinte manifestasse intenção de se levantar e ir embora, mas Eliú disse: “Peço-lhe que seja um pouco mais paciente comigo, e lhe mostrarei que se pode dizer mais verdades em defesa de Deus”. Ele exalta a justiça do seu Criador e sente-se confiante de que seu público irá aceitar suas palavras, pois não são falsas (versos 1-4). Para Eliú, se alguém está acorrentado em vestes de pobreza, como Jó, então Deus lhe revela suas transgressões, pois certamente agiu com orgulho. Deus abre os ouvidos dessa pessoa para a disciplina e pede-lhe para se arrepender da sua iniquidade (versos 8-10). A resposta humana resulta nas seguintes ações divinas: Se as pessoas ouvem o que Deus diz e passam a servi-Lo então elas findarão os seus dias em prosperidade e alegria (versículo 11). Embora estas palavras soem como verdade do evangelho, e na verdade o são, o problema é que sem uma compreensão da história do grande conflito, Eliú vê o cumprimento dessas promessas no aqui e agora, e as entende principalmente no sentido material. Eliú fala sobre como Deus (da maneira como ele entende) lida com os seres humanos. Os abençoados são orientados por Deus, mas os orgulhosos não o são. Querido Deus, És o Grande Doador da sabedoria. Louvamos o Seu nome por causa disso. Sem a Sua profecia ficaríamos perdidos em meio a tantas explicações. Obrigado pela segurança da profecia. Koot van Wyk Kyungpook National University Sangju, Coreia do Sul #rpsp
Leitura Bíblica – Jó 36 Comentário: Pr. Heber Toth Armí Falar sobre Deus e por Ele é mais complexo do que se imagina. Pregar é mais sério do que se pensa. Fazer sermão é de uma responsabilidade sem igual. Ser um intérprete da Palavra de Deus exige mais do que conhecimento de hermenêutica e exegese, depende de discernimento dotado pelo Espírito Santo. A fala de Eliú mais parece monólogo do que diálogo, é um sermão. São vários discursos os dele, mas sem interrupções. Os capítulos 36 e 37 contêm seu quarto e último discurso. A introdução desse discurso reza assim: “Acompanhe mais um pouco meu raciocínio. Vou convencer você. Há ainda muita coisa a ser dita a favor de Deus. Aprendi tudo isso em primeira mão, direto da Fonte. Tudo que eu sei sobre justiça devo ao meu Criador. Confie em mim, estou oferecendo a você a pura verdade. Acredite, conheço essas coisas muito bem” (vs. 1-4, AM). • Usar a lógica no sermão ou no discurso teológico não é suficiente; • Convencer alguém com argumentos teológicos ou filosóficos nem sempre significa ter falado a verdade; • Deus quer mais do que advogados de defesa, Ele quer testemunhas; • Dizer que aprendeu diretamente com Deus o que diz sobre Ele nem sempre é verdade; • Falar sobre justiça de Deus com convicção às vezes é uma revelação de uma mera opinião. A teologia de Eliú no capítulo em questão tem estes pontos: 1. Ele faz apologia à declaração de Jó quando disse que o perverso prospera e o inocente sofre e depois combate as reclamações de Jó (vs. 6-15, ver Jó 21:7, 27-33, 24:1-17); 2. Sem compreender o tema do grande conflito, ele alega que o sofrimento de Jó é consequência de seus atos perversos contra o soberano Deus (vs. 16-33). Além disso, Carol Ann Mayer-Marlow especifica outros detalhes da teologia de Eliú: • Deus não preserva a vida dos ímpios (v. 6); • Os justos passam por aflições a fim de que estejam dispostos a aprender e a dar atenção a Deus (vs. 7-10); • Nossa prosperidade depende de nosso arrependimento e da obediência a Deus (vs. 11-12) • Os ímpios morrem cedo (vs. 13-14); • Ouvidos que eram insensíveis ao som da voz de Deus tornam-se sensíveis como resultado da adversidade (v. 15). Estude mais! “Senhor, reaviva-me por Tua Palavra!” – Heber Toth Armí. #rpsp #ebiblico #palavraeficaz
Leitura Bíblica : Jó 36 Comentário: Koot van Wyk Eliú, o jovem interlocutor, fez um longo discurso. Ele começou no capítulo 32 e, agora, no capítulo 36, ainda continua a falar, como alguém que teme que seu microfone seja retirado de suas mãos. É possível que algum ouvinte manifestasse intenção de se levantar e ir embora, mas Eliú disse: “Peço-lhe que seja um pouco mais paciente comigo, e lhe mostrarei que se pode dizer mais verdades em defesa de Deus”. Ele exalta a justiça do seu Criador e sente-se confiante de que seu público irá aceitar suas palavras, pois não são falsas (versos 1-4). Para Eliú, se alguém está acorrentado em vestes de pobreza, como Jó, então Deus lhe revela suas transgressões, pois certamente agiu com orgulho. Deus abre os ouvidos dessa pessoa para a disciplina e pede-lhe para se arrepender da sua iniquidade (versos 8-10). A resposta humana resulta nas seguintes ações divinas: Se as pessoas ouvem o que Deus diz e passam a servi-Lo [então] elas findarão os seus dias em prosperidade e alegria (versículo 11). Embora estas palavras soem como verdade do evangelho, e na verdade o são, o problema é que sem uma compreensão da história do grande conflito, Eliú vê o cumprimento dessas promessas no aqui e agora, e as entende principalmente no sentido material. Eliú fala sobre como Deus (da maneira como ele entende) lida com os seres humanos. Os abençoados são orientados por Deus, mas os orgulhosos não o são. Querido Deus, És o Grande Doador da sabedoria. Louvamos o Seu nome por causa disso. Sem a Sua profecia ficaríamos perdidos em meio a tantas explicações. Obrigado pela segurança da profecia. Koot van Wyk Kyungpook National University Sangju, Coreia do Sul #rpsp
Leitura Bíblica – Jó 35 Comentário: Pr. Heber Toth Armí Deturpações
Interpretação é assunto sério. É muito fácil deturpar a realidade, as palavras humanas e também a Palavra de Deus. O raciocínio humano contaminado com o pecado não tem discernimento apropriado para avaliar corretamente nada. 1. Eliú deturpa as colocações ditas por Jó (vs. 1-3); “Eliú não concordou com a declaração de Jó, de que uma pessoa justa poderá sofrer tanto quanto um pecador. No entanto, ao combater esse conceito (verso 3), ele insinuou que Jó estava dizendo que os justos não terão finalmente nenhuma vantagem sobre os ímpios. Isso era uma distorção do ponto de vista de Jó” (Carol Ann Mayer-Marlow). 2. Eliú deturpa a teologia (vs. 4-8); segundo Eliú, “o pecado do homem não causa dano à soberania de Deus, e a justiça do homem não Lhe serve para nada” (William MacDonald), quando, na verdade, o que acontece na Terra afeta o Céu (ver Gênesis 6:11-13; 18:16, 17, 23-32; Êxodo 2:23-25; 22:21-24; Oséias 11:8; Mateus 9:36). 3. Eliú deturpa a realidade (vs. 9-16); a filosofia de Eliú é que sofredores não são sinceros ao clamar a Deus, eles apenas estão sendo interesseiros e egoístas a fim de livrarem-se dos sofrimentos. “O ponto fraco dessa posição é que ela pressupõe que os que continuam a sofrer não clamam a Deus corretamente” (Francis D. Nichol). Nossas pressuposições interferem em toda e qualquer interpretação; se elas não vierem da Palavra de Deus, tendemos a adulterar todo assunto em que emitimos nossa opinião. O pecado distorce nossa visão; consequentemente, só com a restauração do Espírito Santo podemos obter discernimento. Pessoas de mente obscura, de pensamentos turvos, de visão nebulosa chegam a conclusões absurdamente terríveis sobre tudo; pior é que emitem opiniões como se fossem convicções, criticam como se fossem donas da verdade. Eliú encerrou seus argumentos desse capítulo dizendo: “Jó, você só fala bobagens – nem sabe o que diz!” quando, na verdade, era Eliú que falava bobagens distorcendo o que Jó dissera. “Desde que Satanás deturpou a Deus para Eva no Jardim do Éden, essa tática tem sido um de seus ardis preferidos. Consegue lembrar-se de um exemplo recente da maneira pela qual Satanás usa os críticos da igreja de Deus e seus dirigentes para torcer-lhes as atitudes e afirmações?” (Mayer-Marlow). Fuja dessas táticas ardilosas! – Heber Toth Armí. #rpsp #ebiblico #palavraeficaz
Leitura Bíblica : Jó 35 Comentário: Koot van Wyk Eliú desafia a Jó: “Você disse: ‘A minha justiça é de Deus” ” (V. 2). E continua: “Você diz: “No que eu me beneficiarei? Que lucro eu terei do meu pecado? “(Versículo 3). Como um crente em Deus, Jó formula corretamente estas perguntas. Segundo o autor, esta é a tradução literal do hebraico, contudo a maioria das modernas traduções vertem de forma diferente. Segundo Eliú: “Não há quem pergunte: ‘Onde está Deus, o meu Criador, que de noite faz surgirem cânticos… Quando clamam, ele não responde, por causa da arrogância dos ímpios” (vv. 10, 12). Diante da expectativa de Jó em relação a um processo judicial, Eliú diz: “a sua ira jamais castiga, … ele não dá a mínima atenção à iniquidade” (v. 15, NVI). Ele não está correto nestas afirmações. Eliú acusa a Deus de não se importar o suficiente a ponto de visitar a raça humana com Sua ira. Mas Jó entende de forma diferente e expressou isso anteriormente. Eliú acusa Jó de abrir a boca com vaidade e multiplicar suas palavras sem conhecimento (versículo 16). No entanto, quem está multiplicando palavras com vaidade é o próprio Eliú. Querido Deus, Nós também queremos dizer juntamente com Jó, que a nossa justiça vem de Ti e que nada lucraremos com o pecado em nossas vidas. Neste ambiente hostil em que nos encontramos, as pessoas torcem nossas palavras e deturpam nossas intenções. Abençoe o trabalho que fazemos para Ti. Amém. Koot van Wyk Universidade Nacional Kyungpook Sangju, Coreia do Sul #rpsp
Leitura Bíblica – Jó 34 Comentário: Pr. Heber Toth Armí Precisamos do auxílio do Espírito Santo para interpretar bem a Palavra divina, do contrário, favoreceremos ao diabo e desprezaremos a Deus. Examine atentamente cada ponto deste capítulo: 1. O sábio pede “humildemente” que outros sábios avaliem suas palavras pensando serem incontestáveis (vs. 1-4). 2. O sábio segundo o mundo retrata indevidamente a situação de um sofredor; Eliú colocou palavras na boca de Jó que ele nunca disse. Jó nunca disse que agradar a Deus era perca de tempo (vs. 5-9). 3. O sábio fala o que pensa ser verdade sobre Deus, mas é apenas sua mera opinião. Para Eliú, • Deus não faz nenhum mal a ninguém, mas cobra e faz cada indivíduo pagar por todos os seus atos (vs. 10-15); • Deus não faz acepção de pessoas, Ele é justo a tal ponto de fazer cada devedor de justiça pagar até o último centavo (vs. 16-20); • Deus é onisciente e está como um juiz perscrutador pronto a punir e humilhar àquele que fez por merecer (vs. 21-30). 4. O sábio que pensa que está com a razão se prevalece dos mais fracos e doentes (vs. 31-33). 5. O sábio desprovido do Espírito Santo ataca veementemente visando nocautear seu alvo com argumentos consistentes (vs. 34-37). Para vencer argumentos que desafiam nossas crenças adulteramos as palavras ditas pela pessoa que estamos atacando. Para parecer mais coerente, sábio e lógico que nosso oponente tendemos a atacar os mais fracos com frases argumentativas que ferem ao invés de curar, que humilham ao invés de elevar, que oprimem ao invés de redimir. Sun Tzu orienta: “Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, ali, ataque com sua maior força”; já Agni Shakti alerta: “Na falta de argumento a ignorância usufrui da agressividade e da ofensa como modo de ataque”. Precisamos ir além de Eliú! O livro em que estamos mergulhados em suas páginas não é o relato de um Deus cruel que provocou Satanás para infernizar a vida do coitado Jó. Sua mensagem vai muito além de um Deus que incita contendas, que permite o sofrimento por mera distração ou que instiga o inimigo a um duelo sem causa, ocasionando caos na existência humana. Reflita: Obtenha sabedoria segundo Deus, não segundo o mundo! – Heber Toth Armí. #rpsp #ebiblico #palavraeficaz
Leitura Bíblica : Jó 34 Comentário: Koot van Wyk Sem experiência e ainda em sua juventude, Eliú deseja ensinar a sabedoria. Sendo assim, ele fala de um modo mais inseguro. Ele pede aos sábios para ouvi-lo, sabendo que a sabedoria vem com a idade. Ele sabe que ouvidos críticos estarão testando suas palavras (versículos 1-3). Então Eliú ora: Tomará Jó fosse provado até o fim, porque ele respondeu como homem de iniquidade.” (v. 36). Eliú sugere que o exame divino ainda não terminou, o fim ainda não chegou e o que é necessário é o arrependimento das pessoas más. Ele sente que Jó está adicionando transgressão ao seu pecado, ao multiplicar suas palavras contra Deus (verso 37). Querido Deus, Muitos jovens gostam de falar e o fazem mesmo sendo inexperientes. Eles facilmente criticam e desdenham do pensamento alheio. Oramos para que com o passar do tempo eles percebam suas falhas e amadureçam a fim de que possam fazer um bom trabalho nas posições de liderança que assumirem. Amém. Koot van Wyk Kyungpook National University Sangju, Coreia do Sul #rpsp
Leitura Bíblica – Jó 33 Comentário: Pr. Heber Toth Armí A complexidade da vida faz as pessoas investirem seus pensamentos na busca de respostas às perplexidades da humanidade. Mesmo para os religiosos, surgem mais enigmas que respostas. A sabedoria dos filósofos, a ciência dos pesquisadores e a inteligência dos pensadores são insuficientes para esclarecer os problemas da existência. Carecemos de algo mais! Eliú intentará desvendar mistérios. Sua abordagem difere da dos outros que intentaram, mas foi tão infeliz quanto eles em revelar os enigmas da vida. Apesar disso, neste capítulo Eliú apresenta temas bem interessantes, vale a pena prestar atenção juntamente com Jó (vs. 1-4): 1. Eliú intenta fazer com que Jó percebesse que ao declarar sua inocência, mas, culpando a Deus, foi injusto de sua parte; pois, nós humanos, somos formados por Deus do pó da terra, nossa visão é limitada demais para acusar nosso Criador, nosso padrão de justiça é pequeno demais para colocar Deus no banco dos réus (vs. 5-18). 2. Eliú concentra-se nos vários métodos usados por Deus para falar ao ser humano (vs. 19-30). O alvo de Deus é resgatar/salvar; por isso, fala-nos por meio… a) De visões e sonhos; b) Do sofrimento; c) De doenças graves; d) De um anjo. 3. Eliú enfoca na sabedoria, sendo ela o caminho mais coerente para a explicação dos complexos mistérios da existência humana (vs. 31-33). Eliú não se aproximou de Jó como juiz, mas como amigo e irmão; ele não acusou falsamente a Jó, mas aceitou a afirmação de sua justiça; Ele não usou linguagem abusiva, mas respeitosa; ele não falou visando torturar Jó, mas ajudá-lo. Eliú deseja agir como revelador de Deus para Jó, sua intenção é ser um intérprete de Deus perante o sofredor angustiado e exausto de tanta dor. Ele almeja orientar Jó em sua forma de lidar com Deus. Seus discursos são o elo entre os discursos filosóficos de Jó e seus amigos e os discursos divinos, o qual virá em seguida – após o seu. O ser humano frustrado possui uma necessidade incontida de explorar algo novo em busca de respostas satisfatórias. Explorar não é errado; precisamos ser curiosos como crianças e exploradores como adolescentes, mas sempre firmados no alicerce da Palavra de Deus – pois, ela é a fonte da verdadeira sabedoria! Reavivemo-nos na Palavra! – Heber Toth Armí. #rpsp #ebiblico #palavraeficaz
Leitura Bíblica : Jó 33 Comentário: Koot van Wyk Para quem chegou agora, Eliú é o jovem que saltou para falar depois que Jó terminou seu discurso no capítulo 31. No capítulo 32 como um homem jovem, provavelmente 30 anos de idade, e falando em público pela primeira vez, ele pediu permissão para falar. Neste capítulo, ele começa seu discurso. Em um longo parágrafo de abertura ele pediu a Jó para ouvir com atenção tudo o que ele tinha a dizer (v. 1). Jó ouvirá agora as palavras e o conhecimento que vêm de sua bocae que vem da retidão de seu coração (versos 2-3). Primeiro, ele concorda com Jó que o “Espírito de Deus me fez” (v. 4). Era comum o orador mencionar o papel do Espírito como Jó o fez em 27:3 ou como Zofar fez em Jó 20:03. Eliú destaca que o seu espírito era de entendimento baseado na razão. Então, convida Jó que o conteste, se sentir que pode fazê-lo (v. 5). E declara que mantém a mesma relação com Deus como criatura vinda do barro [lembrando a criação em Gênesis] (v. 6). Como Jó pode falar sobre a “formação a partir do barro”, declaração que foi registrada por Moisés em Gênesis 2:7, quando Gênesis foi escrito por Moisés, anos mais tarde? Moisés citou Gênesis 1-5 do Livro de Adão (Gênesis 5:1). É possível que, quando Moisés fugiu do Egito na noite em que matou o egípcio, por homicídio culposo, sua mãe lhe tenha dado o Livro de Adão. O manuscrito da criação foi conhecido pelas gerações pré-diluvianas, Noé, e sua posteridade. Adão tivera mais de 900 anos para confirmar este manuscrito, e Matusalém conviveu com Adão e também com Noé, que viveu até Abraão. Não há dúvida de que a Palavra de Deus é certa e possua autoridade. Eliú reconhece que ele também é humano e seja o que ele disser, isto não será tão pesado para Jó, como se Deus estivesse falando com ele (vers. 7). Mas questiona as palavras que ouvira de Jó (v. 8): “Estou limpo e sem pecado, estou puro e sem culpa. Contudo, Deus procurou em mim motivos para inimizade” (v. 9-10 NVI). Sabemos que Jó estava certo em proclamar sua pureza, mas Eliú se ofende contra sua afirmação: “Nisto não tens razão ” (v. 12). “Por que contendes com Ele?” E afirma que Deus não tem que prestar conta ao homem de tudo o que Ele diz e faz (v. 13). Então Eliú começa a contestar dois argumentos apresentados por Jó: que é inocente e seu pedido por um juízo investigativo e por um Defensor. Eliú diz que Deus fala com os seres humanos de duas maneiras: em sonhos ou visões da noite (v. 14-15), quando, então, fala aos homens e lhes transmite instruções (v. 16). A razão pela qual Deus se revela, diz Eliú, é para conter a ação de um homem que pode levar à sua destruição ou a perecer pela espada (versos 17-18). Eliú acredita que se um homem é forte na fé, Deus então proverá somente sucesso para ele. O homem é disciplinado no leito de dor, afirma ele (v. 19). Em seguida, descreve o que acontece com o doente que é “levado a achar a comida repulsiva e a detestar na alma sua refeição preferida” (v. 20). Sua carne definha, seus ossos aparecem (v. 21) e sente a morte se aproximar (v. 22). Eliú fala sobre a crença de que um anjo está sobre cada pessoa e se essa pessoa está perto de Deus, ela pode ser declarada redimida e as bênçãos surgirão (v. 23). Deus, que é misericordioso, diz: “Poupa-o de descer à cova; encontrei resgate para ele ” (v. 24). Do seu ponto de vista, Eliú pensa que a pessoa doente, que é inocente e encontrou um intercessor, será curada. A restauração trará jovialidade a ela (versículo 25). Se a pessoa doente implorar a Deus e esconder seu rosto em oração, Deus Se deleitará nela e lhe devolverá a sua justiça (v. 26). O homem então diria que apesar de ter sido punido não o foi quanto o merecia (v. 27), porque Deus impediu que ele descesse à sepultura (v. 28). Eliú sente que Deus faz isso não só uma vez, mas duas e três vezes com o homem (v. 29), trazendo o homem da situação de morte certa para ser iluminado com a luz da vida (v. 30). Eliú pede a Jó para ouvi-lo bem. Se Jó tiver algo a dizer, ele pode responder. É desejo de Eliú justificar Jó (v. 31-32). Se Jó não tiver resposta, então ele deve manter a calma e Eliú irá ensiná-lo (v. 33). Querido Deus, O objetivo de lermos as Escrituras é obter uma compreensão adequada do Seu caráter e personalidade. Protege-nos de nos fixarmos em qualquer doutrina errônea ou que traga luz superficial sobre Seu caminho de salvação. Concede-nos a segurança da nossa salvação por Te conhecer pessoalmente e interagir conTigo. Amém. Koot van Wyk Kyungpook National University Sangju, Coreia do Sul #rpsp
Leitura Bíblica – Jó 32 Comentário: Pr. Heber Toth Armí Deus estava encurralado. Jó colocou o Criador do Universo num beco sem saída. Deus estava no banco dos réus. Seu caráter estava sendo julgado. Jó aparentemente se colocava acima da justiça divina. Já havia silenciado seus amigos com seus argumentos, agora quer respostas de Deus! Eliú, aparentemente jovem, aparece do nada, para chamar a atenção de Jó e seus três amigos. Quando todos não tinham mais o que falar, Eliú tem novidades. Por ser um bom ouvinte, quem fala por último pode falar melhor. Quem ouve, medita; quem presta atenção nos mais velhos, pondera melhor seus pensamentos; quem avalia o que os outros dizem aprende a sabedoria. O discurso de Eliú é único, sem réplica ou tréplica; é longo, profundo e impactante. Este capítulo é apenas uma introdução de sua preleção sobre o sofrimento e o Deus soberano. Eliú se apresenta; sendo jovem, havia permanecido em silêncio, respeitando os mais velhos; mas irritou-se, perdeu a paciência e, então, furioso e explodindo de raiva expôs sua opinião (vs. 1-5); Eliú contesta alguns paradigmas tradicionais: 1. Nem sempre idade significa maturidade, inteligência e sabedoria; a sabedoria vem de Deus não da idade, nem da experiência e nem mesmo da faculdade (vs. 6-10); 2. Nem sempre pensar que ter razão significa ter razão, pode ser arrogância; Eliú acha que vai conseguir convencer a Jó daquilo que os outros três amigos fracassaram (vs. 11-22). Embora muito educado, Eliú explodiu de raiva. Embora tenha honrado aos mais velhos com seu silêncio, Eliú agora passou a atacar a sabedoria e as ideias dos experientes com o quebrar do silêncio. Sua ira se ascendeu; ele falou cheio de indignação… • …Contra Jó, por ele justificar a si mesmo diante de Deus (v. 2); • …Contra os três amigos filósofos de Jó, por condenarem Jó sem conseguir provar que Jó estava errado (v. 3); • …Por ver os três sábios se renderem ao silêncio (v. 5). Aplicações: Ser motivado pela… • Raiva, indignação e ira não promove sabedoria, mas arrogância; • Coragem, intrepidez e ousadia pode revelar insegurança; • Força, vigor e raciocínio jovial só aparentará resolução aos dilemas da vida. Eliú intentará dar a resposta que definirá a questão de Jó, será que conseguirá? Não perca, acompanhe até o fim. Seja perseverante! Reavivemo-nos na Palavra! – Heber Toth Armí.
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