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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

A pedagogia de Deus- Êxodo 30

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Êxodo 30
Comentários Heber Toth Armí

A pedagogia de Deus


Quem é o maior pedagogo? Quem usou melhor didática ao transmitir com simplicidade assuntos complexos?

Não há como pensar num Ser mais didático que Deus. Sua pedagogia supera a de qualquer pedagogo; Ele extrapola didáticas e pedagogias do mundo deixando-nos – além de exemplos didáticos – preciosos e especiais ensinamentos.

Como mais expoente pedagogo, Deus ensina Moisés a ensinar; é transmitindo ensinamento que alunos aprendem. Sobretudo, Deus usa outros recursos didáticos com profundos significados. Assim, através de Moisés, do Santuário e rituais sagrados Ele quer que aprendamos grandes verdades que farão diferença em nossa vida.

Nós aprendemos ouvindo, ensinando, envolvendo, principalmente fazendo. Como Moisés, devemos ouvir a Palavra de Deus, transmitir aos outros, envolver-nos com ensinamentos divinos e, aplicando-os diariamente.

O Santuário é a didática de Deus para apresentar o plano de salvação, a forma de adoração e o evangelho que liberta da condenação.

1. Deus ensina através da fumaça do altar do incenso que a oração constante deve sempre subir ao céu (vs. 1-10); Deus Se satisfaz com orações assim como era agradável o cheiro de incenso.

2. Deve-se levar a sério a oração, ela deve ser pura, não contaminada com egoísmo e desejos pervertidos (vs. 30-34).

3. Todos somos pecadores e o preço do pecado é a morte; ninguém está livre da condenação, portanto, todos precisam de libertação – ricos não devem menos nem mais que os pobres (vs. 10-16).

4. A bacia de bronze ensinava a necessidade de limpeza, não apenas física, mas da limpeza moral; os germes e bactérias do pecado devem ser lavados de nosso caminhar e proceder (vs. 17-21).

5. A santa unção com óleo é essencial para que haja verdadeira adoração ao Senhor; não devemos deturpar este assunto; é preciso reverência e submissão antes de qualquer ação (vs. 22-33).

Diferentemente do altar de sacrifícios localizado no átrio do Santuário, Deus instruiu Moisés a fazer o altar de incenso dentro do tabernáculo (vs. 1-10). Antes de chegar ao que ele representava, seria necessário passar por todo o processo ritualístico orientado por Deus. Logo, apenas quem foi redimido (vs. 11-16), purificado (vs. 17-21) e ungido (vs. 34-38) aproxima-se de Deus verdadeiramente pela oração, louvor e adoração (vs. 34-38).

Sendo Deus o melhor pedagogo, só não aprende quem não quer! Reavivemo-nos! Heber Toth Armí
@palavraeficaz
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Êxodo 30 Comentários

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica: Êxodo 30
Comentários: Michael Hasel


A oração é o modo pelo qual Deus nos convida a nos comunicarmos diretamente com Ele. O incenso que subia do altar, diante do véu, no Lugar Santo, era um símbolo das orações que sempre sobem diante do trono de Deus. Os sacerdotes vinham a este lugar para oferecer incenso (Patriarcas e Profetas, p. 333) que subia por sobre o véu, até o lugar santíssimo, aonde o trono de Deus se localizava, acima do propiciatório. O incenso representava as “orações dos santos” (Ap 8:3-4).

Nós devemos “orar sem cessar” (1Ts 5:17), sabendo que Jesus permanece como nosso Sumo Sacerdote, diante do trono de Deus. “Cristo mistura a elas [nossas orações] os méritos de Sua própria vida de perfeita obediência. Nossas orações são perfumadas por este incenso. Cristo Se comprometeu a interceder em nosso favor e o Pai sempre ouve o Filho.” (Filhos e Filhas de Deus, p.22). Estas orações nos levam à presença de Deus e são unidas aos méritos de Cristo, nosso Sumo Sacerdote, que intercede em nosso favor.

Isto é uma boa notícia para todos nós hoje – não precisamos de intercessor terreno, pois todos temos igual acesso ao poder do Criador do Universo, que prometeu que “se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (1 Jo 5:14).

Michael Hasel
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domingo, 30 de dezembro de 2018

Consagração - Êxodo 29

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Êxodo 29
Comentários Pr. Heber Toth Armí

Consagração


Consagração é dedicação integral ao Senhor. Deus não quer um compromisso parcial, mas uma entrega total para servi-lO em todo tempo e todo lugar. No período da nova aliança todo crente é sacerdote de Deus, portanto temos muito que aprender da consagração plena dos sacerdotes da aliança sinaítica.

O capítulo em apreço revela que a consagração deve atingir todas as áreas da vida, não apenas algumas:

1. A dedicação a Deus e ao Seu serviço requer unção e submissão total a Deus, não tradições eclesiásticas sem base bíblica (vs. 1-28);

2. A vestimenta dos consagrados é orientada por Deus, não ditada pela moda mundana (vs. 29-30);

3. A alimentação dos consagrados é orientada por Deus, não pelo gosto pessoal (vs. 31-34);

4. A consagração exige rituais e ofertas orientados por Deus, não pela imaginação humana (vs. 35-46).

Deus rejeita dedicação pela metade a Ele, assim como pessoas em sã consciência não aceitaria casar-se com alguém parcialmente comprometido. Ninguém normalmente aceita compromisso sério com pessoas apenas parcialmente comprometidas – quanto mais Deus que é santo, Soberano e Criador do Universo.

Prescreve-se neste capítulo “que sejam levados ao santuário um novilho (para um sacrifício pelo pecado), dois carneiros (um para o holocausto e outro para o ritual da consagração), bolos de azeite sem fermento e coscorões também sem fermento, untadas de azeite (para uma oferta de comunhão). Em seguida, após um banho e a investidura, são ungidos Arão e seus filhos” (Comentario Biblico San Jeronimo, v. 1, p. 197).

O sacrifício de consagração deve ser diário (vs. 38-46). Ninguém estará plenamente consagrado sem tornar a santificação uma prática diária. A seguir temos uma sugestão de Ellen G. White uma oração de consagração:

“Eis a minha vida, Senhor, inteira ao Teu dispor. Aos Teus pés, os planos meus todos deponho. Um instrumento ao teu serviço quero hoje ser. Permanece em mim, e permite que tudo que eu fizer, em comunhão Contigo seja feito”.

A consagração do pecador exige a morte, e Jesus morreu para que isso seja possível. Jesus Se santifica a fim de santificar-nos (João 17:19). Diz White: “Os que, em todas as coisas põem a Deus como primeiro e último, e o melhor, são as pessoas mais felizes do mundo” (Ellen G. White).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
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Êxodo 29 Comentários

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica: Êxodo 29
Comentários: Michael Hasel


Muitos anos após o êxodo, na prática israelita posterior, as instruções a respeito das ofertas de sacrifícios foram desconsideradas, o que levou Malaquias a advertir os sacerdotes por negligência diante de Deus. Naquela época animais coxos, cegos e doentes eram aceitos pelos sacerdotes e sacrificados pelo povo (Malaquias 1:7-8). Deus responde dizendo: “Na hora de trazerem animais aleijados e doentes como oferta, também não veem nenhum mal. Tentem oferecê-los de presente ao governador! Será que ele se agradará de vocês? “(Ml 1:8 NVI).

Nisto Deus lembra aos sacerdotes de sua responsabilidade diante de Deus e de Seu povo. Eles deviam prover “verdadeira instrução” e andar com Deus “em paz e retidão”, pois os lábios dos sacerdotes deveriam “guardar o conhecimento” (Ml 2:6-7 ARA). Os sacerdotes deveriam sustentar os ritos e as instruções do sistema de sacrifícios perante Israel, até que o Cordeiro, para Quem estes sacrifícios apontavam, viesse.

Há sérias lições para nós hoje, como pastores e líderes em nossas igrejas, para que sempre tenhamos em alta consideração as instruções de Deus sobre a verdadeira adoração, diante de nosso povo. Quão tentador é sermos hoje descuidados em nossas responsabilidades! Deus deseja estrita obediência às Suas ordenanças. Portanto, nos aproximemos dEle, com a admiração e respeito descritos neste capítulo.

Michael Hasel
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sábado, 29 de dezembro de 2018

Vestes Sacerdotais- Êxodo 28

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 28
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí


Vestes Sacerdotais

O evangelho é eterno; o mesmo evangelho do Novo Testamento foi proclamado pelo maior evangelista no Antigo Testamento. Deus evangelizou os israelitas com emblemas do santuário e seus rituais.

Ao considerar Hebreus 4:2, Frank B. Holbrook destacou: “Se os israelitas, em sua jornada do Egito, possuíam o mesmo evangelho que os cristãos receberam, é seguro inferir que eles o receberam por meio dos rituais do sistema do santuário”.

No capítulo em apreço nota-se Deus dando ordens sobre o quê Moisés deveria fazer:

1. Incluir a Arão e seus filhos no sistema sacerdotal (vs. 1-5);

2. Os detalhes das roupas que usaria o Sumo Sacerdote (vs. 6-29);

3. A forma direta que Deus usaria para responder perguntas objetivas: Urim e Tumim (v. 30);

4. Mais adereços às indumentárias dos representantes do Senhor perante o povo e do povo perante o Senhor (vs. 31-43).

“O santuário é um dos principais instrumentos divinos para nos ensinar o significado do evangelho”, observou Martin Pröbstle.

Milian Lauritz Andreasen atesta: “Quando compreendemos que os serviços efetuados no tabernáculo [santuário] [...] eram símbolos de um ministério mais elevado no verdadeiro tabernáculo do Céu; que todo ritual e os sacrifícios todos apontavam para o verdadeiro Cordeiro de Deus, o santuário passa a ter importância ainda maior. Nele é revelado o evangelho”.

1. O Sumo sacerdote e sacerdotes representam Cristo.

2. A função que exerceria os sacerdotes terrestres apontaria para as obras de Cristo tanto na Terra como no Céu.

3. O Urim e o Tumim eram duas pedras que seriam usadas para obter resposta divinas; Jesus é a maior resposta do Universo neste mundo, a pedra angular.

4. No Apocalipse Jesus aparece com as roupas talares de Sacerdote que intercede em favor de Seu povo e de Sumo Sacerdote que executa o juízo para vindicar o Seu povo e sentenciar inimigos.

“Tudo que dizia respeito ao vestuário e conduta dos sacerdotes devia ser de molde a impressionar o esplendor com um entusiasmo da santidade de Deus, de Seu culto, e da pureza exigida dos que entravam em Sua presença” – explica-nos Ellen G. White.

Ao contemplar Jesus através do que lemos, devemos reverenciá-lO como nosso soberano Redentor que almeja levar-nos à presença do Pai Celestial.

“Senhor, ajuda-me compreender melhor Tua revelação” – Heber Toth Armí
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Êxodo 28 Comentários

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica: Êxodo 28
Comentários: Michael Hasel


Aarão e seus filhos deveriam representar o povo diante do Senhor. Como Deus é santíssimo, somente os sacerdotes e Moisés poderiam se aproximar de Deus dentro do pátio do santuário. Suas vestes foram primorosamente feitas “para a glória”, não para exaltá-los, mas para acentuar e elevar seu cargo perante as pessoas.

As vestes sacerdotais foram feitas para harmonizar com as belas e elaboradas tapeçarias do santuário. Suas vestes também representavam o desejo que Deus tem para cada um de Seu povo para harmonizar seu eu interior com o caráter do santuário e com o Deus que ele representa.

O peitoral usado pelo sumo sacerdote era conhecido como o “peitoral do juízo” porque trazia o Urim e Tumim através do qual Deus comunicou Sua vontade. O peitoral possuía doze pedras preciosas com os nomes das 12 tribos de Israel.

Há um grande significado na lembrança de Deus do Seu povo a quem ele considera como Seus pedras preciosas. Sua igreja é descrita como uma noiva adornada “com jóias” (Is 61:10) e considerada o Seu tesouro.

Você sabia que você é um tesouro valioso, precioso aos olhos do Senhor? Deus te ama com um amor eterno. Ele deseja hoje ser convidado a habitar em seu coração. Você está disposto a convidá-lo entrar?

Michael Hasel
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

A teologia do santuário- Êxodo 27

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 27
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

A teologia do santuário


A teologia do santuário é base do livro de Hebreus no Novo Testamento, e precisamos dele tanto quanto precisamos de cada livro bíblico.

Inspirando-me nas divisões realizadas por Merril Frederick Unger, temos os seguintes tópicos no capítulo em foco:

1. O altar de bronze com 222cm de cada lado e 133cm de altura; localizado logo na entrada do pátio significava que o derramamento de sangue (expiação) é fundamental para o pecador aproximar-se de Deus (vs. 1-8);

2. O átrio. Cortinas protegendo o Santuário indicavam a necessidade de retidão para o verdadeiro culto, sendo que elas impediam às pessoas de entrarem de qualquer lugar; entrada somente pela porta (vs. 9-19);

3. O azeite para a luz simbolismo do Espírito Santo nas lâmpadas que apontam para Cristo (vs. 20-21).

Após entrar pela porta, logo adiante estava “o altar de cobre que se sacrificavam os animais”, reflete Kay Arthur, o qual aponta para a “morte do Cordeiro de Deus por nossos pecados na cruz do Calvário”. Desta forma, Deus está evangelizando os israelitas e o mundo.

“O Santuário! Assunto solene! Grande núcleo em torno do qual se agrupam as gloriosas constelações da verdade presente!” exclamou Urias Smith.

E não parou de impressionar-se com o tema do santuário: “Como ele abre à nossa compreensão o plano da salvação! Como ele remove o véu da posição de nosso Senhor no Céu! Que alo de glória ele lança sobre Seu ministério! Que divina harmonia ele estabelece na Palavra de Deus! Que inundação de luz ele derrama sobre o cumprimento da profecia no passado!”

Após olhar ao passado, este estudioso da Bíblia passou a olhar ao futuro, e continuou falando do santuário e sua importância para o presente: “Como ele [o Santuário] fortalece as poderosas verdades destes últimos dias! Que glória ele lança sobre o futuro! Com que esperança, alegria e consolação ele enche o coração do cristão! Assunto glorioso!”.

Após estas magníficas exclamações sobre o santuário, Smith arremata seu pensamento, dizendo que “sua importância [do santuário] não pode ser exagerada nem superestimada”.

Interessante, não? Agora reflita:

• Deus não empenhou-Se tanto nesse assunto para ser rejeitado por nós!

• Precisamos dedicar tempo a esse assunto porque Deus também Se empenhou nele!

Valorizemos o que Deus valoriza para reavivarmo-nos espiritualmente! – Heber Toth Armí
@palavraeficaz
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Êxodo 27 Comentários

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica: Êxodo 27
Comentários: Michael Hasel


Tendo em vista que o santuário representava o plano de salvação, cada peça do mobiliário tinha um significado e simbolismo. O altar do holocausto [oferta totalmente queimada] com o sangue derramado de sacrifícios representava a verdade do evangelho da expiação dos pecados, através da morte substitutiva de Jesus Cristo na cruz (Is 53:4-7; Ef 1:5-7). O altar se posicionava na entrada do tabernáculo, representando a necessidade do pecador em ser purificado do pecado, antes de entrar em adoração diante da presença de Deus. Os chifres do altar representavam força e poder. Davi se referia aos “chifres da minha salvação” (2Sm 22:03; Sl 18:2).

O azeite para a Menorah, o candelabro de sete braços, representava a pureza do Espírito Santo (Zc 4:2-6). As lâmpadas deviam queimar continuamente, representando a “verdadeira luz” e “luz dos homens”, Jesus Cristo (João 1:4-9). Os israelitas deveriam ser uma extensão da luz divina para o mundo.

Hoje também nos é dado esse alto privilégio de compartilhar a Palavra de Deus com o mundo que nos rodeia. Estamos compartilhando a mensagem do evangelho, ou a estamos conservando conosco mesmos? Jesus deseja que espalhemos Sua mensagem de vida para iluminar um mundo agonizante.

Michael Hasel
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O tabernáculo- Êxodo 26

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 26
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

O tabernáculo


Cristãos, igrejas, líderes espirituais, presbíteros, pastores, etc. que ignoram a doutrina do Santuário ignoram boa parte da Bíblia.

A Palavra de Deus não tem prazo de validade. Nenhum de seus temas é irrelevante, ou desatualizado. O tema do santuário permeia toda a Bíblia, mas é ignorado por muitos – embora o santuário transmita a mensagem que Deus nunca virou as costas aos pecadores!

Observe o que escreveu Kay Arthur: “Cada peça do mobiliário do tabernáculo remetia para a obra do Senhor Jesus Cristo”. Sendo assim, ser indiferente a um tema tão importante, é uma forma sutil de rejeitar não só a totalidade da Bíblia, mas também Jesus e Sua obra em nosso favor.

Se o Espírito Santo despertou teu interesse para esse assunto, observe os seguintes tópicos. DEUS ORDENA...

1. ...a construção, apresenta os detalhes e a organização do santuário – nada foi conforme o pecador desejou, mas como o Senhor prescreveu (vs. 1-14);

2. ...como fazer detalhadamente cada parede, identifica materiais e tamanho das tábuas do tabernáculo – Deus se preocupa até com mínimos detalhes (vs. 15-30);

3. ...divisórias dentro do santuário, nomeia-as e dá inclusive as cores das cortinas (vs. 31-27).

Deus é caprichoso, detalhista, comprometido, estrategista, engenheiro, arquiteto, etc. Seu conhecimento vai além de pós-doutorado de todas as áreas. Ele entende tudo sobre qualquer assunto!

Havia simetria, combinação, perfeição e estética no santuário.

“O tabernáculo era composto de duas áreas: o Santo Lugar (medindo aproximadamente 9 m de comprimento x 4,5 m de largura) e o Santo dos Santos (cerca de 4,5 m de comprimento x 4,5 m de largura)” – William MacDonald atualizou em medidas conhecidas.

“Bem andarão os crentes ao estudar o santuário e seu ritual” declarou Milian Lauritz Andreasen. E, completou: “Encerram estes lições preciosas para estudioso devoto... A missão de Cristo como Sumo sacerdote é a própria essência do Cristianismo, o coração da obra expiatória”.

Então, avancemos...

1. O santuário teria dez cortinas de linho branco com fios azuis, púrpura e vermelhos entrelaçados formando figuras de querubins/anjos – evidenciando a presença de seres celestiais;

2. Aproximadamente vinte vezes, neste capítulo, Deus ordena fazer algo; pois, tudo deveria ser conforme o modelo revelado (v. 30).

Deus tem grandes revelações para quem está insatisfeito com superficialidades!

“Senhor, liberta-nos de nossa negligência! Amém” – Heber Toth Armí
@palavraeficaz
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Êxodo 26 Comentários

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica: Êxodo 26
Comentários: Michael Hasel


O termo hebraico para tabernáculo, mishkan, está relacionado com o hebraico shekinah, a gloriosa presença de Deus que encheria o tabernáculo. Os requintados detalhes previstos para a construção do santuário indicam a importância que Deus dá à adoração e ao conhecimento de Seu plano de salvação. As cortinas foram feitas de linho fino retorcido, com detalhes artísticos feitos pela melhor mão de obra em azul, púrpura e escarlata. O véu dividiria o lugar santo do lugar santíssimo. Todas as dimensões deveriam ser cuidadosamente seguidas.

Esta é uma indicação para nós de quão importante é a adoração para o nosso Criador. Quando vamos adorar, nosso foco deve estar somente nEle. Hoje, muito da adoração que fazemos está centrada em nós mesmos e em como nos sentimos. Mas, isso é muito diferente da forma de adoração descrita em Êxodo.

E hoje, como a adoração se situa em nossas vidas? Quando nos aproximamos de Deus para a adoração nos achegamos limpos, vestindo o nosso melhor, e O adoramos em honra e em verdade? O santuário deveria ser uma lição de ensino para Israel enquanto os atos de salvação de Deus eram revelados a eles.
Michael Hasel
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

O Santuário- Êxodo 25

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 25
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí


O Santuário

Deus explora o visual para evangelizar. O evangelho sempre foi real, mas no Antigo Testamento estava ilustrado nos emblemas do Santuário.

O Santuário era a forma de Deus dizer que queria habitar entre pecadores, e uma forma de declarar que desejava salvá-los do pecado e suas terríveis consequências. O Santuário é o esboço concreto da graça.

O texto informa-nos que...

1. O povo ofertou ao Senhor para construir uma casa para Ele – Deus quer a participação do povo no processo de envolvimento com as pessoas (vs. 1-9);

2. Deus orientou a fabricação da arca da aliança com base no contexto em que estavam: deserto. Argolas e varas só seriam úteis enquanto o santuário fosse portátil (vs. 10-16);

3. Deus pediu que fosse feito um propiciatório que ficasse sobre a arca da aliança contendo duas imagens de querubins modelados em ouro, de onde Deus falaria com Moisés (vs. 17-22);

4. Deus pediu que fizesse uma mesa onde seria colocado doze pães, conforme o número de tribos de Israel (vs. 23-30);

5. Moisés deveria fazer também um candelabro com sete pontas como lâmpadas para iluminar o ambiente (vs. 31-40).

Há muitíssimos detalhes nestes quarentas versículos; portanto, me aterei a apenas alguns pontos:

• Todo o capítulo é exatamente o que Deus disse a Moisés (v. 1). Toda a narrativa está em primeira pessoa.

• Deus dá detalhes sobre a medida das mobílias, o material a ser utilizado e os detalhes ornamentais dos móveis, por exemplo, cálices com formato de amêndoas, um botão e uma flor... (v. 33).

• O próprio Deus que proibiu o uso de imagens pediu que fosse feito dois querubins de ouro maciço mostrando que nem toda imagem é idolatria, mas a atitude diante das imagens (v. 18).

• O santuário seria o meio pelo qual Deus habitaria no meio de Israel, era o modelo de uma realidade celestial e uma forma de Deus comunicar boas novas ao povo (vs. 8-9, 22, 40).

Você acha irrelevante o tema do santuário? O santuário é a única construção civil do mundo que o engenheiro e o arquiteto é Deus; Ele proveu a planta. Por que não valorizar mais este imóvel?

Deus quer comunicar-Se conosco (v. 22)! Deus quer falar-nos através deste texto, vamos atentar para Suas Palavras? Heber Toth Armí
@palavraeficaz
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Êxodo 25 Comentários

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica: Êxodo 25
Comentários: Michael Hasel


Nesse capítulo, Deus pede ao Seu povo para fazer uma oferta a partir daquilo que haviam recebido dos egípcios. Esses presentes deveriam vir do coração do povo, dado livremente e de boa vontade, do melhor do que eles tinham.

Os israelitas deram livremente de modo que pudessem ter um lugar onde Deus poderia habitar e onde poderiam entrar em contato com o divino. Você está dando o melhor que você tem de recursos, tempo e força ao Senhor?

Quando o povo estava para construir o tabernáculo do deserto, o projeto lhes foi entregue “segundo o padrão” que Deus lhes mostrou. Este tabernáculo na terra era uma “figura” de “coisas celestiais” (Hb 9:23, 24). Foi concebido como uma “cópia do grande original” no céu (GC 414; Hb 8:2). Aqui, no tabernáculo terreno, as pessoas foram ensinadas nas verdades concernentes ao sacrifício de Cristo e sobre o final do conflito entre Cristo e Satanás.

Nós servimos a um Deus que sempre desejou revelar Seu plano de redenção ao Seu povo.

Nós podemos ser eternamente gratos porque servimos a um Deus vivo que continua a atuar em nosso favor no verdadeiro santuário no céu, hoje, como nosso Advogado, Salvador e Juiz.
Michael Hasel

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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Leis Divinas- Êxodo 24

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 24
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí


Leis Divinas

Muitos fazem diferença entre Lei de Deus (Moral=Dez Mandamentos) e Lei de Moisés (mosaica=cerimonial). Entretanto, na Bíblia, Moisés não formulou nenhuma lei.

Dizer que uma é Lei de Moisés e, outra, de Deus, confunde a teologia bíblica, anula partes da revelação e rebaixa para segunda categoria muitos textos bíblicos, ao considerá-los irrelevantes no século XXI.

O Legislador do Universo, pensando no melhor para todo ser humano, instituiu leis diversas em Sua Constituição à nação israelita, que deveria influenciar cada cultura do Planeta Terra. Nada do que Deus revelou perderia qualquer valor (Isaías 40:8).

Há distinção nas leis divinas, mas diferente daquela que muitos fazem. Perceba neste capítulo a divina distinção das leis:

• Um grupo de leis foi ESCRITO por DEUS; enquanto que outro grupo foi ESCRITO por MOISÉS – Claro! Inspirado pelo Espírito Santo ele escreveu as Palavras do Senhor (vs. 4, 12);

• Um grupo de leis foi escrito em tábuas de PEDRA; em contraste, o outro grupo foi escrito num LIVRO (vs. 7, 12).

Ao primeiro grupo, denominou-se Lei Moral; ao segundo, Lei Cerimonial. Proponho uma observação atenta do leitor: A Lei Moral equivale aos Dez Mandamentos; a Lei Cerimonial é aquela relacionada a cerimônias de mortes de animais.

A primeira condena o pecado e declara-nos culpados perante Deus; a segunda manifesta a graça em símbolos impactantes.

Muitos desprezam ambos os grupos de Leis ao não dar a devida importância que merecem. A Palavra de Deus não caduca, quem caduca é quem pensa saber mais que Deus: Uns proclamam que a Lei Moral foi abolida; outros, que a Lei Cerimonial foi revogada.

O capítulo revela mais verdades maravilhosas:

1. Deus faz aliança com pecadores condenados à morte pela Lei Mortal, a fim de salvá-los. Cada ato divino revela compromisso fidedigno; o povo deve responder com sonoro compromisso (vs. 1-8);

2. Após leitura dos estatutos e compromisso de ambas as partes, a aliança na Mesopotâmia era confirmada com comida; o que não faltou na aliança sinaítica, entre Deus e os israelitas (vs. 9-12).

Deus quer relacionar-Se com seres humanos, Ele faz de tudo para que pecadores experimentem Sua glória (vs. 13-18). Embora a Lei moral condena, a cerimonial resolve o problema: Ela revela Cristo! São emblemas da graça!

“Senhor, capacita-nos para entender. Reaviva-nos!” – Heber Toth Armí
@palavraeficaz
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Êxodo 24 Comentários

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica: Êxodo 24
Comentários: Michael Hasel


Moisés escreveu todas as palavras do Senhor que se tornaram o livro da aliança. Este é o primeiro “livro” mencionado como tendo sido escrito, embora anteriormente, em Êxodo 17:14, Moisés tenha sido instruído por Deus a registrar os acontecimentos em Refidim e o ataque dos amalequitas. Como isso foi feito e que escrita foi usada? O fato de o alfabeto ter sido introduzido pela primeira vez na península do Sinai, cerca de 1600-1550 a.C., deu a Moisés acesso ao desenvolvimento mais recente na escrita. O alfabeto proto-Sinaítico foi um avanço na comunicação escrita, que poderia ser equivalente à invenção da imprensa ou à Internet. Moisés pode, de fato, escrever os cinco primeiros livros da Bíblia durante este tempo e por conta dessa inovação de linguagem única, a oportunidade para que Deus colocasse o Seu pacto por escrito não poderia ter sido melhor.

Moisés é convidado a subir até a montanha de Deus representando Seu povo. Hoje, a glória de Deus repousa em Seu santuário [celestial], enquanto Jesus intercede por nós. Somos convidados a trazer os nossos pedidos a Ele, para que Jesus, nosso intercessor divino, receba por nós o que Deus prometeu.

Qual será a sua resposta hoje? Você vai aceitar a vontade de Deus para sua vida e viver de acordo com Suas promessas?
Michael Hasel
@palavraeficaz
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Deus é o Legislador- Êxodo 23

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 23
Comentários Bíblicos
Pr. Heber Toth Armí

Deus é o Legislador

Não existem leis de Moisés. Todas as leis na Bíblia são divinas. Deus é inventor das leis bíblicas. Ele é o Legislador. Como Deus não é amoral, Ele deseja uma vida moralmente elevada a Seus filhos neste mundo imoral.

A Lei de Deus combate o pecado, promove a justiça e estabelece o amor. Sem amor regendo cada decisão e cada ato não é possível viver o ideal estipulado na mais nobre Lei existente no Universo.

Observe as prescrições do sábio Legislador:

1. Leis sobre honestidade, justiça: Boatos são proibidos, testemunhas maliciosas devem ser rejeitadas, a prática do mal é intolerável, perverter o certo é abominável, o suborno e a opressão são condenáveis, etc.; Deus é o Juiz e Ele não justifica o ímpio (vs. 1-9).

2. Leis sobre o descanso semanal e anual: O propósito destas leis é inibir a ganância, a avareza, a ambição, o materialismo, o egoísmo, etc. A cada seis anos de trabalho a terra deveria ser deixada aos carentes dentre o povo durante todo o sétimo ano. Além disso, a cada seis dias trabalhados, o sétimo deveria ser de descanso aos escravos e animais. Precisamos prevenir-nos contra a egolatria e a idolatria. (vs. 10-13).

3. Leis sobre três festas anuais: Ao ir à presença de Deus, ninguém deveria aparecer de mãos vazias. Deus dá recursos aos fieis para que estes festejem em Sua presença. Deus aprecia festas. Ele instituiu festas...

• ...dos Pães ásmos/ázimos (Páscoa);

• ...da Sega dos primeiros frutos/primícias;

• ...da colheita (ou dos tabernáculos);

Após estas leis reveladas a Moisés, Deus prometeu enviar Seu anjo adiante dele ao conduzir o povo à Terra Prometida. Não somente o anjo, mas terrores e vespões iriam à frente do povo para confundir e afugentar inimigos (vs. 20-33).

O poder de Deus manifesta-se em Seu povo quando este se compromete com Seus estatutos. Desprezar as leis divinas implica rejeitar o Legislador. Ignorar as Leis de Deus significa desacatar à maior autoridade do Universo.

Submeter-se inteiramente a Deus (o que inclui observar fielmente Suas leis) resulta em vitórias, sucesso, milagres, saúde e prosperidade que impressionará o mundo pagão. O plano divino é abençoar a todos; Sua estratégia inicial foi abençoar Israel: “A salvação vem dos judeus” – Jesus declarou (João 4:22).

Oremos: “Abençoa-nos, Senhor!” – Heber Toth Armí
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