Isaías 11 Comentário Pr Heber Toth Armí Apesar do fracasso humano, os propósitos divinos são infalíveis. Ainda que Israel fosse escolhido para abençoar o mundo inteiro e desviou-se desse ideal, mesmo assim Deus abençoaria todas as nações enviando o rei ideal, o Messias!
• Embora o povo de Deus se volte para o pecado, Deus não lhe dá as costas.
A Assíria que ameaçava a extinção do povo de Deus, seria extinta; o povo de Deus, conquanto espalhado pela guerra no mundo inteiro, seria restaurado. “O Senhor retalharia o império assírio, mas da árvore genealógica de Jessé faria surgir um novo rei, o Messias” (Robert B. Chisholm).
“Nesse contexto imediato de guerra internacional, o Senhor uma vez mais anuncia paz mundial derradeira e duradoura. Além disso, essa paz será mediada pelo rei davídico (11.1-9). Depois do dia de Yahweh, o juiz davídico da terra atrairá todas as nações a si para dar-lhes um ‘lugar de descanso’ (11.10). Esse descanso, esse novo êxodo, será para o remanescente, mas não se limitará a ele. A ação purificadora de Deus criará um remanescente a partir de todas as nações, um fato que significa que o Senhor governa toda a criação” (Paul R. House).
1. Apesar do fracasso dos reis de Israel, Deus dará um rei perfeito, cheio do Espírito Santo, sabedoria e entendimento, o qual governará no temor do Senhor com alegria e prazer.
2. O justo rei Messias julgará com equidade a causa dos oprimidos e dos pobres da terra inteira; se dedicará arduamente para edificar a justiça e a fidelidade no mundo. Seu poder impressionará e Suas palavras inspirarão respeito e reverência..
3. O efeito da regência do Messias resultará em paz tão plenamente que, inclusive os animais ferozes serão todos tão dóceis que até as crianças poderão brincar com eles; assim, toda a terra encherá profundamente do conhecimento do verdadeiro Deus.
4. Nesse processo, será separado um remanescente. Dentre...
• ...os judeus (os discípulos, mais alguns judeus conversos a Cristo); • ...todas as nações (os gentios que se tornam cristãos).
O plano escatológico de Deus não se concretizou completamente devido às falhas dos judeus; contudo, Deus ampliou a, e não falhará em, Suas promessas.
Na primeira vinda, Jesus cumpriu partes da profecia, em Sua segunda e terceira vinda, toda ela será completada! – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
A observação criteriosa do Juiz do Universo não deixa escapar nada. Absolutamente, nada foge às Suas vistas, consequentemente, Seu julgamento é perfeito.
A Assíria, nação pagã, seria instrumento de Deus para punir Israel, o povo de Deus. A Assíria não atribuiria seu sucesso a Deus, mas creria ser vitoriosa sobre o povo de Deus graças às suas próprias habilidades e forças – triste ilusão!
O Comentário Bíblico Adventista sintetiza o capítulo em apreço com quatro pontos:
• Ais sobre os tiranos (vs. 1-4); • Assíria, a vara dos hipócritas, por seu orgulho, será destruída (vs. 5-19); • Um remanescente de Israel será salvo (vs. 20-23); • Israel é consolado com a promessa de libertação do poder da Assíria (vs. 24-34).
“É evidente que o fato da Assíria servir de instrumento de Deus para punir Judá não a isenta da culpa pelas atrocidades no curso da guerra [...]. Deus pode canalizar as ações más de homens ímpios para a realização de Seus desígnios, sem violar o livre arbítrio dos homens e sem isentá-los de responsabilidades por suas ações” – explica Siegfried J. Schwantes.
Reflita:
1. Através do profeta Deus revela que, quando executar Seu juízo, os governantes que roubam, oprimem e ditam leis injustas serão expostos à vergonha e à miséria (vs. 1-4); 2. O povo de Deus é castigado por seus pecados; para isso, Deus pode usar meios que, ao nosso ver, parece ilógico. Envolvendo pessoas como instrumento de punição, estas podem se perder, se exaltar e se vangloriar ultrapassando os limites propostos por Deus – também serão julgadas (vs. 5-19). 3. Um remanescente do povo de Deus ainda restará. Deus nunca permitiu que o mal tomasse conta totalmente do mundo. Embora sendo minoria, sempre houve quem se levantasse em favor do bem (vs. 20-23). 4. Deus liberta Seu povo, protege o remanescente, cuida daqueles que são Seus. Desta forma, estes não precisam temer, e, realmente não temem às forças do mal (vs. 24-34).
Orgulho, vaidade e vanglória atraem a ira divina até sobre nações desprovidas do privilégio da revelação da Palavra de Deus. Se Deus desgosta tais características inclusive em pagãos desavisados, quanto mais nos crentes avisados!
O Juiz do Universo observa tudo, age e interage com os habitantes do mundo, desejando a salvação de todos! Como responderemos? – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
Embora os que não se rendem a Deus sofram terríveis consequências, como se vê no capítulo anterior, o capítulo em tese inicia com a seguinte frase:
“Mas não haverá escuridão alguma para os angustiados”. A luz da verdade não tem parte com a luz do espiritismo. Contudo, na história, ambas andam conectadas.
“Antes de toda grande crise da humanidade, sempre houve uma explosão de espiritismo. Foi esse o caso de Judá e Israel pouco antes do cativeiro. Também ocorreu um pouco antes da encarnação de Cristo e de Sua morte expiatória. E tem sido assim nos dias de hoje. Em sua Escritura da verdade, Deus proveu tudo o que é essencial para nos guiar e suprir nossas necessidades (cf. 2Tm 3:16-17)”, diz W. E. Vine.
Quando a chama da verdadeira religião está quase se apagando, o raio do evangelho irrompe no horizonte. O auge do desespero pode ser o início da esperança. O ápice da escuridão pode dar lugar para a luz do amanhecer.
• Deus é a luz dos que vivem nas trevas deste mundo. Ele é a vida aos que estão na região da morte. Deus é a esperança para o desesperado. Sua presença é a alegria dos infelizes – Deus restaura aos aflitos (vs. 1-3).
• Com Deus, toda aflição tem limite. Deus dá um basta aos opressores. Ele porá fogo nos instrumentos de humilhação; Ele é o autor de nossa libertação. Deus fará justiça contra aqueles que praticam a injustiça (vs. 4-5).
• Os ignorantes não percebem a mão de Deus na história; os incrédulos são indiferentes diante da Palavra de Deus. Eles desprezam a Deus no íntimo de seu ser ainda que no fundo sabem que Ele existe (vs. 8-12).
• Deus se ira, Seu furor contra a hipocrisia e a idolatria é nítido em suas ações. Contudo, as demonstrações de indignação divina não coage o duro de coração a render-se à salvação (vs. 13-17).
• Se até o povo de Deus é punido por causa de suas negligências, quanto mais os indiferentes que nunca querem saber de Deus? (vs. 18-21).
• Mesmo quando a situação seja preocupante, Jesus é a esperança para um reino em decadência. Jesus é a solução para todo coração aflito (vs. 6-7).
Sem Jesus, estaríamos todos irremediavelmente perdidos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
As profecias divinas são incríveis. A didática divina é perfeita. Contudo, os seres humanos falham diante das mensagens reveladoras e desafiadoras oriundas de um Deus amoroso.
O esboço realizado por Merril F. Unger do capítulo em pauta ajuda-nos a ter um vislumbre maior de sua mensagem:
• A prefiguração da queda de Damasco e Samaria (vs. 1-4); • A escolha da descrença e suas consequências (vs. 5-8); • O desafio da graça de Deus (vs. 9-15); • O desafio de confiar somente na graça de Deus (vs. 16-20); • A opção de não confiar em Deus traria a indescritível angústia e aflição da invasão e deportação assíria (vs. 21-22).
Neste capítulo podemos observar três situações que geram três verdades ensinadas por três nações:
1. Damasco, uma nação pagã, que tendo a permissão de Deus, puniu as duas partes do povo de Deus: Israel do Norte e Israel do Sul. Porém, seu poder seria retirado e um juízo levaria esta nação a perceber que a força e a habilidade humanas não valem de nada. 2. Efraim, representando dez das doze tribos de Israel, enveredou-se para a direção da idolatria, e despencou-se da posição de povo de Deus. Assim, cavou a própria sepultura, preparou o próprio caixão e, tomou o veneno mortal: Preferir o pecado antes que a graça que livra do pecado. 3. Judá, embora rebelde, capengava entre confiar em Deus e desconfiar dEle. Eram relapsos na espiritualidade, mornos e frouxos no compromisso com Deus. Destes, por um julgamento que traria purificação, resultaria na formação de um remanescente fiel.
Podemos estar em um dos três grupos, a única segurança é depender única e constantemente de Deus e de Sua Palavra. Deus anseia o melhor de cada um de nós. Contudo, rejeitar Sua Lei e Seus testemunhos significa rejeitá-lO também. Quem assim fizer...
• ...Jamais verá a alva (salvação); • ...Passará pela terra oprimido e faminto; • ...Será insaciável; • ...Se enfurecerá; • ...Amaldiçoará inclusive a Deus; • ...Será tomado pela angústia; • ...Viverá em trevas de incerteza e imoralidade; • ...Sofrerá ansiedade terrível; • ...Será lançado às trevas mortais.
Este só não será o destino daqueles que vivem para Deus! Apesar de todo empenho, didática, pedagogia, sinais, profecias, mensagens, apelos de Deus para arrependimento, os pecadores preferem seguir seus próprios caminhos.
Precisamos de segurança. Carecemos de uma base sólida para nossa esperança. Necessitamos da presença confortadora e tranquilizadora de um Ser superior às nossas forças e habilidades...
Não precisamos de um Deus indiferente, distante e ausente. Não precisamos de um Deus que não age e nem nos protege. Não queremos um Deus mais fraco que nós ou, inativo, incapaz de atender-nos quando mais precisamos.
Existem muitos deuses assim, entretanto, o Deus da Bíblia é diferente. Ele é atuante, presente e, acima de tudo, onipotente.
Ameaçado pela guerra, correndo risco de ser substituído, Acaz, rei de Judá, foi desafiado a confiar no Deus que faz promessas. Quando o rei verificava o sistema hídrico da cidade, em preparação ao cerco, o profeta Isaías e seu filho Sear-Jasube foram encontrá-lo (vs. 1-3).
A própria presença do profeta com o filho perante o rei temeroso já transmitia-lhe uma mensagem poderosa:
1. O nome Isaías significa “Jeová Salva” 2. O nome Sear-Jasube significa “Um resto voltará”.
Sim! Em meio à crise que avançava e ameaçava, Deus preservaria um remanescente de Seu povo (vs. 4-9).
• Este Deus age, interage e protege!
Ao Isaías solicitar a Acaz um sinal, este recusou a fazê-lo. Contudo, Isaías disse que daria o sinal mesmo contra a vontade do rei: Nasceria uma criança, não muito tempo daquele encontro, a qual chamaria Emanuel (vs. 10-14) – didaticamente, outra mensagem em símbolos:
3. O nome Emanuel significa “Deus está conosco”.
A soberania divina sobre os inimigos do povo escolhido se veria antes de a criança perder a inocência: Deus protegeria (vs. 15-16). Efraim, representando dez tribos de Israel, desapareceria em poucos anos.
Contudo, devido à incredulidade do monarca judeu, a nação sofreria mais com mais outra ameaça. Além da Síria, a Assíria, em cujo poder Acaz confiou, dizimaria a Terra Prometida (vs. 17-25).
Aplicações:
• Duvidar da Palavra de Deus dada pelos profetas não vale à pena. • Deus Se faz presente mesmo quando não queremos Sua presença. • A maior evidência da presença Divina entre nós Se deu no nascimento de Jesus (Mateus 1:23). • Hoje, Deus está conosco pela presença do Espírito Santo, nosso Consolador, ajudando-nos nos desafios da fé neste mundo – basta aceitá-lO (João 14:16-17,26).
Clamemos fervorosamente: “Senhor, livra-nos da incredulidade. Faz-nos mais crentes em Tuas promessas! Amém” – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
Quem era Isaías? O que aprendemos de Sua experiência com Deus?
Nascido em Jerusalém, no seio de uma família abastada da realeza, casado, pai de família, consagrado; contudo, em sua auto avaliação, Isaías achou-se indigno, de lábios impuros, para servir a Deus.
• Somos melhores que esse nobre homem?
O contexto revela situação caótica do povo de Deus – só piorava! As consequências da indiferença espiritual vinham com toda força. A maré do pecado estava solapando ao povo escolhido. As trevas da imoralidade eclipsava a luz da verdade.
• Está melhor nossa realidade?
“Na hora mais escura Deus conduz a Isaías ante Seu trono e oferece uma visão de glória ao profeta. Porém, em vez de lhe dar um conjunto de ordens de marcha que sem dúvida o oprimiriam, Deus lhe ofertou uma abundância de graça que lhe permitiria estar em pé” (Troy Fitzgerald).
Isaías não se achou superior às pessoas imundas, entretanto, recebeu de Deus um vislumbre da graça.
• Deus mudou?
“O mesmo ocorre em nosso caso cada vez que enfrentamos nossa hora mais escura ou um desafio impossível com humildade. Deus derrama Sua assombrosa graça em nós” – aplica Fitzgerald.
O contato com a graça motiva-nos a agir positiva ou negativamente. Isaías não ficou indiferente; ele respondeu à pergunta de Deus: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” com “Eis-me aqui, envia-me a mim!” (v. 8).
A missão profética é mais do que difícil, é impossível. Com o Deus do impossível, a mensagem é dada com ousadia e poder – todavia, a maioria esmagadora a rejeitará (vs. 9-10).
• Se nem os crentes têm facilidade para aceitar a Palavra de Deus, quanto mais os pagãos, incrédulos e ateus?
Mesmo sabendo da rejeição quase total, Deus envia Seu profeta; não para, primariamente, condenar, mas para, graciosamente, salvar um remanescente. Como até os condenados ouvirão a mensagem de Deus, fica claro que há graça para todos – embora só uma minoria salvará (vs. 11-13).
REFLITA: Na atualidade, muitos diluem a Palavra de Deus tornando-a mais palatável – agradável aos incrédulos. Mensagens que falam da ira de Deus, justiça e juízo diminuem por enfatizar excessivamente Seu amor, misericórdia e bondade.
• Deus precisa de gente que pregue a verdade de verdade!
Você responde para Deus: “Senhor, envia-me a mim”? – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
Deus requer de nós uma auto avaliação com base em Sua Palavra. Ele quer renovar-nos e restaurar-nos. Antes, porém, devemos auto avaliarmo-nos!
A auto avaliação é fundamental em cada área da vida, principalmente nas questões mais essenciais. Que dirá da questão vital, como é a salvação?
Auto avaliar espiritualmente é de suma importância para melhorar o desempenho na jornada cristã; pois, tem alguns que se perdem no caminho; outros param; e, tem muitos que retrocedem, voltando ao pecado.
Usando sua bagagem cultural, o profeta Isaías investe profundamente numa mensagem ricamente espiritual. Ele se utiliza ao máximo de sua habilidade com a retórica visando enfatizar uma avaliação que Deus fará em breve ao Seu povo: O julgamento. Tal avaliação teria resultados...
John N. Oswalt dá o seguinte título ao capítulo: “Colheitas de uvas”. E, então, o sintetiza:
1. O cantar da vinha (vs. 1-7); 2. Ais pela vinha: a) Avareza e indulgência (vs. 8-17); b) Cinismo e perversão (vs. 18-25) 3. Destruição iminente (vs. 26-30).
Deus é o Lavrador que preparou a terra e plantou uma vinha para si. Apesar de todo preparo e cuidado, a videira produziu uvas de péssima qualidade. A vinha representa Seu povo, que produz frutos imprestáveis.
Para nossa avaliação, Deus condenou, por intermédio de Isaías, vários pecados que Ele não quer ver em nós; tais como:
1. Injustiça socioeconômica; 2. Corrupção do sistema legal; 3. Bebedeiras; 4. Instabilidade espiritual dos ricos.
Didaticamente, Isaías propôs: AQUELES QUE...
• acumulam bens materiais à custa dos pobres, não enriquecem; • vivem promiscuamente no luxo com requintadas comidas, morre de fome; • achavam que Deus deveria Se apressar porque demorava para agir, perceberiam as tropas assírias avançando apressadamente contra Jerusalém; • fazem da luz da verdade trevas em questões morais e éticas serão obscurecidos pelas densas nuvens do juízo divino.
O capítulo começa com cântico de amor, mas termina com notas amargas objetivando levar-nos avaliar os frutos que produzimos!
Nós, geralmente, retribuímos as melhores intenções de Deus, Seu terno cuidado e bênçãos, com atos indignos, perversos, injustos, malévolos. Tal vinha imprestável deve ser destruída. Para que serve? Não só ocupa espaço, ela produz os piores frutos: É uma maldição, quando deveria ser bênção.
Precisamos permitir que o Espírito Santo produza Seu fruto em nós (Gálatas 5:22-23) – Heber Toth Armí #rpsp#rbhw#ebiblico
Sobrevivência em meio à forte ênfase das tragédias resultantes do mal é um tremendo desafio. Apesar da desobediência e indiferença, o verdadeiro Deus, abertamente ignorado, não ignora aos negligentes.
O texto em apreço é curto, porém, com mensagens profundas e impactantes. O primeiro versículo faz parte do capítulo anterior. Com a tragédia dos erros cometidos pelo povo de Deus os homens seriam dizimados, os casamentos reduzidos.
“Sete mulheres estariam dispostas a desposar o mesmo varão para serem chamadas pelo seu nome (4:1), ainda que tivessem de trabalhar para seu próprio sustento”. Após este pormenor, Siegfried Julio Schwantes ampliou a interpretação:
“A aplicação literal deste verso é a que melhor condiz com o contexto. Isto não significa, porém, que uma aplicação secundária não possa ser feita por um outro profeta, como quando este texto é aplicado para descrever a condição das igrejas cristãs modernas que de Cristo só querem o nome”. Observe:
• Mulheres = igrejas (Isaías 54:5-6; Efésios 5:23); • Homem = Cristo (I Timóteo 2:5); • Comer o próprio pão = nutrir-se da própria doutrina (Eclesiastes 11:1); • Nossos próprios vestidos = as próprias obras, não a justiça de Cristo (Isaías 61:10); • Queremos ser chamadas pelo teu nome = cristãos, evangélicos, etc.
Muitos têm o título de cristão, embora estejam distantes de Cristo; declaram-se cristãos, vivendo diferente de Cristo e indiferentes a Ele; afirmam pertencer a Cristo, apegados ao pecado.
Apesar do estrago realizado pelo pecado, Deus promete restaurar Seu povo:
1. O renovo divino trará beleza e glória, restauração e satisfação (v. 2); 2. O remanescente será justificado e santificado no julgamento divino (vs. 3-4); 3. O Senhor protegerá Suas propriedades e Seu povo (vs. 5-6).
Não há santidade na perversidade, nem consagração na corrupção. Contudo, o sangue de Jesus, o Renovo divino, trará restauração física, mental e espiritual de novo, após o estrago feito pelo pecado.
“A presença do Deus santo só pode se materializar em meio a um povo santo; por isso apresenta-se a necessidade de o povo se lavar e eliminar qualquer coisa contrária à santidade do Senhor” (Bíblia de Estudo Andrews).
Deus quer um povo...
• ...purificado – não contaminado; • ...santo – não pecaminoso; • ...dedicado – não relaxado; • ...fiel a Ele – não ao pecado.
Por que não atentar para Seus apelos, conselhos e recursos? – Heber Toth Armi #rpsp#ebiblico#rbhw
Vaidade é revelação do orgulho, o qual é fruto do egoísmo. Vaidosos são orgulhosos – investem em si mesmos. Deus não é prioridade para os religiosos vaidosos. E, isso sempre acarreta resultados desastrosos.
Neste capítulo, “os principais homens de Judá estavam prestes a ser levados, 3:1-7, e isso por causa do pecado dos governantes, 8-15, enquanto as mulheres de Judá são exibidas a se deleitarem no orgulho e no luxo, 3:16-4:1” (Eward J. Young).
• O orgulho, egoísmo e vaidade trazem castigos da parte do santo Deus.
“Todas as classes da sociedade serão castigadas pelos seus pecados – os governantes, os homens trabalhadores e outros, 1-15, assim como as mulheres mundanas, vãs, ímpias, 3.16-4.1” (Merril F. Unger).
“O único interesse dessas mulheres era flertar e seduzir”. Neste capítulo, “o profeta comenta um assunto que o livro de Provérbios trata em mais detalhes (Pv. 6:20-7:27; 31:3). Deus não condena o desejo da mulher parecer atraente, conforme demonstra o livro de Cântico dos cânticos. Antes, o mais importante é que a mulher persevere naquele tipo de amor que se traduz em reverência ao Senhor e desenvolvimento do caráter (Pv 11:22-23; 31:30; Mt 16:3-6). Ou seja, a mulher não deve buscar ser o centro das atenções e revitalizar com o Criador” (Comentário Bíblico Africano).
• Não priorizar Deus em tudo gera titânicas tragédias. Quando grandes instituições ignoram Seus princípios, os resultados são nefastos. É nítido o caos inclusive na política e na religião. • Os mais belos atrativos e meios de embelezamento não passam de máscaras frágeis que revelam ainda mais a insatisfação que reina no coração desprovido de Deus.
Precisamos atentar este ensinamento:
“Dizei firmemente: Não passarei ociosos momentos na leitura daquilo que de nenhum proveito me será e tão somente me incapacitará para ser prestativo aos outros. Dedicarei meu tempo e pensamentos, buscando habilitar-me para o serviço de Deus. Fecharei os olhos para as coisas frívolas e pecaminosas. Meus ouvidos pertencem ao Senhor, e não escutarei o sutil arrazoamento do inimigo. De maneira nenhuma minha voz se sujeitará a uma vontade que não esteja sob a influência do Espírito de Deus. Meu corpo é templo do Espírito Santo, e cada faculdade de meu ser será consagrada para atividades dignas” (Ellen G. White).
Carecemos de religiosidade sólida, verdadeira, bíblica, relevante e plena. Por que contentamos com migalhas das revelações divinas e nos satisfazemos com alcançar à superficialidade da fé, em vez de ansiar por sua profundidade?
• Se quiserdes sair da mesmice e da superfície espiritual, envolva-se diariamente com Isaías.
Da família real, esse magnífico profeta, é “dotado de uma espiritualidade profunda, bem-educado e capelão da corte de quatro reis de Judá por um período aproximadamente de cinquenta anos”. Ele, “foi talvez a figura mais monumental dos séculos intermediários da história de Israel” (Stanley A. Allisen).
No capítulo em pauta, após Isaías emitir introdução profética (v. 1), há uma ênfase no povo de Deus como proclamador da verdadeira religião (vs. 2-5). Todavia, o povo descumpriu com seus elevados propósitos, por preferir viver na lama das religiões falsas; então, o resultado era inevitavelmente assustador (vs. 6-11).
• Seria diferente hoje?
Após revelar a tentativa frustrante do povo judeu de viver conforme a expectativa divina, a profecia trata do grande dia do Senhor. Nesse dia ficará nítido que tudo o que parece seguro trará humilhação, decepção e frustração; em contrapartida Deus será glorificado, exaltado e mostrado digno de confiança (vs. 12-17). Toda idolatria será destruída, imprópria para auxiliar aos que dela dependem (vs. 18-21).
A expressão “o dia do Senhor” refere-se “ao julgamento divino dos perversos em meio ao povo do Senhor ou entre as nações. Também está ligada à ideia de salvação. Além disso, pode indicar a era messiânica, como em 10:20 [...]. No contexto do cap. 2, vários temas são entrelaçados para explicar o sentido da expressão ‘o dia do Senhor’. Trata-se de um dia de juízo contra a idolatria, o espiritualismo e o orgulho” (Bíblia Andrews).
O dia do Senhor será o grande dia da decepção aos que confiaram em...
• ...si mesmos, em suas forças, habilidades, espertezas; • ...tudo, menos em Deus; • ...religiões místicas, aparentemente mais poderosas, melhores...
Os pecadores se interessam por tudo, menos no que realmente importa. Creem em qualquer coisa boba, mas duvidam do que é verdadeiro. Abraçam conceitos falsos e insignificantes, mas rejeitam a Deus e Sua Palavra... Contudo, “Deus vai mostrar qual é Seu agir para que vivamos a vida para a qual fomos feitos” (v. 3).
“Senhor, reaviva-nos enquanto é tempo!” – Heber Toth Armí #ebiblico#rpsp#rbhw
O profeta da qual este livro recebe o título é grande visionário, culto, inteligente e consagrado. Ele oferece-nos um livro muito bem elaborado.
Isaías “é o grande profeta messiânico e príncipe dos profetas do AT. Não tem rival em esplendor de dicção, brilhantismo de símiles, versatilidade e beleza de estilo, profundidade e amplidão de visão profética. Era filho de Amoz (1.1), e tido tradicionalmente como de ascendência real – irmão do rei Amazias, neto do rei Joás” (Merril F. Unger).
Se estudarmos com afinco e mergulhados em oração a este livro profético messiânico, experimentaríamos um reavivamento pela Palavra de Deus.
Comece com entusiasmo no primeiro capítulo. O contexto “refere-se à devastação do território e ao cerco de Jerusalém no tempo de Senaquerib em 701 (cf. 36,1s; 2Rs 18,13s), ou por ocasião da guerra siro-efraimita em 735 (vf. 7,1-2 e 2Rs 16,5-9)” (Comentário da Bíblia de Jerusalém).
O povo de Deus, embora religioso, era alheio a Deus. Vivia na igreja, mas longe de Deus. Praticava rituais, mas não havia profundidade em seu relacionamento com Deus. O profeta de Deus mostra o perigo dessa religiosidade vazia, de aparência, hipócrita.
“Este capítulo descreve uma cena em um tribunal”, diz Warren W. Wiersbe. E então acrescenta:
1. Deus convocou o tribunal e declarou as acusações (vs. 2-4); 2. Deus apresentou seu caso e declarou a nação culpada (vs. 5-15); 3. Deus, porém, ofereceu aos acusados a oportunidade de se arrependerem e de serem perdoados (vs. 16-31).
A avaliação de Deus é perfeita, real. Deus não é negativista, muito menos pessimista, mas realista. Sua conclusão é exata. Consequentemente, quando Deus diz que Seu povo merece ser castigado, Ele não está exagerando, muito menos inventando.
O que fica claro para nós, é que Deus é intolerante ao envolvimento com a religião verdadeira possuindo uma espiritualidade superficial. Diante de uma religiosidade só de forma, Ele exige uma radical reforma. Ele confronta uma espiritualidade morta, porque deseja um reavivamento sobrenatural.
O anseio de Deus por arrependimento por uma vida religiosa hipócrita, vazia e superficial é visto em seu oferecimento de perdão, graça e restauração. Uma renovação do compromisso com Deus resulta em atitudes perceptíveis: Abandono daquilo que para Deus é intolerante, para abraçar ao estilo de vida que Deus preza!
Cântico dos Cânticos 8 – Comentário Pr Heber Toth Armí
Na visão do céu o casamento é uma instituição tão séria que ao Deus entregar a Moisés os Dez Mandamentos escritos por Seu próprio dedo, um deles dizia: “Não adulterarás”.
Sim, é tão sério tal assunto do ponto de vista divino, que um dos 66 livros da Bíblia foi completamente dedicado a ele em forma de música poética.
Os últimos cinco poemas dos 23 do livro estão no último capítulo, segundo Tremper Longman:
• Poema 19: Anelo amoroso (vs. 1-4); • Poema 20: Como um selo (vs. 5-7); • Poema 21: Proteger à irmã (vs. 8-10); • Poema 22: A quem pertence a vinha? (vs. 11-12); • Poema 23: Seja como uma gazela (vs. 13-14).
Esta é uma das 1005 músicas do sábio Salomão. Ela é complexa, profunda, de alta qualidade literária. Dos últimos 14 versículos do livro, destaco:
• O amor é tão bom e prazeroso que dá vontade ter conhecido o cônjuge já na infância e ter vivido muitos momentos extasiantes. • Relembrar momentos de namoro, início do romantismo, a história do casal, a espera do casamento para a intimidade sexual, é útil para nutrir o casamento. • A declaração pública do compromisso faz parte do amor verdadeiro e intenso, o qual deve ser cultivado para que seja duradouro. • Os versos 6-7 “é a representação de 1Co 13.1-8 no AT. Quatro qualidades do amor aparecem: 1) O amor faz parte do casamento, como a morte faz parte da vida; 2) o amor é intenso como a chama mais brilhante quanto a glória do Senhor; 3) o amor é insuperável e indestrutível, mesmo quando inundado por dificuldades; e 4) o amor é tão precioso que não pode ser comprado, apenas doado” (John MacArthur). • A família dos noivos é essencial para a formação do caráter do relacionamento conjugal. “Até os irmãos desempenhavam uma parte importante no namoro e casamento da irmã (Gên. 24:29, 50, 55 e 60) e na proteção da castidade (Gên. 34:6-17; II Sam. 13:20 e 32)” (Marvin Pope). • A pureza no namoro deve ser preservada no casamento (Hebreus 12:4) para que o casal viva em paz, tranquilidade e contentamento. • O amor deve ser para além da vida toda... “Eterno”... • O verdadeiro amor vem de Deus...
“Senhor, faça reavivar a chama do amor em meu coração!” – Heber Toth Armí #rpsp#ebiblico#rbhw
Cântico dos Cânticos 7 – Comentário Pr Heber Toth Armí
O Deus que celebrou o casamento do primeiro casal incentivando-o e abençoando-o para que fosse feliz, quer que sejamos felizes e abençoados com o estudo deste livro romântico, erótico e sensual.
Mais do que nunca, nós do século XXI precisamos de instruções tão elevadas como essas, pois nossa sociedade está em baixa em questões de relacionamentos conjugais.
Mesmo após a entrada do pecado que a tudo degenera, estraga e oblitera, Deus sonha que o casamento seja uma bênção, com o mesmo propósito que Ele projetou.
O poema dezessete, iniciado em 6:13 culmina em 7:10. Desta forma, temos o poema dezoito nos versículos 11 a 13, intitulado por Tremper Longman de “Te darei meus amores”.
O marido contempla a esposa, elogia seus pés, seu andar, suas pernas, seu corpo escultural, sua pele macia e sedosa, seus seios avantajados, seu pescoço, seus olhos cheios de mistérios, suas curvas, seu cabelo, seu encanto, sua beleza. Depois ele expressa:
Como você é linda! [...] Eu a desejo mais que tudo! Seu encanto é como o de uma palmeira, E seus seios são como doces cachos de tâmaras. Eu digo: “vou subir àquela palmeira! Vou acariciar seu tão aprazíveis frutos!” Oh, Sim! Seus seios São como cachos de doces frutos para mim... (vs. 1-8).
A esposa, encharcada de amor, responde apaixonadamente ao marido, falando do sabor de seus lábios, dos seus beijos, de seus desejos e após apreciarem bons momentos em meio à lugares românticos, celebrando a vida e o amor, lhe diz:
Em meio a tantos aromas e cores Que celebram a vida que exala do amor, Eu lhe segredo: tenho comigo o mais precioso fruto Que guardei só para você, amor da minha vida! (vs. 9-12).
Segundo Eugene H. Peterson, devemos entender duas coisas do livro em análise para interpretá-lo corretamente. “Primeira: o livro contém requintados poemas de amor. Segunda: os poemas são de conteúdo explicitamente sexual”.
Do capítulo supracitado, destacamos:
1. Beleza se põe na mesa – deve ser apreciada e valorizada pelo cônjuge. 2. Romantismo e prazeres sexuais no casamento são bíblicos. 3. Toda pessoa que verdadeiramente ama é romântica. 4. Quem ama se entrega plenamente. 5. Prazer sexual coloca brilho e colorido vivo na vida.