Quanto mais Jesus revelava Sua natureza pelos Seus feitos, mais suscitava a incredulidade contra Ele. Quanto mais bondade o Messias demonstrava pelos Seus atos, mais a maldade erguia-se para opor-Lhe.
“O capítulo 5 de Marcos apresenta o triunfo da fé, enquanto o capítulo 6 registra a tragédia da incredulidade. O capítulo 5 de Marcos é um marco luminoso do poder de Jesus no meio da escuridão da miséria humana. Vemos nele o triunfo de Cristo sobre o diabo, a doença e a morte. Agora, no capítulo 6, vemos a incredulidade dos nazarenos, de Herodes e dos próprios discípulos” (Hernandes Dias Lopes).
• Jesus sofreu rejeição em sua própria casa; pela incredulidade das pessoas, muitas coisas que poderiam ser feitas não foram realizadas. Contudo, Jesus treinou Seus discípulos a fim de infiltrarem na sociedade com o evangelho (vs. 1-3). • Jesus foi rejeitado na pessoa de Seu precursor. João Batista, que preparava o caminho para Jesus, fora preso e degolado por falar a verdade num ambiente de imoralidade. Após isso, Jesus almejou passar um momento isolado visando à reflexão (vs. 14-32).
Embora Jesus precisasse descansar, muitas vezes não conseguiu. Se Ele precisava descansar, quanto mais nós que somos fracos e limitados! Visando a isso, Deus deixou a noite para descanso diário e, o sábado para descanso semanal. Além disso, creio que férias familiares são de suma importância para renovação das forças e energias.
“O cansaço físico e o esgotamento emocional sinalizam a necessidade do descanso. É nesse contexto que os discípulos saem com Jesus para um lugar deserto, com o propósito de descansarem... Ao desembarcarem, porém, uma numerosa multidão segue Jesus, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos” (Lopes).
• Por causa da busca da multidão, Jesus não conseguiu ter Seu momento de reflexão. Ele Se compadeceu e atendeu física, emocional e espiritualmente à multidão que O procurou. Após terminadas as atividades do dia e despedida à multidão, Jesus insistiu num tempo de solidão. Depois de renovado foi ter com Seus discípulos por sobre as águas e os ensinou a vencer a incredulidade (vs. 45-52). • A multidão procurava Jesus apesar dos incrédulos (vs. 53-56).
A incredulidade ainda impera arrogantemente em nossa sociedade, aprenderemos a desenvolver fé com os ensinos de Jesus? – Heber Toth Armí #ebiblico#rpsp#rbhw
O grande conflito é nítido na vida diária de qualquer pessoa.
Alguns mais outros menos, mas todos somos atacados pelo diabo. Entretanto, Cristo está disponível para ajudar-nos; e, com Ele, a vitória é certa!
“Jesus Cristo, o Servo de Deus, é Senhor sobre qualquer situação e Conquistador de qualquer inimigo. Se cremos nele e seguimos suas ordens, não precisamos ter medo” (Warren Wiersbe).
No capítulo em análise temos:
• Confronto e vitória de Jesus sobre as forças do mal (vs. 1-20) • Jesus é desafiado pela enfermidade, mas lidou com ela melhor do que o melhor dos médicos (vs. 21-34). • Pior do que a enfermidade, Jesus ficou frente à frente com a morte, contudo, a morte não tem maior poder que Jesus (vs. 35-43).
Jesus não está limitado a nada. O poder da sociedade não é maior que o poder de Jesus de influenciar as pessoas presas a conceitos ou preconceitos sociais. O poder dos demônios encontram limites e resistência no poder de Jesus. O poder das doenças e da morte é limitado frente ao poder ilimitado do Filho de Deus.
Deveríamos aproximar-nos mais de Jesus, ser Seu amigo. Deveríamos depender mais de Jesus, submetermos a Ele a fim de sermos libertos de tudo o que nos aflige, e com Ele poder vencer tudo o que nos limita viver uma vida de verdadeira liberdade e felicidade.
Observe algumas verdades a mais que merecem nossa atenção neste capítulo:
1. Para Jesus o diabo é real e seus demônios agem de forma literal destruindo vidas, lançando na sarjeta ou mesmo entre os sepulcros levando a sociedade a tratá-las como lixo. 2. Jesus não ignora a crueldade, o poder e a malícia de Satanás; Ele lida com seriedade reconhecendo sua realidade; contudo, Jesus é mais poderoso e vence a malignidade com bondade. 3. Satanás faz estragos em pessoas, em animais e até na economia de um município ou país; entretanto, a ignorância tem dificuldades para aceitar Jesus. Por isso, os libertos devem testemunhar. 4. Doença ou morte, homem ou mulher, judeu ou gentio, nada disso é obstáculo para os milagres de Jesus, somente a nossa incredulidade.
Como a mulher hemorrágica ou o chefe da sinagoga, devemos depositar nossa fé e confiança no poder de Jesus, o Salvador! – Heber Toth Armí #ebiblico#rpsp#rbhw
Após Jesus mostrar que é de Sua família não quem o é de sangue ou de laços biológicos, mas quem faz a vontade de Deus (capítulo 3), Ele passou a apresentar enfaticamente a importância da Palavra de Deus.
Fica evidente que Jesus anseia que Seus ouvintes sejam realmente de Sua família. No capítulo em questão temos:
1. Uma parábola que ilustra possíveis reações diante da Palavra de Deus (vs. 1-20):
a) Endurecer o coração diante da Palavra; b) Ser relapso diante da apresentação da Palavra; c) Estar demasiado atarefado para se comprometer com a Palavra; d) Ter um coração aberto e ávido para receber a Palavra a tal ponto de produzir muito fruto.
2. Três parábolas que ilustram a importância da Palavra no estabelecimento do reino de Deus (vs. 21-34):
a) A Palavra de Deus tem um poder sobrenatural que ilumina a vida daquele que está nas trevas do mal, da imoralidade e do pecado, ainda o conduz ao reino da luz; b) A Palavra de Deus tem poder de germinar no coração, crescer e frutificar na vida cotidiana do cristão; c) A Palavra de Deus pode exercer pouco impacto em alguém, mas o que, inicialmente, é pequeno como semente de mostarda, logo será grande como árvore – devido ao Seu poder.
3. Uma experiência de vida numa tempestade real para evidenciar o tremendo poder e impacto da Palavra divina (vs. 35-41).
Talvez até hoje muitos não saibam “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem”. Isso porque muitos que alegam seguir a Cristo não permitem que Sua Palavra penetre no âmago do coração a tal ponto de produzir frutos que sejam bom testemunho dEle.
• Muitos crentes dizem seguir a Cristo sem aplicar os princípios de Seu reino à vida diária. Como viver o reino de Deus seguindo práticas vigentes no reino do diabo? • Como viver o verdadeiro cristianismo sendo absorvido pelo mundanismo, materialismo, secularismo, e até mesmo o ateísmo? (vs. 15-19). • Como impactar a sociedade se, a luz de Jesus estiver escondida atrás da timidez, das atitudes acanhadas e do testemunho zero? (vs. 21-23).
Sejamos relevantes numa sociedade decadente dedicando tempo para estudar e assimilar os conteúdos da Palavra de Deus! Dediquemo-nos à consagração: “Senhor, reaviva-nos pela Palavra!” – Heber Toth Armí #ebiblico#rbhw#rpsp
O evangelho escrito por Marcos é mais curto que os escritos por Mateus, Lucas e João. Ele foi muito seletivo na escolha do que incluir em seu texto. Ele não se preocupou com a cronologia dos eventos da história de Cristo. Ele não escreveu uma biografia.
“Marcos não estava disposto a escrever um relato cronológico das palavras e dos feitos de Jesus na sequência correta, nem a fazer uma descrição completa de sua vida. Ao contrário, seu objetivo era apresentar um esboço fiel da pregação e do ensino de Pedro sobre as boas-novas de Cristo a um público gentio em Roma. Ele utilizou, portanto, o material de ensino e pregação usado por Pedro em Roma, de acordo com as necessidades do público de Pedro” (Victor Babajide Cole).
Marcos aprendeu sobre Jesus dos lábios de Pedro. Seu livro reflete o pensamento de Pedro sobre Cristo. “Assim como o Espírito Santo relembrava a Pedro as palavras e os feitos de Jesus à medida que o apóstolo pregava o evangelho, o mesmo Espírito Santo inspirou Marcos, quando este, mais tarde, colocou por escrito o que havia ouvido de Pedro” (Cole).
O que aprendemos do capítulo em pauta?
• O conflito na Galileia continuou. Embora Jesus tivesse silenciado Seus críticos com respostas inteligentíssimas, eles não desistiram de importunar Jesus devido à dureza do coração. Uma visão limitada do sábado emite a opinião de que Jesus cometeu erros, portanto, merecia morrer (vs. 1-6). • Devido à insistência do conflito, Jesus se retirou da Galileia. Contudo, outras pessoas foram beneficiadas com a presença de Jesus (vs. 7-12). • Jesus seleciona doze apóstolos para pregar e lhes concede autoridade sobre os demônios (vs. 13-19). • Os desafios de Jesus não foram nada fáceis. A multidão, muitas vezes, não lhe deixava tempo nem para comer. Os irmãos e mãe de Jesus, incomodados com Ele, saíram para prendê-lO. Os líderes religiosos O acusavam de estar possuído pelo maior dos demônios (vs. 20-33). • A resposta de Jesus revelou Sua identidade e a identidade de Sua verdadeira família (vs. 34-35). Você se encaixa?
Apesar das dificuldades, Jesus não desistiu de salvar-nos. Por que não perseverar em segui-Lo? Sejamos Seus irmãos e irmãs decidindo a fazer sempre a vontade de Deus revelada na Palavra! Reavivemo-nos entre os indiferentes! – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
Neste mundo, a vida não é fácil para ninguém; nem mesmo para Jesus, o Filho de Deus. As dificuldades para o Mestre surgem imediatamente no capítulo 2 de Marcos.
“Até este ponto, Marcos contou histórias que demonstraram a crescente fama de Jesus e a atração que ele exercia sobre grandes multidões. Não há mudança a este respeito: pelo contrário, Jesus continuou a atrair multidões. Mas agora principia uma nova e forte nota, discordante e crescente em ira. Jesus começa a enfrentar a oposição dos líderes judeus, especialmente dos mestres religiosos ou escribas” (Henry E. Turlington).
“Marcos está escrevendo sobre algo que o próprio Deus fez. E é Jesus quem nos conta as boas notícias de Deus. O evangelho não é algo óbvio, de conhecimento comum das pessoas religiosas. Marcos sabe que as notícias são boas porque Jesus as trouxe de Deus”. E, por que a oposição? “O que Deus está fazendo por intermédio de Jesus implica um conflito com o mal” (Leon Morris).
No capítulo em análise, Jesus enfrenta conflito na Galileia:
• Sua autoridade de perdoar pecados foi questionada pelos poderosos líderes religiosos, foi acusado de proferir blasfêmia. Contudo, nada intimidou a Jesus; pelo contrário, Suas atitudes de curar o paralítico deixara os críticos sem palavras, estupefatos (vs. 1-12). • Sua autoridade moral foi questionada pelos moralistas religiosos. Jesus chama um coletor de impostos, desprezado pelo povo e condenado pelos líderes religiosos; numa festa, Jesus Se envolveu com pecadores da pesada. Sua resposta deixou os críticos sem reação (vs. 13-17). • Sua atitude frente às tradições e práticas eclesiásticas foi confrontada líderes eclesiásticos. Se os fariseus e os discípulos de João estavam jejuando, quem era Jesus para ignorar tal prática tão importante para a religião. A resposta profunda de Jesus surpreende a quem quer que prestar atenção ao que Ele diz (vs. 18-22). • Sua autoridade sobre a Lei foi debatida. Jesus foi repreendido pelos fariseus. Eles se achavam padrão de justiça. Se colocaram acima de Jesus, que era a justiça em pessoa. Jesus é Senhor da Lei, do tempo e do sábado (vs. 23-28).
Se os críticos fossem levados ao céu encontrariam defeitos lá. Precisamos reavaliar nossas atitudes, reconhecer nossa situação de pecadores e aceitar o convite de Jesus, como fez Mateus (vs. 13-14) – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
MARCOS 1 Comentário Pr Heber Toth Armí Os Evangelhos foram escritos “em meio a tensões e interrogações que assaltavam as novas congregações cristãs. Não era fácil ser fiel a Jesus Cristo em uma cultura que estava completamente alheia ao evangelho, e era tanto ignorante como suspeitava da nova fé [...]. Embora o Evangelho de Marcos não seja orientado na direção de ideias teológicas, de uma forma mais elaborada e sistemática, o conteúdo do livro é o âmago da fé cristã e da mensagem de Cristo. A tese de Marcos pode ser declarada resumidamente: em Jesus Cristo, o Filho de Deus, o reino de Deus esperado se aproximou, para trazer salvação ao homem” (Henry E. Tulington). A frase de abertura deste livro é chamada por Austin Farrer de, “uma semente, da qual crescerão as sentenças seguintes”. Portanto, reflita neste versículo: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Para introduzir o ministério de Jesus, Marcos trata do ministério de João Batista, que, certamente, é aquele que preparou o caminho do Senhor (vs. 2-6), testemunhou poderosamente dEle como alguém mais poderoso do que ele (vs. 7-8), e fez o batismo público do Messias no rio Jordão (vs. 9-11). Marcos citou a voz ouvida do Céu, a qual merece atenção, por isso, reflita no significa destas palavras: “Tu és meu Filho amado, em ti me comprazo”. Sem entrar em detalhes, Marcos fez menção à tentação de Jesus (vs. 12-13), o retorno dEle para a Galiléia e o teor de Sua pregação (vs. 14-15), o chamado e vocação de alguns discípulos (vs. 16-20) para, então, concentrar-se no ministério de cura de Jesus: • Cura de um endemoninhado (vs. 21-28); • Cura da sogra de um de Seus discípulos (vs. 29-31); • Curas diversas (vs. 32-34) • Renovação das forças através da oração a fim de continuar Seu ministério de cura (vs. 35-45). Marcos apresenta Jesus como tendo autoridade sobre os demônios e sobre qualquer tipo de enfermidade, autoridade que residia em Sua natureza divina e em Sua comunhão com o Pai. Nossa resposta adequada à autoridade de Cristo é o arrependimento (uma conversão radical na direção da vida) e a assimilação total da veracidade do evangelho do reino de Deus. Assim como os discípulos reagiram, devemos reagir hoje: Imediatamente deixaram tudo e O seguiram! Vamos reavivar-nos... – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico
O livro de Mateus revela a incredulidade dos escribas e fariseus. Esse texto inspirado por Deus dá dicas espirituais de como lidar com incrédulos e ateus sabendo que a resposta da maioria será terrivelmente negativa.
Para a incredulidade, a ignorância da verdade é confortável. A verdade incomoda aos incrédulos. Contudo, a verdade não deve ser ignorada. Deve ser proclamada, porque as pessoas não sabem a razão pela qual não querem conhecê-la.
Ignorância gera arrogância. “Nada induz o ser humano a duvidar muito do que saber pouco” diz Francis Bacon. Observe com atenção alguns pontos do capítulo em questão:
• Após a morte de Jesus na sexta-feira, as mulheres esperaram passar o sábado para visitar ao sepulcro; então, sucedeu terremoto pela presença dum anjo que removeu a pedra e assentou-se nela. As mulheres ouviram ao anjo e creram em suas afirmações; ao retornarem apressadamente, encontraram Jesus ressuscitado (vs. 1-10). • Os guardas romanos, colocados para vigiar o defunto, viram o mesmo que as mulheres (vs. 2-4); correram e contaram aos principais sacerdotes tudo o que aconteceu, os quais decidiram não acreditar; pelo contrário, numa reunião, decidiram subornarem aos guardas para divulgarem uma mentira ao invés da verdade (vs. 11-15). • As mulheres adoraram a Jesus quando O viram (v. 9), a maioria dos discípulos também; contudo, alguns deles duvidaram (vs. 16-17). É difícil crer mesmo depois de ver! “É interessante que Mateus, no último parágrafo de seu evangelho, salientou o fato de que o aparecimento físico de Jesus deixou alguns em dúvida. A visão depende mais da fé do que a fé na visão” (Frank Stagg). • Após receber toda autoridade no Céu e na Terra, Jesus comissionou Seus discípulos a irem ao mundo proclamar o evangelho com a garantia de Sua presença “até a consumação do século” (vs. 18-20).
“Observar a ênfase cristológica da Grande Comissão não é apenas uma questão de exegese correta, mas é decisiva para o espírito das missões. Só quando a soteriologia é subordinada à cristologia é que existe verdadeira salvação” (Stagg).
Cegueira espiritual impede as pessoas de perceberem evidências claras da verdade. Mas, a verdade prevalece apesar dos grandes líderes promoverem a mentira.
Jesus ressuscitou para salvar pecadores, apesar dos Seus ferrenhos opositores! Tenhamos fé e coragem para promover essa mensagem! – Heber Toth Armí #ebiblico#rpsp#rbhw
A trajetória de Cristo fora planejada no Céu antes mesmo de existir pecadores. Nenhum plano humano pegaria ao Messias de surpresa (Atos 2:22-24).
Jesus terminou de ensinar os princípios do Céu aos súditos do reino de Deus aqui na Terra (v. 1), e logo apontou que a páscoa do Antigo Testamento, tinha um significado profético. Portanto, a páscoa que iniciaria em dois dias seria diferente, e a última páscoa válida (vs. 2-5).
O ato de Maria de Betânia de ungir Jesus revela uma entrega de vida a Cristo (vs. 6-13), mas Jesus elevou este gesto para revelar Sua entrega pelos pecadores. “A unção é importante porque a palavra Messias ou Cristo se refere a alguém que foi ungido para sua missão. Jesus considerou a atitude da mulher uma preparação de certa forma prematura, mas não inconveniente, para seu sepultamento” (Joe Kapolyo).
Com isso, Jesus deixava claro que não era Judas que O entregaria àqueles que seriam o assassino do Messias (vs. 14-16). Na verdade, Jesus deseja salvar ao traidor (vs. 20-25), tanto quanto o blasfemador e os escandalizados (vs. 31-35).
Antes de Sua morte pascal, Jesus substituiu a celebração da Páscoa pela celebração da santa ceia (vs. 26-35). Depois da celebração da “ceia-modelo” que revelaria sua morte pelos pecadores, Ele saiu cantando do recinto em que estava com Seus discípulos e foi para o jardim do Getsêmani a derramar Sua alma perante o Pai (vs. 36-45).
Tal oração não mudou em nada a situação, apenas preparou o coração de Jesus para aquela terrível ocasião (v. 46-75).
Embora não havia nada agradável no sofrimento de Cristo, o cálice seria dos mais amargos, nada sairia fora dos desígnios de Deus:
• “Acaso, pensais que não posso rogar a meu Pai, e Ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?” (v. 53); • Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?” (v. 54); • “Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando-O, fugiram” (v. 56). • “Então Pedro se lembrou da palavra que Jesus Lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes...” (v. 75).
Cada detalhe da paixão de Cristo foi planejado para nos salvar. Reflita nisso e reaviva-te! – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
MATEUS 25 Comentário Pr Heber Toth Armí A negligência nos estudos impede de conseguir resultados elevados. A negligência de pequenos gestos de amor no casamento pode resultar em grandes desgraças, como o divórcio. A negligência no trabalho pode levar ao desemprego. • Pior que tudo isso, é a negligência espiritual. A qual resulta na perdição total da salvação. Quase alcançar a vida eterna, significa totalmente perdido, ou seja, receberá a morte eterna. Para ilustrar essa verdade tão séria, Jesus... 1. ...contou a parábola das dez virgens (vs. 1-13); 2. ...na sequência, apresentou a parábola dos talentos (vs. 14-30); 3. ...concluiu seus ensinamentos falando do grande julgamento (vs. 31-46). Tais ensinamentos estão vinculados aos ensinos sobre os sinais do fim do mundo do capítulo anterior. Jesus revela-Se mais preocupação com a preparação dos Seus servos para Sua vinda do que revelar quando será o fim do mundo. • Parece que agimos de forma contrária à preocupação de Jesus; negligenciamos a preparação e revelamos avidez pelas informações escatológicas. O capítulo em pauta não fala de crentes e ateus, de espirituais e seculares, sinceros e hipócritas. Os indicados representam crentes ativos na igreja visível de Cristo. Sobre a parábola das virgens, Ellen G. White declarou: “A classe representada pelas virgens loucas não é hipócrita. Tem consideração pela verdade, advogaram-na, são atraídos aos que creem na verdade, mas não se entregaram à operação do Espírito Santo”. A diferença entre salvos e perdidos não está no sono, ou nas atividades realizadas (vs. 31-46), mas na motivação para viver o cristianismo sob a regência do Espírito Santo. Os talentos dados como dons do Espírito Santo visam nossa preparação; negligenciá-los, significa preparar-se para a perdição (vs. 14-30). Alberto Timm observa que “boas intenções são essenciais, mas nem sempre bastam”. Por isso, “deveríamos refletir mais na cena de julgamento de Mateus 25:31 a 46”. O final do discurso de Cristo neste último sermão registrado por Mateus “não é uma parábola, mas uma descrição em linguagem apocalíptica com um símile no v. 32”, e revela “o tipo de critério que será usado no juízo divino, e tem a intenção de ser uma advertência para nós” (H. L. Ellison). A procrastinação é inimiga da preparação para a salvação. A negligência espiritual impedirá muitos crentes de entrar no Céu. Portanto, reavivemo-nos imediatamente! – Heber Toth Armí #rbhw #ebiblico #rpsp
MATEUS 24 - Comentários Pr Heber Toth Armí A curiosidade não é característica unicamente feminina. Intrigados com o final do sermão de Jesus em Mateus 23 homens maduros inquiriram-nO na abertura do capítulo 24. Contudo, a curiosidade foi ainda mais atiçada quando Jesus declarou que o Templo seria destruído. Veja as perguntas: 1. Quando acontecerão estas coisas? 2. Que sinal haverá de tua vinda? 3. Quais os sinais do fim dos tempos? Estas três curiosas indagações dos discípulos, respondidas por Jesus no restante do capítulo, não formam nenhum método de interpretação profética do livro de Apocalipse. Jesus responde às perguntas dos discípulos, nada mais; portanto, cuidado para não complicar e/ou deturpar as palavras do Mestre. Mateus 24 e 25 formam um só sermão. Nestes dois capítulos o Pregador dos pregadores ressaltou a característica que separa, não somente à igreja do mundo, como também o preparo do despreparado cristão religioso. Veja quantas vezes enfatizou-se o cuidado com o engano: 1. A primeira premissa do sermão diz: “Cuidado com os falsos profetas [pregadores] do fim dos tempos. Muitos líderes, com identidade falsa [...] vão enganar muita gente” (vs. 4-5, AM); 2. Argumentando ainda (vs. 11-12), Jesus afirmou contundentemente: “Para aumentar a confusão, falsos pregadores irão enganar muita gente”. Falta de amor caracteriza o falso cristão. 3. Fortalecendo o que já dissera (vs. 24-25), Jesus não deixou dúvidas: “Falsos Messias e pregadores mentirosos surgirão aos montes. Suas credenciais e seus espetáculos impressionantes, se possível, iludiriam até os escolhidos de Deus. Fiquem atentos, pois eu vos avisei com antecedência”. O foco é a segunda vinda de Cristo em glória (vs. 29-35) e o verdadeiro preparo dos verdadeiros cristãos (vs. 36-51). Desde antes da queda de Jerusalém até o dia da segunda vinda, é imprescindível preparar-se (vs. 1-51). Sinais celestiais, terrestres, sociais e religiosos visam alertar-nos: Não descambem para a falsidade. “Fiquem firmes, [...] é isso o que Deus quer” (v. 13). Contudo, muitos serão enganados (enfatizado por Jesus nos versos 5, 11 e 24). Por isso, a necessidade de uma massificação da pregação do verdadeiro evangelho (v. 14). Atenção! Jesus também não quer ninguém especulando a data de Seu retorno (v. 36). A ênfase é na urgência da preparação! “Então, vigiem. Vocês não têm como saber quando seu Senhor irá se Manifestar” (v. 44) – Heber Toth Armí #ebiblico #rpsp #rbhw
Jesus não deseja a perdição nem mesmo daqueles que desejam Sua destruição.
Antes de analisar o capítulo em questão, reflita nestas questões:
• Qual o problema das pessoas em relação a Jesus? • Os mesmos problemas do passado atrapalham um compromisso real com Jesus nos dias atuais?
Os ais divinos servem de advertência de um juízo, contudo, neles está interesse do Céu de resgatar os perdidos. No capítulo em análise, existem sete ais, com prefácio e posfácio, concluindo com uma revelação contundente:
1. Prefácio (vs. 1-12) 2. Primeiro Ai (vs. 13-14) 3. Segundo Ai (vs. 15) 4. Terceiro Ai (vs. 16-22) 5. Quarto Ai (vs. 23-24) 6. Quinto Ai (vs. 25-26) 7. Sexto Ai (vs. 27-28) 8. Sétimo Ai (vs. 29-31) 9. Posfácio (vs. 32-36) 10. Lamento de Jesus (vs. 37-39)
A religião instituída por Deus no Antigo Testamento tornou-se um sistema de leis, que em vez de ligar o pecador a Cristo, tornava um obstáculo; por isso, quando o enviado de Deus viveu entre os Judeus, eles O rejeitaram.
Como muitos aderiram ao sistema religioso dos fariseus e escribas, Jesus promoveu uma reforma. Pois, líderes espirituais, como Moisés, “deviam conduzir o povo no caminho da luz, ensinando os Dez Mandamentos, o Pentateuco e os Profetas ao povo, mas tudo o que pregavam era o legalismo abrangente da lei oral. Com isso, transformaram a religião num fardo insuportável, que não trazia alívio nem salvação (23:4)” (Joe Kapolyo).
As colocações de Jesus nesse texto nos fazer pensar, seria bom se cada um de nós lêssemos atentamente o que ele diz sobre a religião apenas de aparência, a motivação por trás dos atos e rituais religiosos, o desejo da supremacia, a ambição pela grandeza, a prática descarada da hipocrisia como algo bom, etc.
É profundo esse texto. Por exemplo, reflita:
• De que vale ser tão minucioso na devolução do dízimo sem a justiça, a misericórdia e a fé? (v.23). Mas também, de que vale a justiça, a misericórdia e a fé sem a fidelidade dos dízimos?
• De que vale ser atraente e belo por fora se a pessoa tem um coração impuro, ganancioso, odioso e egoísta?
Salvação é relacionamento com Deus que resulta em transformação radical. Sem a qual, é ilusão, e Jesus condena! – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
MATEUS 22 Comentário Pr Heber Toth Armí Curiosidade! Quanto mais Jesus Se aproximava de Jerusalém para o auge de Sua missão no mundo em prol da humanidade, mais os líderes espirituais O rejeitavam. Jesus intentava alcançar aos opositores, críticos e arrogantes; por isso, contou uma parábola visando despertá-los à realidade que eles ignoravam veementemente. A parábola trata do rei e Seu filho, do primeiro grupo de convidados que dão desculpas indesculpáveis e ainda maltratam os servos do rei, e, o grupo que recebe o convite inesperadamente (vs. 1-14). Os convidados cometem um crime hediondo ao ofender o Rei recusando Seu convite especial, por causa de coisas banais. A liderança política e religiosa do povo de Deus não reconheceu o Filho do Rei diante deles, então a consequência foi terrível (v. 7). Contudo, Deus não desistiu da festa por causa da rejeição e indisposição deles; hoje todos nós somos convidados. Quem aceita, porém ignora a indumentária celestial será também julgado indigno da festa, tanto quanto os que recusam abertamente ao convite da graça. “A salvação de Deus em Cristo é oferecida gratuitamente, mas, quando se entra no reino de Deus, é preciso exibir um comportamento adequado [...]. Os que assumem a graça de Deus sem verdadeiramente honrar seu Filho serão lançados nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes (22:13; 13:42; 24:51; 25:30)” (Joe Kapolyo). Irritados pela parábola, os inimigos de Cristo reagiram imediatamente, elaboraram perguntas que são poderosas armadilhas visando destruir a Cristo, porém, foram surpreendidos com cada resposta do Mestre dos mestres: 1. Em assuntos...
• ...polêmicos relacionados à economia, política e questões eclesiásticas, Jesus foi fantástico (leia os versículos 15-22). • ...civis/matrimoniais, ligados à doutrina da ressurreição, a pergunta polêmica foi respondida por Jesus surpreendentemente (veja nos versículos 23-33). • ...teológicos/filosóficos complexos, a naturalidade e simplicidade de Jesus indicaram falhas no pensamento arrogante dos questionadores (analise os versículos 34-40). 2. Na arte de argumentar, Jesus também era extraordinário, o melhor da história mundial. “De fato, Jesus é maior que Salomão (12:42), Jonas (12:41), o templo (12:6) e Davi” (Kapolyo); (verifique os versículos 41-46). O problema dos que rejeitam a Jesus é confiar em seus conceitos mesquinhos, por desconhecerem à Palavra de Deus com profundidade. O poder de Deus reside no conhecimento e confiança de Sua Palavra! Reavivemo-nos pela Palavra! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico
MATEUS 21 Comentário Pr Heber Toth Armí Quanto mais Jesus fala e faz, pior fica para Ele. Quanto mais bem Ele revela em Seus atos, mais o mal se manifesta contra Ele. Quanto mais amor Cristo demonstra, mais ódio é suscitado no coração de Seus opositores. A coisa piora cada vez que o Filho de Deus Se aproxima da cidade de Jerusalém, a metrópoles da religião que o próprio Cristo havia instituído. Observe com oração atentamente cada frase dos versículos do capítulo em pauta, depois leia refletindo neste comentário. Baseando-me em Francis D. Nichol, ofereço este esboço de Mateus 21: 1. Cristo... a) ...entra em Jerusalém montado num jumentinho (vs. 1-11); b) ...expulsa os que vendem e compram no templo (vs. 12-17); c) ...amaldiçoa a figueira (vs. 18-22). 2. Depois, Ele... a) ...silencia os sacerdotes e anciãos (vs. 23-27); b) ...os repreende: • ...pela semelhança com os dois filhos (vs. 28-32); • ...com os lavradores maus que matam os servos enviados pelo dono da casa (vs. 33-45). Após Jesus entrar num jumentinho de um “modo que lembrava os guerreiros e reis do Antigo Testamento e do período interstestamentário, vitoriosos em batalha” diante da “turba alvoroçada” que “apenas cinco dias depois” estaria gritando, “pedindo que ele fosse crucificado” entrou “no recinto do templo” e “fez coisas totalmente inesperadas. Virou as mesas dos que trocavam dinheiro para os estrangeiros, expulsou os animais destinados aos sacrifícios e” condenou “os líderes de ter corrompido um lugar de oração, transformando-o em um enorme mercado” (Craig L. Blomberg). • Precisamos disso hoje? “A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém prefigura Sua segunda vinda, a purificação da Terra e o juízo final”. Uma aplicação mais pessoal, “espiritualmente, significa a entrada de Cristo no coração humano”, a qual, “traz vitórias espirituais, purificação espiritual e responsabilidade pessoal” (Andy Nash). Jesus precisa entrar de triunfalmente em nossa vida, expulsar de nosso coração todo tipo de práticas que atrapalham a adoração e a frutificação, para que não sejamos estéreis espiritualmente como os judeus ou como a figueira. É imprescindível que sejamos ativos e proativos no serviço cristão; se houve negligência, devemos nos arrepender e agir como o filho que trabalhou na vinha; contudo, não devemos ser trabalhadores maus, indiferentes aos enviados de Deus, arrogantes e apáticos ao juízo divino. “Senhor, purifica minha vida!” – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico
MATEUS 20 Comentário Pr Heber Toth Armí Após a dificuldade do jovem rico de seguir a Jesus, devido a seu amor à riqueza, Pedro, representando os doze, desejou as vantagens de deixar tudo por Jesus. É nesse contexto, na viagem de Jesus à Judeia, que se encontra o capítulo em foco; o qual inicia com a parábola dos trabalhadores da vinha (vs. 1-16). Essa parábola, que é “uma continuação do discurso sobre as recompensas no final do capítulo 19, ilustra a seguinte verdade: enquanto todos os discípulos verdadeiros serão recompensados, a ordem de recompensas será determinada pelo espírito no qual o discípulo servia” (William MacDonald). Os trabalhadores foram convocados em horas diferentes, assim, os últimos trabalharam menos. Contudo, todos receberam salário igual. “Isso somente prova que no reino dos céus devemos adotar um modo de pensar completamente novo, devemos abandonar nosso espírito ganancioso e competitivo, e pensar como o Senhor” (MacDonald). • Quanto receberemos nós? Queria saber Pedro. • A parábola é Sua resposta! • Comentando a resposta de Jesus, Ellen G. White comenta: “O Senhor deseja que descansemos nEle sem pensar na medida do galardão. Quando Cristo habita na alma, o pensamento de remuneração não é supremo. Este não é o motivo impelente do nosso serviço. Verdade é que num sentido secundário devemos olhar a recompensa. Deus deseja que apreciemos as bênçãos prometidas; mas não que sejamos ávidos de remuneração, nem sintamos que para cada serviço devamos receber compensação. Não devemos estar tão ansiosos de obter galardão, como de fazer o que é justo, independentemente de todo o lucro. O amor a Deus e a nossos semelhantes deve ser nosso motivo”. • Já pensou se Jesus levasse em conta o tamanho do resultado de Sua paixão, conforme ele prediz pela quarta e última vez? (vs. 17-19). • O resultado do sacrifício de Cristo seria ínfimo diante do sucesso do diabo (22:14), contudo, Ele aceitou ser satirizado, fustigado e crucificado. Apesar dos impactantes ensinamentos de Cristo, os discípulos ainda disputavam poder entre eles (vs. 20-28), e como os cegos (vs. 20-34), precisavam ter olhos espirituais para enxergar sua necessidade de compaixão, e como se deve, de fato, seguir a Jesus: Desinteressadamente. Muitos líderes da teologia da prosperidade deveriam conhecer melhor as doutrinas de Cristo; e, nós também, que tanto ansiamos por poder! Convertamo-nos completamente! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblic
A batalha do bem contra o mal é percebida nitidamente nas histórias de Jesus. Muitas vezes o mal agia através da liderança espiritual da igreja verdadeira.
Neste capítulo, Jesus deixa “a Galileia e percorre a região da Judeia a leste do Jordão. Ali, numerosos enfermos fazem mais solicitações à sua compaixão, e os fariseus se esforçam mais uma vez para encontrar os meios de desacreditá-lo e a seu ensino” (R. V. G. Tasker).
Para uma visão geral do capítulo, veja o esboço a seguir baseado no trabalho de Leon Morris:
1. Viagem de Jesus a Jerusalém: a) Ensino sobre o divórcio (19:1-12); b) Jesus e as crianças (19:13-15); c) Ensinamentos e viagem: • O perigo das riquezas (19:16-30); • A parábola dos trabalhadores da vinha (20:1-16); • Previsão da paixão (20:17-19); • Cargos para os filhos de Zebedeu (20:20-28); • Dois cegos de Jericó (20:29-34).
Após obter uma visão mais ampla, volte-se para Mateus 19, o qual possui muitos assuntos profundos. Jesus aborda vários temas importantes e sempre relevantes, que muitas vezes nós não damos o devido valor.
Jesus instruiu sobre...
1. ...casamento, divórcio e celibato. Aceitamos Suas orientações ali? 2. ...as crianças. Seguimos Seus princípios neste quesito ou deixamos que Satanás leve nossos filhos através de jogos, programas midiáticos e outros meios diabólicos? 3. ...as riquezas. Elas jamais devem interferir entre nós e Cristo, elas não são divinas para receber nossa devoção como se fossem deuses. Seguiremos os passos do jovem rico ou o convite de Jesus? 4. ...a recompensa terrestre e celestial para aqueles que “abrem mão” de tudo para O seguirem. Acatamos tais ensinamentos?
Como o jovem rico, muitos sacrificam a vida eterna por coisas efêmeras, ao invés de sacrificar coisas efêmeras pela vida eterna.
Como o jovem rico, muitos pensam que sua religião externa, as práticas espirituais corretas e até a obediência, garantirão sua entrada no reino de Deus. Jesus mostra que é preciso segui-lO diariamente, pois sem Ele até a melhor pessoa é impossível salvar-se.
Os fariseus intentaram atrapalhar a multidão de seguir a Jesus e crer em Seus ensinamentos. Hoje muitos líderes eclesiásticos fazem a mesma coisa.
• Seguiremos a Jesus em tudo o que Ele orientar, ou daremos ouvidos a líderes espirituais cegos, orgulhosos e presos em seus emaranhados conceitos?
MATEUS 18 Comentário Pr Heber Toth Armí Este belo capítulo bíblico, de onde o livro supracitado foi baseado, oferece-nos os seguintes pontos: 1. Ninguém deve almejar ser grande no reino dos Céus; quem quiser entrar tem que ser pequeno, humilde, receptível, amável, educado e servo. Quem é briguento, autoritário, mandão, orgulhosos, cheio de si que humilha, despreza e diminui ao próximo, deveria conscientizar-se que ele é melhor morto do que vido (vs. 1-10). 2. A sabedoria de Cristo é incomparável. Todos os seres humanos têm defeitos e falham e se perdem constantemente (vs. 10-14). Talvez o maior defeito de alguns é não ter olhos para seus defeitos porque se perdem observando e divulgando o defeito alheio. Mas, o que fazer quando alguém erra? • Fale diretamente com quem errou, não de quem errou (v. 15); • Se não resolver, leve reforço para resolver (v. 16); • Se ainda não resolver, leve o caso para a igreja para buscar a solução (v. 17); • Depois de tudo, se o problema persistir, considere o errado como gentio, desliado do reino de Deus (vs. 17-19). • Conte com a presença de Cristo para toda reconciliação (v. 20). • Perdoe com a motivação que Deus coloca no coração, pois há certos problemas que só o perdão é solução (vs. 21-22). É o coração duro, egoísta, cauterizado pelo pecado que não perdoa; quem foi perdoado e restaurado, está convertido, este perdoa como Cristo O perdoou. Sabendo que haveria dificuldades nos relacionamentos, inclusive na igreja, Deus inventou o perdão para que nenhum problema ficasse sem solução. Só aquele que acha que tem mais sabedoria que Deus usará seus próprios recursos para resolver dilemas dos seus relacionamentos – quanta tolice! Jesus revela as consequências de não perdoar numa poderosa parábola (vs. 23-35). Leia-a, perdoe, ofereça graciosamente o perdão e reaviva-te! O pastor Jonas Arrais escreveu um livro que todo cristão deveria ler, mas o líder espiritual deveria devorá-lo. O título do livro é: “Uma igreja positiva em um mundo negativo”. Um dos pensamentos do livro, que trata de Mateus 18, diz: “A igreja nunca poderia – nem deveria – ser um lugar em que o aspecto negativo pudesse reinar livremente. Ao contrário, a igreja deve ser um lugar em que o adorador abatido possa encontrar descanso e restauração, um oásis positivo num mundo negativo”. Procure-o! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico